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Palavra do leitor

UNÇÃO [capacitação] para não cair!

Testemunhando episódios de 46 anos de trabalho na vida secular. Em 03-01-19, se ainda estivesse trabalhando, eu completaria 61 anos no mesmo banco, cuja carreira foi árdua, mas de muitas vitórias.

Fui admitido, com 16 anos como contínuo, que estava sujeito aos serviços mais pesados: varrer, encerar, lavar banheiro, entregar cartas na rua, servir cafezinho etc.

Sem querer vangloriar-me, devo contar algumas histórias pelas quais passei em toda a minha vida profissional, de 46 anos, cujos 44 anos finais se deram no Banco da Lavoura, que, depois com nova razão social [final dos anos 60], Banco Real, mudou a Sede de Belo Horizonte para São Paulo.

Foram experiências fortes, que me marcaram profundamente, pois senti a mão de Deus me ungindo [capacitando] para afastar-me de me valer da "posição", do "poder" do "status" para levar vantagem pessoal.

O Contador da Agência de Juiz de Fora, daquela época, alguns meses depois foi promovido a gerente de outra unidade; ficou sem aparecer uns 7 anos, mas quando nos visitou cumprimentou um a um os amigos que deixara em JF.

Depois, andando rapidamente de um lado para outro, olhava muito para a minha mesa, que fora dele, parecia meio nervoso; parou, em outra mesa, e perguntou a um funcionário: "Quem é o Contador hoje?", e o colega disse: "o Edmar", e ele assustado exclamou: "o menino!" e foi me cumprimentar pelo êxito em tão curto espaço de tempo!

Vários anos depois [1986], em SP, após eu ter sido o Contador Geral do Banco Real, fui designado Coordenador Geral da área de Inspeções; o assistente, encarregado de programar inspeções, veio à minha mesa e submeteu à minha aprovação uns 8 nomes de inspetores que deveriam ir inspecionar as agências dos Estados Unidos [Washington, New York, Miami, Los Angeles, Boston e Chicago]; eu disse que estava correto nas indicações feitas, pois eram bons profissionais – notei que ele ficou meio confuso, parado na minha mesa, sem saber o que dizer.

Pouco tempo depois foi ele promovido a Assistente de Diretor Regional, aliás, com muito mérito; uma vez, em que ele esteve em SP, passou na Inspetoria para rever os colegas e assentou-se junto à minha mesa e disse: "Tenho apanhado muito, mas estou aprendendo bastante, e o que mais me ajudou foram as suas atitudes; o senhor se lembra, em 1986, quando aprovamos a equipe que iria aos EUA?" e acrescentou com lágrimas nos olhos: "depois que o senhor aprovou a lista dos que viajariam, eu fiquei à sua frente, sem dizer nada, surpreso, pois os seus antecessores, sempre, mandavam acrescentar os nomes deles, e o senhor não fez isso!"

Retornando a 1973, meu primeiro ano em SP, como Supervisor Geral dos Fundos de Investimentos [hoje "Asset Management"], uma funcionária que, "diziam", frequentava bordeis, resolveu pedir demissão; entrou em minha sala, em lágrimas, e disse: "Vim me despedir do senhor, mas acima de tudo, venho agradecer-lhe, pois o senhor foi o único chefe, em minha vida, que me respeitou, que nunca se dirigiu a mim com ‘segundas intenções’" (sic).

O penúltimo filho de Jacó, que foi vendido pelos irmãos para ser escravo no Egito, trabalhava como mordomo, na casa de Potifar, comandante da guarda de Faraó, cuja esposa sempre o assediava, E ELE RESISTIA; aliás, a Palavra de Deus nos ensina "RESISTI AO DIABO E ELE FUGIRÁ DE VÓS" (Tiago 4. 7).

Em um dia, quando não havia ninguém na casa, a esposa de Potifar pegou José pelas vestes dizendo que ele teria que se deitar com ela (Gênesis 39. 12), e ele FUGIU deixando as vestes [túnicas] nas mãos dela; ela se aproveitou da situação e denunciou-o por "ASSÉDIO"; José foi preso por ordem de Potifar.

E agora José?

Eu me lembrei da história dele pois passei por situação semelhante, abaixo narrada.

A Palavra de Deus não esconde os malfeitos dos homens de Deus; por isso, entendo, é que também nós não devemos esconder nossos atos nobres e nem os menos nobres; temos que ser um livro aberto [cartas de Cristo – II Coríntios 3. 2-3] para que todos saibam que seguimos o Senhor Jesus, e O queiram seguir também.

Assim, vou contar mais uma história que quase me envolveu: em 1978 era eu Contador Geral do Banco, e diziam que uma das funcionárias queria "sair comigo" [naquele tempo era "sair"- hoje é "ficar"], e eu ignorava; ela se casou e saiu do emprego.

Tempos depois me ligou, chorando, que o casamento não dera certo, estava separada, e pediu para eu ir lá, na casa dela; respondi-lhe: "vou falar com minha esposa para marcarmos uma visita a você"; ela desligou de imediato [bruscamente], e nunca mais ouvi falar dela.

A Palavra de Deus afirma: "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, FIDELIDADE, mansidão, DOMÍNIO PRÓPRIO" (Gálatas 5. 22-23).

Tenho, sobretudo, como lemas da minha vida: "verdade", "fidelidade", "domínio próprio", pois a promessa de Deus é: "Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida" (Apocalipse 2. 10).

Mesmo que zombem, devemos SEMPRE ser testemunhas do Senhor Jesus!

Pense nisto!
São Paulo - SP
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