Palavra do leitor
- 30 de outubro de 2012
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Utopia de um "evangélico" revoltado
Enojado com toda essa pompa e glamour criados em torno do nome de Deus, gostaria de compartilhar minha revolta com respeito ao "culto show" em que se transformou o que a gente costuma chamar de "igreja evangélica".
Será que para realizar a obra de Deus precisamos de um palco para depositar músicos que tocam e fazem performances para uma platéia eletrizada erguer mãos, aplaudir e se emocionar? Será que precisamos de luzes, cores, adornos e profissionais de mídia para servir ao Senhor? Será que um orador treinado, afiado no vernáculo e hábil em citações da literatura brasileira faz tanta falta assim em nossos púlpitos? Será que precisamos de CDs, DVDs e uma série de aparatos comerciais para divulgar nossa fé? Será que precisamos de Bíblia da Mulher, do Homem, do Adolescente, da Vovó, do Bebê, etc.etc... para conhecermos mais e melhor à Deus? Será que precisamos realmente de prédios caros e aparelhados e climatizados para ministrar as reais necessidades das pessoas? Se um dos apóstolos retornasse a Terra e entrasse em uma de nossas igrejas no "ápice" do que vulgarmente chamamos de "adoração", o que diria? O que faria?
Tenho pensado muito sobre a "essência", o que seria, nos dizeres de Leonard Boff *, "o mínimo do mínimo" para que um ajuntamento pudesse ser considerado Igreja. Disse Jesus: "onde houverem dois ou mais reunidos em meu nome, ali estou eu, no meio deles". Cristo basta. E para uma "igreja" onde há tanto pecado, tanta vaidade, tanta competição, tanta inveja, hipocrisia, exibicionismo, materialismo, fanatismo e misticismo, falta Cristo. Falta a essência. Falta tudo.
Talvez nem uma nova Reforma bastaria. O que a igreja evangélica talvez esteja precisando é de uma ressurreição.
Será que para realizar a obra de Deus precisamos de um palco para depositar músicos que tocam e fazem performances para uma platéia eletrizada erguer mãos, aplaudir e se emocionar? Será que precisamos de luzes, cores, adornos e profissionais de mídia para servir ao Senhor? Será que um orador treinado, afiado no vernáculo e hábil em citações da literatura brasileira faz tanta falta assim em nossos púlpitos? Será que precisamos de CDs, DVDs e uma série de aparatos comerciais para divulgar nossa fé? Será que precisamos de Bíblia da Mulher, do Homem, do Adolescente, da Vovó, do Bebê, etc.etc... para conhecermos mais e melhor à Deus? Será que precisamos realmente de prédios caros e aparelhados e climatizados para ministrar as reais necessidades das pessoas? Se um dos apóstolos retornasse a Terra e entrasse em uma de nossas igrejas no "ápice" do que vulgarmente chamamos de "adoração", o que diria? O que faria?
Tenho pensado muito sobre a "essência", o que seria, nos dizeres de Leonard Boff *, "o mínimo do mínimo" para que um ajuntamento pudesse ser considerado Igreja. Disse Jesus: "onde houverem dois ou mais reunidos em meu nome, ali estou eu, no meio deles". Cristo basta. E para uma "igreja" onde há tanto pecado, tanta vaidade, tanta competição, tanta inveja, hipocrisia, exibicionismo, materialismo, fanatismo e misticismo, falta Cristo. Falta a essência. Falta tudo.
Talvez nem uma nova Reforma bastaria. O que a igreja evangélica talvez esteja precisando é de uma ressurreição.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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