Palavra do leitor
- 18 de janeiro de 2010
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Uma verdade inconveniente
No inicio ele parecia tão santo, perfeito, tão próximo de Deus. Parecia o "super-homem" de tão poderoso. Possuía uma visão além do alcance. Enxergava coisas que ninguém mais era capaz de enxergar. Suas orações pareciam verdadeiras poesias. Tão fortes, que eram capazes de mover até os céus dos céus!
Foi quando comecei a freqüentar seu gabinete e lhe contei todos os meus segredos. Então tudo mudou. Quando me dei conta, estava nu, despido! Completamente a mercê daquele anão que se fantasiava de gigante. Agora aquele homem gentil e cordial no púlpito transformou-se num "Gremlin" dominador. Seus tentáculos pareciam não ter fim. Quando perguntei o porquê disso ou daquilo – É a vontade do senhor! Dizia ele! –Tentei resistir, mais era mais forte do que eu. Ele me agrediu. Chamou-me de feiticeiro, rebelde. Repetia sempre que rebelião é como pecado de feitiçaria e a obstinação é como a idolatria! Obrigando-me fazer coisas que eu não queria. Se não me submetesse a sua cobertura espiritual, jurou que meu destino era o lago de fogo, o exílio!
Tudo piorou quando resolvi compartilhar as minhas dores, abrir o meu coração. Como um condenado procurei socorro, mais ninguém podia me ajudar. As lagrimas e os gritos de desespero denunciavam que eu não era a primeira vitima do anão. Que muitos ali estavam calados por medo ou pura conveniência. Fui enxotado, exorcizado para fora da igreja como se fosse um demônio. Afinal como poderia tocar num ungido do senhor?
Meus irmãos trataram-me como alguém com alguma doença contagiosa. – lá vai o rebelde! – quem ele pensar que é? Apontavam eles! Soube de alguns que até riscaram o meu nome do livro da vida.
Hoje caminho só. Perco o meu tempo ajudando o cego a atravessar a rua, distribuindo sopa a moradores de rua, escutando minha esposa, visitando amigos de infância, assistindo ao nascer do sol e sempre que posso estou na campainha de gente de má fama que adora escutar histórias de meu amigo chamado Jesus. É claro que adquirir fobia de reuniões, lugares bem iluminados cheios cadeiras, de santos. E onde se vende o evangelho a preço de bilhete de loteria.
Pois aprendi que crescer leva tempo. Que ser igreja não é um lugar mais sim um modo de viver. Que não se produz crentes em series como se fossem automóveis. E que encontros de fins de semana, não mudam uma vida inteira. Aprendi que não preciso de oráculos para ouvir a Deus. Que minha salvação e relação com Deus não está baseada naquilo que eu faça, mas naquilo que ele fez para me salvar. Aprendi que mesmo que o inferno se levante contra mim, Nele e somente Nele confiarei!
Obs: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança tenha fé em Deus e coloque o pé na estrada!
Maranata!!
Foi quando comecei a freqüentar seu gabinete e lhe contei todos os meus segredos. Então tudo mudou. Quando me dei conta, estava nu, despido! Completamente a mercê daquele anão que se fantasiava de gigante. Agora aquele homem gentil e cordial no púlpito transformou-se num "Gremlin" dominador. Seus tentáculos pareciam não ter fim. Quando perguntei o porquê disso ou daquilo – É a vontade do senhor! Dizia ele! –Tentei resistir, mais era mais forte do que eu. Ele me agrediu. Chamou-me de feiticeiro, rebelde. Repetia sempre que rebelião é como pecado de feitiçaria e a obstinação é como a idolatria! Obrigando-me fazer coisas que eu não queria. Se não me submetesse a sua cobertura espiritual, jurou que meu destino era o lago de fogo, o exílio!
Tudo piorou quando resolvi compartilhar as minhas dores, abrir o meu coração. Como um condenado procurei socorro, mais ninguém podia me ajudar. As lagrimas e os gritos de desespero denunciavam que eu não era a primeira vitima do anão. Que muitos ali estavam calados por medo ou pura conveniência. Fui enxotado, exorcizado para fora da igreja como se fosse um demônio. Afinal como poderia tocar num ungido do senhor?
Meus irmãos trataram-me como alguém com alguma doença contagiosa. – lá vai o rebelde! – quem ele pensar que é? Apontavam eles! Soube de alguns que até riscaram o meu nome do livro da vida.
Hoje caminho só. Perco o meu tempo ajudando o cego a atravessar a rua, distribuindo sopa a moradores de rua, escutando minha esposa, visitando amigos de infância, assistindo ao nascer do sol e sempre que posso estou na campainha de gente de má fama que adora escutar histórias de meu amigo chamado Jesus. É claro que adquirir fobia de reuniões, lugares bem iluminados cheios cadeiras, de santos. E onde se vende o evangelho a preço de bilhete de loteria.
Pois aprendi que crescer leva tempo. Que ser igreja não é um lugar mais sim um modo de viver. Que não se produz crentes em series como se fossem automóveis. E que encontros de fins de semana, não mudam uma vida inteira. Aprendi que não preciso de oráculos para ouvir a Deus. Que minha salvação e relação com Deus não está baseada naquilo que eu faça, mas naquilo que ele fez para me salvar. Aprendi que mesmo que o inferno se levante contra mim, Nele e somente Nele confiarei!
Obs: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança tenha fé em Deus e coloque o pé na estrada!
Maranata!!
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