Palavra do leitor
- 09 de novembro de 2011
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Universidade do crime
O neurobiólogo Eric Kandel esteve, há poucos dias, no Brasil para o Congresso Brasileiro de Psiquiatria, tendo concedido uma entrevista a um dos jornais brasileiros.
Entre outras coisas, disse ele: "A Psiquiatria está em crise, porque falta comprovação biológica para seus conceitos".
Vide: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd0211201101.htm
Essa não é a opinião de uma pessoa qualquer, mas de um experiente neurobiólogo, 81 anos de idade, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina de 2000; premiado por seus estudos com memória.
Dizíamos em nosso texto anterior [Hallowenn (dia das bruxas)]: "Em muitos desses delitos, os autores, pegos pela Polícia, alegam que não se lembram de tais acontecimentos, não se recordam de terem executado o crime".
O destaque que queremos dar não é para a questão da memória, mas para as conclusões a que chegam os inquéritos policiais/judiciais a respeito de crimes de grande repercussão: doença mental.
Ora, se até um cientista de sucesso, de renome internacional, premiado com uma das maiores honrarias que se pode obter, diz não poder comprovar biologicamente os seus conceitos, como profissionais de menor sapiência que, talvez, nem sejam do “ramo” [psiquiatria] podem afirmar que se trata de doença mental?
Dissemos ainda: “São apuradas as condições do delito e se constata que houve uma mudança nas feições, na fala [voz], e nos costumes do agressor, até então pessoa dócil, educada, incapaz de matar uma mosca!” (*)
As Autoridades acabam por concluir, reiteramos, “que o acusado tem problemas
‘mentais’, sendo, por isso, inimputável; aí é levado para um manicômio judicial, como acaba de acontecer com o assassino de diversas pessoas, nas quais atirou a esmo em um cinema”; alguns anos após, ele passou por novo julgamento por ter matado, recentemente, outra pessoa na prisão onde se encontrava, quando, então, foi sentenciado a ir para o referido manicômio.
As características de uma espécie de “mudança de personalidade” acima citadas (*), quando o cidadão é pacato, manso, cordial, e, de repente, assume uma postura
“animalesca” [perdoem-nos os animais] é mais aplicável à chamada “possessão demoníaca”, e como tal deve ser tratada, se de fato for.
Todavia, nem todos têm discernimento quanto aos fatos sobrenaturais, e o evento criminoso é concluído não com um “tratamento” espiritual [expulsão dos espíritos malignos], mas com uma condução para um lugar onde será aplicada uma terapia de uma ciência, que não consegue provar a si mesma, respeitado o parecer do Dr. Eric Kandel e usando as suas próprias palavras.
Uma vez liberto, o cidadão criminoso da possessão demoníaca, alguma continuidade deve haver, quanto à ação espiritual, para que se mantenha livre do ataque desses espíritos malignos.
Levá-lo para uma penitenciária, como legalmente se faz, é deixá-lo à mercê do espírito maligno que se foi, mas, depois, "voltando, e encontrando a casa limpa e arrumada, isso é o que o faz retornar ao seu antigo ‘habitat’ (Mateus 12. 43-45) com alguns outros espíritos malignos”.
O Sistema prisional brasileiro está falido, não recupera, não resgata, não regenera ninguém; pelo contrário, um réu primário [primeiro delito], caindo em uma dessas prisões superlotadas, sujas, fétidas, cumprida a sua pena, sai de lá graduado, pós-graduado no crime; torna-se uma pessoa de alta periculosidade.
Isso requer a existência de Instituições voltadas para o tratamento espiritual do cidadão recuperado [convertido a Jesus], como existe, por exemplo, atualmente, a “Missão Vida”, onde exerce seu Ministério cristão um dos escritores desta seção de leitores do Ultimato, o Missionário Alexandre Magno Aquino Duarte, instituição essa voltada para o trato, a restauração, com amor, e assistência espiritual de pessoas em situação de rua.
É uma obrigação nossa, Igreja, trabalhar com os presos, acompanhar sua trajetória dentro dos presídios, dar prosseguimento, após serem eles postos em liberdade, à assistência espiritual; acolhê-los em uma Instituição de recuperação, de regeneração, até se tornarem úteis à Sociedade, na qual devem ser reintegrados,sem preconceitos, em atividades seculares.
Entre outras coisas, disse ele: "A Psiquiatria está em crise, porque falta comprovação biológica para seus conceitos".
Vide: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd0211201101.htm
Essa não é a opinião de uma pessoa qualquer, mas de um experiente neurobiólogo, 81 anos de idade, vencedor do Prêmio Nobel de Medicina de 2000; premiado por seus estudos com memória.
Dizíamos em nosso texto anterior [Hallowenn (dia das bruxas)]: "Em muitos desses delitos, os autores, pegos pela Polícia, alegam que não se lembram de tais acontecimentos, não se recordam de terem executado o crime".
O destaque que queremos dar não é para a questão da memória, mas para as conclusões a que chegam os inquéritos policiais/judiciais a respeito de crimes de grande repercussão: doença mental.
Ora, se até um cientista de sucesso, de renome internacional, premiado com uma das maiores honrarias que se pode obter, diz não poder comprovar biologicamente os seus conceitos, como profissionais de menor sapiência que, talvez, nem sejam do “ramo” [psiquiatria] podem afirmar que se trata de doença mental?
Dissemos ainda: “São apuradas as condições do delito e se constata que houve uma mudança nas feições, na fala [voz], e nos costumes do agressor, até então pessoa dócil, educada, incapaz de matar uma mosca!” (*)
As Autoridades acabam por concluir, reiteramos, “que o acusado tem problemas
‘mentais’, sendo, por isso, inimputável; aí é levado para um manicômio judicial, como acaba de acontecer com o assassino de diversas pessoas, nas quais atirou a esmo em um cinema”; alguns anos após, ele passou por novo julgamento por ter matado, recentemente, outra pessoa na prisão onde se encontrava, quando, então, foi sentenciado a ir para o referido manicômio.
As características de uma espécie de “mudança de personalidade” acima citadas (*), quando o cidadão é pacato, manso, cordial, e, de repente, assume uma postura
“animalesca” [perdoem-nos os animais] é mais aplicável à chamada “possessão demoníaca”, e como tal deve ser tratada, se de fato for.
Todavia, nem todos têm discernimento quanto aos fatos sobrenaturais, e o evento criminoso é concluído não com um “tratamento” espiritual [expulsão dos espíritos malignos], mas com uma condução para um lugar onde será aplicada uma terapia de uma ciência, que não consegue provar a si mesma, respeitado o parecer do Dr. Eric Kandel e usando as suas próprias palavras.
Uma vez liberto, o cidadão criminoso da possessão demoníaca, alguma continuidade deve haver, quanto à ação espiritual, para que se mantenha livre do ataque desses espíritos malignos.
Levá-lo para uma penitenciária, como legalmente se faz, é deixá-lo à mercê do espírito maligno que se foi, mas, depois, "voltando, e encontrando a casa limpa e arrumada, isso é o que o faz retornar ao seu antigo ‘habitat’ (Mateus 12. 43-45) com alguns outros espíritos malignos”.
O Sistema prisional brasileiro está falido, não recupera, não resgata, não regenera ninguém; pelo contrário, um réu primário [primeiro delito], caindo em uma dessas prisões superlotadas, sujas, fétidas, cumprida a sua pena, sai de lá graduado, pós-graduado no crime; torna-se uma pessoa de alta periculosidade.
Isso requer a existência de Instituições voltadas para o tratamento espiritual do cidadão recuperado [convertido a Jesus], como existe, por exemplo, atualmente, a “Missão Vida”, onde exerce seu Ministério cristão um dos escritores desta seção de leitores do Ultimato, o Missionário Alexandre Magno Aquino Duarte, instituição essa voltada para o trato, a restauração, com amor, e assistência espiritual de pessoas em situação de rua.
É uma obrigação nossa, Igreja, trabalhar com os presos, acompanhar sua trajetória dentro dos presídios, dar prosseguimento, após serem eles postos em liberdade, à assistência espiritual; acolhê-los em uma Instituição de recuperação, de regeneração, até se tornarem úteis à Sociedade, na qual devem ser reintegrados,sem preconceitos, em atividades seculares.
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