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Palavra do leitor

Vale a pena a Igreja de Células?

Deveríamos ter a coragem para efetuar a seguinte perugnta: "saímos e retornamos da igreja, por qual razão? Muito sejamos cumpridores de todo o ritualismo e a ortodoxa, anotamos as ministrações, levantamos as mãos, damos glória a Deus, reencontramos pessoas e outras situações que a própria situação oferece; mas, sem qualquer fatalismo, há a via de não sair de mais um culto. Ora, lá no fundo, não decidirmos por aguardar a eternidade, enquanto a realidade, a nossa volta, se desintegra. Talvez essas palavras, pouco ou nada incomode, se, assim for, devemos reconhecer que o nosso evangelho ainda continua pregado na cruz’’.

O tempo, cada vez mais, parece um carrasco implacável de nossas vidas. Basta atentarmos para o estado de irritabilidade de nossa geração.

Lamentavelmente, as pessoas com o propósito de atender as demandas de um sistema de trocas continuas e intensas, nem sequer mais conseguem respirar.

Nada de momentos de meditação, de ócio, de rir por rir, de permitir o escoar das lágrimas, de conceber o próximo como uma parte de nossas vidas.

Eis a realidade de uma geração fragmentada, como se tivesse em compartimentos, desintegrada e diluída no hemisfério do virtual (da internet, do facebook e por vai as debutantes da pós – modernidade).

Ora, sou contra as alterações acarretadas pela tecnologia e pelo progresso?

Obviamente, não!

Agora, em meio a esplendor de conquistas e avanços indiscutíveis proporcionados pelo ser humano, ainda nos deparamos com descomunais marcas de desigualdades sociais, humanitárias e por que não testificar espirituais.

Afinal de contas, corremos pra lá e cá em prol de paliativos que nos levem a momentos de satisfações.

Digo isso, porque a alegria, a esperança, a justiça, a paz e a felicidade parecem ser contos da carochinha.

Talvez, diante de um contexto social e histórico envolto pela perda do senso de eternidade, resta aceitar as regras do jogo e distrair a vida.

Ultimamente, enfocamos sobre a relevância da comunhão, do viver em prol do próximo, de firmar relações mútuas, de se tornar em habitação da casa do Senhor, ou seja, ser cidadão do Reino de Deus.

Valho – me das palavras do pastor luterano e professor de Harvard, Paul Tillch, a saber: ‘’ninguém consegue ser humano se não se relacionar com pessoas’’.

Sem sombra de dúvida, algo redundante; no entanto, enfrentamos uma contundente dificuldade no que toca a ouvirmos, a servirmos e a tolerarmos o próximo.

De certa maneira, somos parte de outras histórias que, invariavelmente, os problemas não são enfrentados no olho do olho, no diálogo, na remoção das poeiras de debaixo do tapete (aqui demonstra o estado de situações pendentes, não resolvidas).

Acredito, piamente, na comunhão espiritual, como o objetivo de orientar os cristãos a estabelecerem uma inter-relação de parceria, inclinados a partilhar as boas – novas de Cristo e, por fim, a participar na consolidação do discipulado, do serviço e de evangelismo.

Verdadeiramente, segundo os enredos de Thiago 05. 16, fomos chamados para o siga – me da comunhão.

Alias, a comunhão para sermos servos, andarmos pelas trilhas do bom samaritano e isto envolve decidir por um evangelho não afeito ao sucesso, aos anônimos ajuntados, aos espetáculos transitórios.

Sem hesitar, a palavra comunhão significa koinonia, união, parceria (o discipulado traz em si parceria), participação (o serviço simboliza uma postura por influenciarmos a realidade do próximo) e partilhar ou ajuda (ir as situações de flagelos).

Tudo isso, alinhado pelo Espírito Santo e alcança sua primazia nas células, porque ali, diferentemente do confluir das reuniões aos domingos, por exemplo, somos mais vulneráveis e dependentes de Cristo.

Faço tais afirmações, devido ao fato de a célula não dispor de indumentárias típicas de um culto congregacional, despida de oradores, de arranjos musicais e de orações impetuosas.

Simplesmente, um encontro face a face com seu irmão e próximo para servir, ouvir e tolerar.

Ademais, por que viver em comunhão, senão desatar as cordas e ir a direção de um estilo de vida de uns em favor dos outros, II Coríntios 13.13.
São Paulo - SP
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