Apoie com um cafezinho
Olá visitante!
Cadastre-se

Esqueci minha senha

  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras

    Sua sacola de compras está vazia.

Palavra do leitor

Uma narrativa de vida

Estatísticas recentes dizem que na Alemanha o número de cristãos ligados a uma igreja caiu para abaixo da linha dos 50% da população.

Será que deixamos de ser uma país majoritariamente cristão?

Será que o cristianismo na Alemanha, na Europa, está morto? Que tristeza, que lástima, logo o berço da reforma...

Quando Jairo saiu à procura de Jesus, sua filha estava morrendo.

Havia um grande barulho e choro em sua casa.

O choro é universal. Todos lamentam tudo. Já nascemos chorando. Chorar é humano, é verdade, todavia existe um choro que vai além da conta. É mais que um lamento, é uma murmuração sem fim.

Colocamos a tragédia no centro de nossa existência. Todo o foco se volta para o fracasso, para nossa dor, para nossa fragilidade, para a fatalidade da morte. "Somos as grandes vítimas de um sistema cruel, de um destino inclemente. Não há escapatória. Só nos resta a autocomiseração, a autopiedade, o chororô."

Mas existe um "porém" nessa história. Jesus chega. E Ele diz: Parem de chorar!

Jesus não é pessimista. Ele não pinta um quadro com cores mais escuras do que já são. Pelo contrário, Ele é bem otimista: A menina não está morta, ela dorme.

Jesus não nega a realidade. Ele não afirma que a menina está viva. Não. Ele busca uma espécie de meio termo: a dormência, um tipo de coma. O mesmo otimismo Ele emprega na passagem da morte de seu amigo Lázaro. Ele diz que Lázaro está dormindo. Mas depois diz claramente que ele estava morto.

A narrativa de Jesus é de esperança: Ela dorme. Quantas coisas há em nossas vidas que consideramos como mortas... um país, um sonho, uma amizade, um chamado, um ministério, um relacionamento, a vida devocional, profissional, conjugal... "estão mortos". E ficamos choramingando a dor... Mas Jesus afirma: não, ela não está morta, mas dorme.

Quem conhece a situação, os fatos, pode rir e debochar da fé de Jesus e de Jairo. "Não se iludam! Não incomodem mais o mestre! Que piada! Um bando de lunáticos e fanáticos que se auto enganam crendo em contos da carochinha". "A religião é o ópio! Acordem para a realidade! Não se alienem!"

Mas Jesus permanece irredutível em seu propósito. Ele não apaga o pavio que fumega. Não esmaga a cana quebrantada.

Jesus se aproxima da menina e diz: Talita cumi – menina levante-se!

Jesus pode nos dizer isso, hoje, pois Ele é a ressurreição e vida.

Aquele seu sonho não morreu, ele dorme. Aquela sua amizade e relacionamento não morreu, mas dorme. Aquele seu chamado e ministério não morreu, mas dorme. O cristianismo na Alemanha e Europa não morreu, ele dorme.

Basta Jesus se aproximar, a sua "simples" presença. Ele traz o despertamento. Ele é o despertamento.

A sua narrativa não é de morte, mas é e sempre será uma narrativa de VIDA!
Fürth - EX
Textos publicados: 296 [ver]
Site: http://teologia-livre.blogspot.de/

Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.

QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.

Ultimato quer falar com você.

A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Opinião do leitor

Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Ainda não há comentários sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.