Palavra do leitor
- 23 de agosto de 2010
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Uma projeção da rota humanidade
Estamos vivendo tempos de espera, onde aguardamos alterações de ordem global, mudanças estruturais, funcionais, aguardamos olhando a cada chuva e a cada verão forte o tão falado Aquecimento Global. O mundo está em pessimismo e já vive esta desordem. Muitos vêem na crítica ecológica o final da passagem humana pela Terra, assistem um "nada muda" em termos de resposta à crise, vêem um rumo sem saída e sem volta. É só esperar acabar... E de fato, do jeito que as coisas andam, se eu não estivesse atrás da cruz eu mesmo, ainda que com o conhecimento de que há perspectivas de possibilidade de mudança através das novas idéias aliadas às tecnologias, eu possivelmente apenas sentiria o pesar pelo ser humano.
Experiências tecnológicas de alto risco, instabilidade do oriente médio, terrorismo, crises finaceiras, epidemias (sendo relativamente em curtos períodos de tempo entre uma e outra: Vaca louca, Gripe Aviária, SARS, Gripe H1N1), extinção de seres vivos, e desestabilização de serviços ecossistêmicos, poluição, engenharias irresponsáveis inclusive geneticamente, o poder crescente nas mãos de poucos cada vez maior (haja visto a própria engenharia genética a serviço de empresas, nações se armando, 1/6 da humanidade consumindo 78% dos recursos naturais, os ricos ficando mais ricos, desigualdade social etc) são exemplos claros. É evidente que tudo isso através da ação humana. A própria cultura popular herética e ímpia se assusta e se escandaliza com tudo isso.
De tempos em tempos conta-se e escolhem supostas datas para o término do homem no planeta, sendo a mais recente a falácia "2012". Mas sabemos baseados nos relatos de sociedades que ruiram (o povo rapanui da Ilha de Páscoa, os Maias etc) e sumiram da terra, que povos e culturas se extinguiram por chegarem a um limite sem retorno em que um abismo levou a outro e não conseguiram voltar, como num jogo de "Cai não Cai"(aquele das bolas de gude sustentadas por varetas). Mas no rumo da humanidade está um ponto ainda não re-conhecido e não considerado... o ponto de transformação, o fator cruz, o evento a.C/d.C, Jesus Cristo! A fé cristã, em sua definição é essencialmente otimista por natureza, uma vez que considera a fé como que sendo "a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem" (Hb 11.1). A esperança cristã é marcada pelo fato de que Jesus mostra ao homem o homem (o homem a si mesmo), e o homem que Deus quer, através do Deus que o homem precisa, no Deus que quer e salva o homem, e assim, por meio disso, restaura a criação em sua totalidade, e o cosmos todo. Nele há a salvação da vida: a existência, o eu, o eco, o cosmos.
Paulo, em sua carta aos Romanos (no capítulo 8) fala de expectativa para o futuro. Nesse momento de hoje o mundo está esperando um futuro duvidoso. Mas a expectativa de Paulo é esperançosa e animadora, assim como o Apocalipse de João (capítulos 21-22) fala desta mesma expectativa esperançosa e gratuita, numa condição de vida nova. A ressurreição de Jesus é um evento pleno, unificando o passado, presente e o futuro em relação ao mundo, nós e Deus. No evangelho está o anúncio de uma novidade de vida, e toda novidade
que é boa traz esperança, uma mudança, uma ruptura no sistema, uma quebra de paradigmas. É interessante rever no evangelho de Mateus, onde Jesus diz aos seus discípulos como ele voltará triunfantemente. A respeito destas nossas expectativas chega a ser categoricamente irônico o fato de Jesus vir descendo dos céus, descendo das nuvens, num mundo de Mudanças Climáticas! Vejam que ele vem com as nuvens, e o que são nuvens senão fenômenos da interação do clima? Num mundo que espera do céu excesso de calor, fenômenos de seca, violentas tempestades e furacões, bem como a mudança de clima deslocando populações, economias, culturas e demais espécies de seres vivos, e podendo gerar guerras e conflitos políticos, econômicos, sociais e ambientais, eis que vem o Filho do homem.
"e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória". Mateus 24:29-35.
“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o
traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.
Certamente. Amém.” Apocalipse 1.7
Esperando por ele que vem das nuvens,
escrevendo e falando dele, para ele e por ele,
Hosana nas maiores alturas! Amém!!!
Biólogo educador ambiental
Experiências tecnológicas de alto risco, instabilidade do oriente médio, terrorismo, crises finaceiras, epidemias (sendo relativamente em curtos períodos de tempo entre uma e outra: Vaca louca, Gripe Aviária, SARS, Gripe H1N1), extinção de seres vivos, e desestabilização de serviços ecossistêmicos, poluição, engenharias irresponsáveis inclusive geneticamente, o poder crescente nas mãos de poucos cada vez maior (haja visto a própria engenharia genética a serviço de empresas, nações se armando, 1/6 da humanidade consumindo 78% dos recursos naturais, os ricos ficando mais ricos, desigualdade social etc) são exemplos claros. É evidente que tudo isso através da ação humana. A própria cultura popular herética e ímpia se assusta e se escandaliza com tudo isso.
De tempos em tempos conta-se e escolhem supostas datas para o término do homem no planeta, sendo a mais recente a falácia "2012". Mas sabemos baseados nos relatos de sociedades que ruiram (o povo rapanui da Ilha de Páscoa, os Maias etc) e sumiram da terra, que povos e culturas se extinguiram por chegarem a um limite sem retorno em que um abismo levou a outro e não conseguiram voltar, como num jogo de "Cai não Cai"(aquele das bolas de gude sustentadas por varetas). Mas no rumo da humanidade está um ponto ainda não re-conhecido e não considerado... o ponto de transformação, o fator cruz, o evento a.C/d.C, Jesus Cristo! A fé cristã, em sua definição é essencialmente otimista por natureza, uma vez que considera a fé como que sendo "a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem" (Hb 11.1). A esperança cristã é marcada pelo fato de que Jesus mostra ao homem o homem (o homem a si mesmo), e o homem que Deus quer, através do Deus que o homem precisa, no Deus que quer e salva o homem, e assim, por meio disso, restaura a criação em sua totalidade, e o cosmos todo. Nele há a salvação da vida: a existência, o eu, o eco, o cosmos.
Paulo, em sua carta aos Romanos (no capítulo 8) fala de expectativa para o futuro. Nesse momento de hoje o mundo está esperando um futuro duvidoso. Mas a expectativa de Paulo é esperançosa e animadora, assim como o Apocalipse de João (capítulos 21-22) fala desta mesma expectativa esperançosa e gratuita, numa condição de vida nova. A ressurreição de Jesus é um evento pleno, unificando o passado, presente e o futuro em relação ao mundo, nós e Deus. No evangelho está o anúncio de uma novidade de vida, e toda novidade
que é boa traz esperança, uma mudança, uma ruptura no sistema, uma quebra de paradigmas. É interessante rever no evangelho de Mateus, onde Jesus diz aos seus discípulos como ele voltará triunfantemente. A respeito destas nossas expectativas chega a ser categoricamente irônico o fato de Jesus vir descendo dos céus, descendo das nuvens, num mundo de Mudanças Climáticas! Vejam que ele vem com as nuvens, e o que são nuvens senão fenômenos da interação do clima? Num mundo que espera do céu excesso de calor, fenômenos de seca, violentas tempestades e furacões, bem como a mudança de clima deslocando populações, economias, culturas e demais espécies de seres vivos, e podendo gerar guerras e conflitos políticos, econômicos, sociais e ambientais, eis que vem o Filho do homem.
"e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória". Mateus 24:29-35.
“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o
traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.
Certamente. Amém.” Apocalipse 1.7
Esperando por ele que vem das nuvens,
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Biólogo educador ambiental
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