Palavra do leitor
- 25 de março de 2022
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Uma narrativa de vida
Estatísticas recentes dizem que na Alemanha o número de cristãos ligados a uma igreja caiu para abaixo da linha dos 50% da população.
Será que deixamos de ser uma país majoritariamente cristão?
Será que o cristianismo na Alemanha, na Europa, está morto? Que tristeza, que lástima, logo o berço da reforma...
Quando Jairo saiu à procura de Jesus, sua filha estava morrendo.
Havia um grande barulho e choro em sua casa.
O choro é universal. Todos lamentam tudo. Já nascemos chorando. Chorar é humano, é verdade, todavia existe um choro que vai além da conta. É mais que um lamento, é uma murmuração sem fim.
Colocamos a tragédia no centro de nossa existência. Todo o foco se volta para o fracasso, para nossa dor, para nossa fragilidade, para a fatalidade da morte. "Somos as grandes vítimas de um sistema cruel, de um destino inclemente. Não há escapatória. Só nos resta a autocomiseração, a autopiedade, o chororô."
Mas existe um "porém" nessa história. Jesus chega. E Ele diz: Parem de chorar!
Jesus não é pessimista. Ele não pinta um quadro com cores mais escuras do que já são. Pelo contrário, Ele é bem otimista: A menina não está morta, ela dorme.
Jesus não nega a realidade. Ele não afirma que a menina está viva. Não. Ele busca uma espécie de meio termo: a dormência, um tipo de coma. O mesmo otimismo Ele emprega na passagem da morte de seu amigo Lázaro. Ele diz que Lázaro está dormindo. Mas depois diz claramente que ele estava morto.
A narrativa de Jesus é de esperança: Ela dorme. Quantas coisas há em nossas vidas que consideramos como mortas... um país, um sonho, uma amizade, um chamado, um ministério, um relacionamento, a vida devocional, profissional, conjugal... "estão mortos". E ficamos choramingando a dor... Mas Jesus afirma: não, ela não está morta, mas dorme.
Quem conhece a situação, os fatos, pode rir e debochar da fé de Jesus e de Jairo. "Não se iludam! Não incomodem mais o mestre! Que piada! Um bando de lunáticos e fanáticos que se auto enganam crendo em contos da carochinha". "A religião é o ópio! Acordem para a realidade! Não se alienem!"
Mas Jesus permanece irredutível em seu propósito. Ele não apaga o pavio que fumega. Não esmaga a cana quebrantada.
Jesus se aproxima da menina e diz: Talita cumi – menina levante-se!
Jesus pode nos dizer isso, hoje, pois Ele é a ressurreição e vida.
Aquele seu sonho não morreu, ele dorme. Aquela sua amizade e relacionamento não morreu, mas dorme. Aquele seu chamado e ministério não morreu, mas dorme. O cristianismo na Alemanha e Europa não morreu, ele dorme.
Basta Jesus se aproximar, a sua "simples" presença. Ele traz o despertamento. Ele é o despertamento.
A sua narrativa não é de morte, mas é e sempre será uma narrativa de VIDA!
Será que deixamos de ser uma país majoritariamente cristão?
Será que o cristianismo na Alemanha, na Europa, está morto? Que tristeza, que lástima, logo o berço da reforma...
Quando Jairo saiu à procura de Jesus, sua filha estava morrendo.
Havia um grande barulho e choro em sua casa.
O choro é universal. Todos lamentam tudo. Já nascemos chorando. Chorar é humano, é verdade, todavia existe um choro que vai além da conta. É mais que um lamento, é uma murmuração sem fim.
Colocamos a tragédia no centro de nossa existência. Todo o foco se volta para o fracasso, para nossa dor, para nossa fragilidade, para a fatalidade da morte. "Somos as grandes vítimas de um sistema cruel, de um destino inclemente. Não há escapatória. Só nos resta a autocomiseração, a autopiedade, o chororô."
Mas existe um "porém" nessa história. Jesus chega. E Ele diz: Parem de chorar!
Jesus não é pessimista. Ele não pinta um quadro com cores mais escuras do que já são. Pelo contrário, Ele é bem otimista: A menina não está morta, ela dorme.
Jesus não nega a realidade. Ele não afirma que a menina está viva. Não. Ele busca uma espécie de meio termo: a dormência, um tipo de coma. O mesmo otimismo Ele emprega na passagem da morte de seu amigo Lázaro. Ele diz que Lázaro está dormindo. Mas depois diz claramente que ele estava morto.
A narrativa de Jesus é de esperança: Ela dorme. Quantas coisas há em nossas vidas que consideramos como mortas... um país, um sonho, uma amizade, um chamado, um ministério, um relacionamento, a vida devocional, profissional, conjugal... "estão mortos". E ficamos choramingando a dor... Mas Jesus afirma: não, ela não está morta, mas dorme.
Quem conhece a situação, os fatos, pode rir e debochar da fé de Jesus e de Jairo. "Não se iludam! Não incomodem mais o mestre! Que piada! Um bando de lunáticos e fanáticos que se auto enganam crendo em contos da carochinha". "A religião é o ópio! Acordem para a realidade! Não se alienem!"
Mas Jesus permanece irredutível em seu propósito. Ele não apaga o pavio que fumega. Não esmaga a cana quebrantada.
Jesus se aproxima da menina e diz: Talita cumi – menina levante-se!
Jesus pode nos dizer isso, hoje, pois Ele é a ressurreição e vida.
Aquele seu sonho não morreu, ele dorme. Aquela sua amizade e relacionamento não morreu, mas dorme. Aquele seu chamado e ministério não morreu, mas dorme. O cristianismo na Alemanha e Europa não morreu, ele dorme.
Basta Jesus se aproximar, a sua "simples" presença. Ele traz o despertamento. Ele é o despertamento.
A sua narrativa não é de morte, mas é e sempre será uma narrativa de VIDA!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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