Palavra do leitor
- 07 de abril de 2014
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Um tesouro incalculável
Nasci católico, fui batizado criancinha e assim conheci Jesus dentro da tradição católica cristã.
Já desde que aprendi a ler, lia os Evangelhos - um presente de meus pais. A história de Jesus narrada ali me perturbava, me desafiava e me fascinava.
Ja na adolescência, minha irmã mais velha (também católica) veio a me oferecer um dogma que marcaria minha caminhada de fé: Rogério, a Bíblia é a Palavra de Deus para nós. Ela não falha. Podemos acreditar no que está ali.
Me lembro de nossas lágrimas devido ao alívio que essa afirmação me trouxe, pois me inquietava a idéia de não saber onde achar a verdade, nem em quem acreditar.
Meu drama estava resolvido, tinha uma base objetiva para pautar minhas crenças.
Tratei de pedir para mamãe como presente de crisma um exemplar completo da Bíblia.
Iniciei uma leitura sistemática a partir de Gênesis. As histórias narradas ali continuavam a me perturbar, me desafiar e me fascinar.
Não passaram muitos anos, e confesso, a Bíblia teve seu papel nisso, me tornei evangélico.
Todo aquele modus vivendi que eu absorvera da Bíblia, e parecia-me impossível de ser alcançado tinha agora uma promessa de tornar-se real. Jesus estava acabando de entrar em minha vida. Ele tomara o controle, ficara no centro, e eu… sei lá, teria que ser jogado para escanteio, de uma vez por todas, ou aos poucos, não importa. O fato é que a Bíblia tinha razão e eu estava salvo!
Se antes eu já lia a Bíblia, passei então a devorá-la. Se antes eu já ouvia os evangelhos e pregações na missa, passei agora a ouvi-los quadruplicados: dois cultos por domingo, escola dominical e reunião de jovens.
Claro que nada disso me fez desacreditar da Bíblia, pelo contrário, meu fascínio só aumentava. Inúmeras coisas ali escritas começaram a fazer mais sentido ou assumiram um sentido novo. Se antes costumava ouvir a Deus através de uma voz interior, falando à minha consciência, agora ele se comunicava também por escrito.
Antes, minha fé já era evidentemente com aquela Palavra formada e alimentada. O fato é que como adulto e assumindo uma nova postura frente a Bíblia o canal de comunicação se tornou mais livre, havia uma maior demanda de minha parte e também uma maior capacidade intelectual e psicológica para compreensão do que eu lia. Além, claro, do ensino sistemático recebido na igreja evangélica. E sou grato a Deus por toda essa caminhada.
(Quis deixar aqui registrada essa experiência pessoal para mostrar que não quero desmerecer a Bíblia. Estou aqui para valorizá-la. Continuo tendo por ela o mesmo fascínio que sempre tive. E Deus fala comigo através dela, com sempre falou).
Já desde que aprendi a ler, lia os Evangelhos - um presente de meus pais. A história de Jesus narrada ali me perturbava, me desafiava e me fascinava.
Ja na adolescência, minha irmã mais velha (também católica) veio a me oferecer um dogma que marcaria minha caminhada de fé: Rogério, a Bíblia é a Palavra de Deus para nós. Ela não falha. Podemos acreditar no que está ali.
Me lembro de nossas lágrimas devido ao alívio que essa afirmação me trouxe, pois me inquietava a idéia de não saber onde achar a verdade, nem em quem acreditar.
Meu drama estava resolvido, tinha uma base objetiva para pautar minhas crenças.
Tratei de pedir para mamãe como presente de crisma um exemplar completo da Bíblia.
Iniciei uma leitura sistemática a partir de Gênesis. As histórias narradas ali continuavam a me perturbar, me desafiar e me fascinar.
Não passaram muitos anos, e confesso, a Bíblia teve seu papel nisso, me tornei evangélico.
Todo aquele modus vivendi que eu absorvera da Bíblia, e parecia-me impossível de ser alcançado tinha agora uma promessa de tornar-se real. Jesus estava acabando de entrar em minha vida. Ele tomara o controle, ficara no centro, e eu… sei lá, teria que ser jogado para escanteio, de uma vez por todas, ou aos poucos, não importa. O fato é que a Bíblia tinha razão e eu estava salvo!
Se antes eu já lia a Bíblia, passei então a devorá-la. Se antes eu já ouvia os evangelhos e pregações na missa, passei agora a ouvi-los quadruplicados: dois cultos por domingo, escola dominical e reunião de jovens.
Claro que nada disso me fez desacreditar da Bíblia, pelo contrário, meu fascínio só aumentava. Inúmeras coisas ali escritas começaram a fazer mais sentido ou assumiram um sentido novo. Se antes costumava ouvir a Deus através de uma voz interior, falando à minha consciência, agora ele se comunicava também por escrito.
Antes, minha fé já era evidentemente com aquela Palavra formada e alimentada. O fato é que como adulto e assumindo uma nova postura frente a Bíblia o canal de comunicação se tornou mais livre, havia uma maior demanda de minha parte e também uma maior capacidade intelectual e psicológica para compreensão do que eu lia. Além, claro, do ensino sistemático recebido na igreja evangélica. E sou grato a Deus por toda essa caminhada.
(Quis deixar aqui registrada essa experiência pessoal para mostrar que não quero desmerecer a Bíblia. Estou aqui para valorizá-la. Continuo tendo por ela o mesmo fascínio que sempre tive. E Deus fala comigo através dela, com sempre falou).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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