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Palavra do leitor

Uma volta à cruz (Parte I)

Me preocupo com o rumo que tem sido dado ao Cristianismo no mundo atual. Vemos um quadro de uma Europa secularizada, onde Deus e o mundo espiritual estão ficando em último plano. Outros países estão completamente tomados pelo Islamismo de Mohammad, religião que age estrategicamente para se espalhar por todo o mundo.

Enquanto isso, a igreja Evangélica nas Américas tem até crescido. Mas em um tempo onde o capitalismo e o individualismo impera, a mensagem pregada tem sido outra, e não aquela mensagem, que mesmo tendo sido pregada em meio à perseguições, produziu o crescimento explosivo da igreja nos primeiros séculos.

No terceiro século, o mundo foi alvo do processo de “cristianização” impetrado por Teodósio, e a evangelização foi posta de lado. A tática do imperador foi colocar o Cristianismo como religião oficial, e as pessoas eram induzidas a se batizarem e serem chamadas cristãs, mas não tinham os fundamentos e os princípios da Fé Cristã.

Hoje está acontecendo algo parecido com a igreja Cristã, mas a prática usada é diferente. No intuito de atrair multidões, a religião busca agradar o homem como indivíduo, prega-se,aquilo que o povo quer ouvir, e propõe-se soluções, para que o indivíduo saiba viver no mundo globalizado e competitivo da atualidade, e assim encontre a sua realização pessoal e material.

Estamos correndo o risco de banalizar o evangelho, e de minimizar aquilo que Deus é capaz de fazer por nós, e em nós. Falamos de alguém se tornar um cristão, como se isso fosse nada mais que virar a página, e fazer alguns pequenos ajustes em uma vida secular diferente. Como resultado, temos visto “conversões em massa”, e nas estatísticas a igreja tem crescido, mas eu pergunto: qual é a qualidade? O quanto esse crescimento tem sido verdadeiro, eficaz, duradouro, saudável e genuíno? É crescimento ou inchaço? A minha oração é para que a humanidade realmente possa conhecer à Cristo, e o poder da sua ressurreição.

“Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte...”
FP 3:10

Me surpreendi quando constatei, que muitas igrejas na sua busca para crescer em números (membros, dízimos e ofertas), não dão base bíblica , princípios, fundamentos aos seus membros. Alguns, chegam ao absurdo: conseguem dissociar as verdades bíblicas do cotidiano humano a tal ponto, que os membros chegam à desconhecer assuntos como: regeneração, novo nascimento, ou ainda o assunto central do Evangelho: o plano salvívico de Jesus para a humanidade. São pessoas que enxergam a igreja e o evangelho de Jesus Cristo, apenas como uma maneira de“prosperar” materialmente, e de aliviar o stress ocasionado por dias tão difíceis de insegurança, e violência.

Algumas igrejas, até motivam as pessoas a ingressarem no ministério, o que é bom, mas deixa de ser bom, quando deixam de investir em treinamento ou ensinamento bíblico, quando não preparam os obreiros adequadamente, na oração e na Palavra, e principalmente, quando não dão valor à avaliação de caráter que é tão importante, necessária e imprescindível na verificação e constatação do novo nascimento. Isso resulta em ministros despreparados, que podem vir à ser péssimos exemplos, e também motivo de escândalos que fragilizam o corpo de Cristo, podendo provocar a queda dos mais fracos. Pregadores despreparados, vão pregar apenas dogmas, doutrinas denominacionais, ou chavões evangelísticos que ouviu de alguém. É muita “comida requentada”, e pouca Palavra de Deus.

O Senhor Jesus tem sido diminuído. Estamos muito preocupados com a quantidade de membros, dízimos, ofertas, carro, cura, casas, entre tantas outras preocupações com o material.

Infelizmente, o Evangelho está sendo transformado por alguns, em estratégia de barganha. Dessa forma a igreja continua formando crentes, mas crentes mesquinhos, que não conseguem entender que “Reino de Deus” não é somente ir à Igreja para receber prosperidade, “venha à mim, e ao vosso reino nada”, mas é ajudar o pobre, o órfão, a viúva, o missionário, é investir para que o Evangelho do Reino seja pregado em toda a terra. A igreja que não pratica as boas obras será a igreja do Anticristo, uma igreja que se adapta.

Esse evangelho mesquinho, menospreza os muitos mártires que pagaram com a própria vida, para que a verdadeira Palavra chegasse hoje até os nossos ouvidos, até as nossas vidas. Mártires como Tiago, como os apóstolos Pedro, Paulo e tantos outros.
Fico a imaginar a cena, quando no 3º século, Perpétua, uma mulher de 22 anos e mãe de uma criança pequena, em meio à uma arena repleta de pessoas estava já muito ferida pelos ataques de feras, mas, mesmo estando fraca, continuava professando a sua fé em Jesus O Salvador.

Ela demonstrou muita fé, pois as próprias pessoas que a assistiam em sua tortura, estavam aterrorizadas com o que estavam fazendo com ela. As pessoas gritavam para que os soldados tivessem misericórdia: “chega! chega!".
Osasco - SP
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