Palavra do leitor
02 de março de 2025
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Uma oficina e suas ferramentas
Há ferramentas nas oficinas, trabalhei em uma delas, foi meu primeiro emprego, aos 14 anos; a finalidade, sabiamente escolhida por meus pais, era me manter sem roer as unhas, com as mãos na graxa e no óleo o dia todo; não adiantou, pois havia o "Sapólio Radium", que, com uma boa esfregada, deixava as unhas limpinhas para o terrível vício, que só abandonei já adulto.
Minha remuneração era de 300 cruzeiros, quando o salário mínimo era de 3.300 para maiores de 18 anos, e 1.650 para menores de idade, cujo trabalho era permitido; ainda devo ter a Carteira Profissional "de Menor de Idade" [daí dizerem "sou dimenor"].
Era baixo o salário, mas suficiente para o pagamento da mensalidade do colégio no qual eu cursava o "Ginasial" [atual Ensino Fundamental], nada sobrando sequer para pagar a entrada do cinema ou quaisquer outras pequenas necessidades; todavia, eu me considerava feliz, satisfeito, jamais ousava murmurar.
Sobre o "murmurar" havia um interessante personagem nos desenhos infantis, que estava sempre se queixando da vida, a hiena Hardy; ao contrário, o leão Lippy era a expressão do otimismo – Hardy vivia a reclamar: "Oh céus, oh vida, oh azar, isso não vai dar certo"; era uma figura mal-humorada, pessimista, melancólica, queixosa.
Em recente "Live de Oração", um Pastor disse, em outras palavras, que "a murmuração é uma ferramenta da oficina maligna"; sobre esse péssimo hábito dos murmúrios, das queixas, das reclamações, a Palavra de Deus nos agracia com alguns textos que me levam a concordar com ele:
• "Fazei tudo sem murmurações nem contendas; para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo" (Filipenses 2. 14-15).
• "Também desprezaram a terra aprazível e não deram crédito à sua palavra; antes, murmuraram em suas tendas e não acudiram a voz do SENHOR. Então, lhes jurou, de mão erguida, que os havia de arrasar no deserto; e também derribaria entre as nações a sua descendência e os dispersaria por outras terras" (Sl 106. 24-27).
• "Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão porque ficaram prostrados no deserto. Ora, estas cousas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as cousas más, como eles cobiçaram" (1Co 10. 5-6).
Os dois últimos textos se referem ao povo de Israel, que peregrinou no deserto por 40 anos por murmurar constantemente, o que levou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o nosso Deus, que é Fiel e Justo, a não permitir que adentrassem à Terra Prometida, à terra "que mana leite e mel" (Êx 33. 3); sobre essa questão, a Escritura Sagrada é bem clara ao dizer que isso deve servir de exemplo para nós.
Já o primeiro texto nos proporciona a revelação de que se não formos "reclamões" nos tornaremos "irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandecemos como luzeiros no mundo"; que bênção a promessa de Deus para nós, ainda hoje.
Podemos dar mais um passo em direção à recomendação de sermos sempre gratos, independente das circunstâncias:
"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Tessalonicenses 5.18).
Reitero o que sempre tenho dito: "tudo é tudo", quer sejam os momentos bons, quer os desconfortáveis, pois temos um Deus que não se agrada com murmurações.
• "Regozijai-vos sempre" (I Tessalonicenses 5. 16).
• "Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo: alegrai-vos" (Filipenses 4. 4).
• "Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?" (Hebreus 13. 5-6).
"De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei" – promessa do meu Deus; Deus Único, Eterno, Verdadeiro; promessa que vem edificando a minha vida desde a adolescência e me seguirá para todo o sempre.
"Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre" (Salmos 23.6).
O antônimo de murmuração, o "contrário" do "Oh vida, por que eu?" é o louvor – Deus não habita no murmúrio, mas nos louvores:
• "Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel" (Salmos 22.3).
• "Louvai ao Senhor. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder.
Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza. Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa. Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos. Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes. Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Aleluia" (Salmos 150).
"Tudo o que é puro, de boa fama ocupe o pensamento" (Filipenses 4.8).
Minha remuneração era de 300 cruzeiros, quando o salário mínimo era de 3.300 para maiores de 18 anos, e 1.650 para menores de idade, cujo trabalho era permitido; ainda devo ter a Carteira Profissional "de Menor de Idade" [daí dizerem "sou dimenor"].
Era baixo o salário, mas suficiente para o pagamento da mensalidade do colégio no qual eu cursava o "Ginasial" [atual Ensino Fundamental], nada sobrando sequer para pagar a entrada do cinema ou quaisquer outras pequenas necessidades; todavia, eu me considerava feliz, satisfeito, jamais ousava murmurar.
Sobre o "murmurar" havia um interessante personagem nos desenhos infantis, que estava sempre se queixando da vida, a hiena Hardy; ao contrário, o leão Lippy era a expressão do otimismo – Hardy vivia a reclamar: "Oh céus, oh vida, oh azar, isso não vai dar certo"; era uma figura mal-humorada, pessimista, melancólica, queixosa.
Em recente "Live de Oração", um Pastor disse, em outras palavras, que "a murmuração é uma ferramenta da oficina maligna"; sobre esse péssimo hábito dos murmúrios, das queixas, das reclamações, a Palavra de Deus nos agracia com alguns textos que me levam a concordar com ele:
• "Fazei tudo sem murmurações nem contendas; para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo" (Filipenses 2. 14-15).
• "Também desprezaram a terra aprazível e não deram crédito à sua palavra; antes, murmuraram em suas tendas e não acudiram a voz do SENHOR. Então, lhes jurou, de mão erguida, que os havia de arrasar no deserto; e também derribaria entre as nações a sua descendência e os dispersaria por outras terras" (Sl 106. 24-27).
• "Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão porque ficaram prostrados no deserto. Ora, estas cousas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as cousas más, como eles cobiçaram" (1Co 10. 5-6).
Os dois últimos textos se referem ao povo de Israel, que peregrinou no deserto por 40 anos por murmurar constantemente, o que levou o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o nosso Deus, que é Fiel e Justo, a não permitir que adentrassem à Terra Prometida, à terra "que mana leite e mel" (Êx 33. 3); sobre essa questão, a Escritura Sagrada é bem clara ao dizer que isso deve servir de exemplo para nós.
Já o primeiro texto nos proporciona a revelação de que se não formos "reclamões" nos tornaremos "irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandecemos como luzeiros no mundo"; que bênção a promessa de Deus para nós, ainda hoje.
Podemos dar mais um passo em direção à recomendação de sermos sempre gratos, independente das circunstâncias:
"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Tessalonicenses 5.18).
Reitero o que sempre tenho dito: "tudo é tudo", quer sejam os momentos bons, quer os desconfortáveis, pois temos um Deus que não se agrada com murmurações.
• "Regozijai-vos sempre" (I Tessalonicenses 5. 16).
• "Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo: alegrai-vos" (Filipenses 4. 4).
• "Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?" (Hebreus 13. 5-6).
"De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei" – promessa do meu Deus; Deus Único, Eterno, Verdadeiro; promessa que vem edificando a minha vida desde a adolescência e me seguirá para todo o sempre.
"Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre" (Salmos 23.6).
O antônimo de murmuração, o "contrário" do "Oh vida, por que eu?" é o louvor – Deus não habita no murmúrio, mas nos louvores:
• "Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel" (Salmos 22.3).
• "Louvai ao Senhor. Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento do seu poder.
Louvai-o pelos seus atos poderosos; louvai-o conforme a excelência da sua grandeza. Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa. Louvai-o com o tamborim e a dança, louvai-o com instrumentos de cordas e com órgãos. Louvai-o com os címbalos sonoros; louvai-o com címbalos altissonantes. Tudo quanto tem fôlego louve ao Senhor. Aleluia" (Salmos 150).
"Tudo o que é puro, de boa fama ocupe o pensamento" (Filipenses 4.8).
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