Palavra do leitor
- 29 de abril de 2014
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Uma controvérsia na Igreja
“E tomando pão, e havendo dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o
meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o
novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós”. [Lucas 22. 19 e 20]
A ideia transmitida pela própria igreja evangélica é que somente pessoas batizadas nas águas poderão se tornar membros de nossas igrejas e que somente após esse batismo é que o agora membro poderá participar da Ceia do Senhor. Esse ensino é bíblico? E se alguém que não foi batizado e consequentemente não participou da Ceia do Senhor, vier a morrer, essa pessoa irá morar no Céu? Para a maioria das denominações a resposta seria sim, essa pessoa irá morar no céu.
Ora, acreditamos que se alguém aceita a Cristo verdadeiramente, essa pessoa vai morar no céu, independente de que ela tenha sido batizada nas águas ou não, e de que ela tenha participado da Ceia do Senhor ou não. Esse pensamento frequente na igreja mostra claramente que pelas Escrituras o indivíduo é salvo por Cristo e não pelo fato de ter-se tornado membro de alguma denominação, e com isso apto a morar no céu.
Com base na afirmação anterior podemos fazer duas perguntas. Primeiro, se alguém está apto a morar no céu, porque não está apto a tomar a Ceia do Senhor? E segundo, em que nossas igrejas se baseiam para determinar esse absurdo?
Analisando as Escrituras Sagradas, vemos com clareza que o que nos torna aptos ao céu é o fato de termos crido no sacrifício vicário de Jesus. Em Efésios 2. 8 lemos que “... pela Graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Ou seja, não é o que fazemos, mas o que cremos.
Não é o batismo que nos torna membros da igreja, se o fosse, o ladrão que foi morto ao lado de Cristo estaria perdido. Na verdade o batismo é uma ordenança de Cristo à igreja como sombra de uma realidade já vivenciada pelo cristão.
Porém, muitas pessoas são penalizadas em nossas igrejas, tendo de esperar meses para participarem dessas ordenanças, uma vez que, precisam ser submetidas a estudo bíblico, bem diferente do que está escrito “é lícito se crês de todo o coração”. O batismo é para aquele que crer e não apenas para aquele que já sabe muito das escrituras, e ele pode ser feito com apenas uma pessoa e não somente quando houver um grupo mais numeroso, e ele pode ser feito diante de uma multidão ou apenas diante de Deus. Tanto o batismo quanto a Ceia são ordenanças-símbolos que devem ser praticadas pelos
cristãos, mas que não estão acima da obra redentora de Cristo.
Privar um cristão genuíno de participar desse memorial pelo fato deste não ter sido batizado é no mínimo controverso, pois se Cristo aceita a participação do indivíduo em SUA IGREJA como não aceitaria a sua participação em um memorial? E se Cristo aceita, porque a igreja o privaria disso?
Creio que a igreja atual tem se perdido dentro de suas próprias invencionices, dogmatizando aquilo que as escrituras não dogmatizam e fazendo da igreja, que deveria ser um instrumento de Deus para o crescimento do cristão e das pessoas que vivem no seu entorno, uma instituição desacreditada.
Estamos limitando Deus às nossas limitações, estamos ditando como Deus deve agir e quando deve agir e se deve agir, e isso não é bom. Às vezes penso que conhecemos a Deus só de ouvir falar, porque temos um livro que fala a respeito Dele, e não de termos realmente uma experiência com Ele.
meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o
novo pacto em meu sangue, que é derramado por vós”. [Lucas 22. 19 e 20]
A ideia transmitida pela própria igreja evangélica é que somente pessoas batizadas nas águas poderão se tornar membros de nossas igrejas e que somente após esse batismo é que o agora membro poderá participar da Ceia do Senhor. Esse ensino é bíblico? E se alguém que não foi batizado e consequentemente não participou da Ceia do Senhor, vier a morrer, essa pessoa irá morar no Céu? Para a maioria das denominações a resposta seria sim, essa pessoa irá morar no céu.
Ora, acreditamos que se alguém aceita a Cristo verdadeiramente, essa pessoa vai morar no céu, independente de que ela tenha sido batizada nas águas ou não, e de que ela tenha participado da Ceia do Senhor ou não. Esse pensamento frequente na igreja mostra claramente que pelas Escrituras o indivíduo é salvo por Cristo e não pelo fato de ter-se tornado membro de alguma denominação, e com isso apto a morar no céu.
Com base na afirmação anterior podemos fazer duas perguntas. Primeiro, se alguém está apto a morar no céu, porque não está apto a tomar a Ceia do Senhor? E segundo, em que nossas igrejas se baseiam para determinar esse absurdo?
Analisando as Escrituras Sagradas, vemos com clareza que o que nos torna aptos ao céu é o fato de termos crido no sacrifício vicário de Jesus. Em Efésios 2. 8 lemos que “... pela Graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Ou seja, não é o que fazemos, mas o que cremos.
Não é o batismo que nos torna membros da igreja, se o fosse, o ladrão que foi morto ao lado de Cristo estaria perdido. Na verdade o batismo é uma ordenança de Cristo à igreja como sombra de uma realidade já vivenciada pelo cristão.
Porém, muitas pessoas são penalizadas em nossas igrejas, tendo de esperar meses para participarem dessas ordenanças, uma vez que, precisam ser submetidas a estudo bíblico, bem diferente do que está escrito “é lícito se crês de todo o coração”. O batismo é para aquele que crer e não apenas para aquele que já sabe muito das escrituras, e ele pode ser feito com apenas uma pessoa e não somente quando houver um grupo mais numeroso, e ele pode ser feito diante de uma multidão ou apenas diante de Deus. Tanto o batismo quanto a Ceia são ordenanças-símbolos que devem ser praticadas pelos
cristãos, mas que não estão acima da obra redentora de Cristo.
Privar um cristão genuíno de participar desse memorial pelo fato deste não ter sido batizado é no mínimo controverso, pois se Cristo aceita a participação do indivíduo em SUA IGREJA como não aceitaria a sua participação em um memorial? E se Cristo aceita, porque a igreja o privaria disso?
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Estamos limitando Deus às nossas limitações, estamos ditando como Deus deve agir e quando deve agir e se deve agir, e isso não é bom. Às vezes penso que conhecemos a Deus só de ouvir falar, porque temos um livro que fala a respeito Dele, e não de termos realmente uma experiência com Ele.
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