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Palavra do leitor

Vaidade por vaidade: Não importa, eu a aceito!

Vaidade por vaidade: Não importa, eu a aceito!



‘’O amor nos aponta para o amanhã, agora, diante de uma geração sem a batida da esperança, como crer na sua manifestação?’’


As palavras de Salomão, conforme podemos encontrar em Eclesiastes, enfatiza a questão da vaidade, dessa agradável ilusão, ao qual nos bastamos. Por mais que muitos a consideram um malefício, algo responsável por deformar o ser humano, sem sombra de dúvida, vivemos ou não século permeado e plasmado por ela?

Evidentemente, em nossos tempos regidos pelos discursos motivacionais, substituimo- la por outros nomes, tais como auto – estima, pela auto – confiança, pela auto – segurança, pela – certeza. Não baixe a guarda, avance, progrida, participe de todo o progresso e crescimento exponencial, as oportunidades são para todos.

Cada vez mais, deparamo – nos com uma enxurrada de gurus da auto – ajuda, de discursos de superação, de uma fé mais assemelhada a levar o ser humano uma energia, dentro de si mesmo.

Nessa caminhada pelo sucesso do agora, do imediato, do já, do presente sem passado e sem futuro, as regras, os princípios, os parâmetros, os freios são submetidos a interpretações subjetivistas, sem conteúdos éticos e sem uma espiritualidade arraigada a um concreto fundamento criativo.

Por consequência, Deus não passa de uma ideia voltada a tornar as pessoas boas; a Cruz de Cristo um aceno para um processo de solidariedade e fraternidade; as boas novas servem como plataformar para a inspiração de sistemas políticos e humanistas a serem adaptados.

Nada de um enfoque a efeito de ir a direção do amanhã, de não anular os acertos, de cerrar a madre do diálogo. Eis a situação drástica de uma realidade cravada pela vaidade, pela troca de pessoas, uma vez que não aceitamos encarar os espelhos quebrados, e partirmos para outras aquisições, ou seja, tudo se resume a uma ótica de coisas e descartar.

Parto desse porto e aponto para o contexto da igreja submergida num oceano de águas obscuras de um culto a vaidade, a ilusão de ser a dona da verdade, de não levar as pessoas aos encontros e reencontros.

Quão triste perpassa ouvirmos dos púlpitos o sim como sinal impositivo de fortes e uma repulsa a chorar com os que choram, a abraçar os deserdados, a agasalhar com emoções e atos de vida a mulher abandonada, a adolescente vitimada pelas mais diversas agressões, ao homem cansado de lutar, ao idoso esquecido pela família, ao jovem contaminado pela desesperança do presente século, a família dilacerada, a uma sociedade acuada e escondida nos esconderijos das salas virtuais.

Não há degraus para serem revistos, não há lágrimas para serem enxugadas, não há afagos para serem concedidos, não há uma carta de lembrança a ser escrita, não há gente com quem compartilhar, não há Graça do Cristo Ressurrecto, do fundamento criativo, do amor que nos dimensiona um amanhã de não esconder a vida, por causa de um irreal sucesso.

Vou adiante, nunca tivemos tantas distrações e, lá no fundo, chegamos a redundante conclusão de que as boas novas nos chamada para o amor da descoberta, da reciprocidade, do ir e vir, da remoção de todas as maquiagens sentimentelizadas ou de idealismos abstratos.

Faz – se observar, enfrentamos um messias mais atrelado a essa pestilência denominada de vaidade, compromissado com o imediatismo, com a troca de vínculos e de vidas, como se, tão somente, bastássemos.

Quiçá, não seja o momento de revermos o chamado para reconhecer a salvação do ser, em Cristo Jesus, nada mais e nada menos, algo não atentado pelo jovem rico, na parábola do Carpinteiro portador de uma revolução radical e inspiradora?
São Paulo - SP
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