Palavra do leitor
- 25 de dezembro de 2017
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Um tempo que se e nos refaz: O natal não quer ser uma data!
Um tempo que se e nos refaz!
Texto de Isaías 09.6
‘’A trajetória do Carpinteiro, a lembrança de Deus fora dos templos, se renova, permanentemente, para as gerações, a questão é: queremos?’’
‘’Feliz natal ou feliz tempo de se refazer, não somente hoje, mas no correr dos dozes ciclos do ano, porque, a cada dia, a Graça se faz viva, bem no presente de nossas vidas, faz nos olhar para nosso passado, sem a necessidade de justificar mais nada e nos faz olhar para o futuro, com uma certeza de que a eternidade não representa algo a ser conquistado, mas vivenciado e vivenciado com o outro.’’
O que é ou qual seria, então, o chamado ou a mensagem do natal?
Será trazer a memória de que nossa vida, aqui, tem algum sentido, ou de que , no fim de tudo, teremos a oportunidade da eternidade ou, nada mais, senão nos fazer sentir bem? Em direção oposta , não é o chamado para levar as marcas de uma mensagem que mostre, ao outro, sua importância e de que fazer o bem não é nenhum dom, nenhuma virtude, nenhuma compensação, nenhum galardão, mas sim uma decisão , a ser assumido, por cada um de nós?
Nessa linha de raciocínio, passei a questionar, então, por que muitas pessoas sofrem? Partir de umas suspeitas; primeiro, porque queremos refazer páginas já escritas ou o que chamamos de passado, quando deveríamos aprender com as correções e seguir adiante; segundo, buscamos fazer compensações e provar para os outros que ainda somos bons, mesmo sem perceber.
Sinceramente, enfim, talvez o antídoto esteja em aceitar, sem nenhuma culpa ou fatalismo que parar de lutar com os ventos que querem nos levar para novas páginas é um sinal de respeito, em favor de si mesmo, como também não fazer do espelho dos outros, nossa única referência e, por fim, que ser livre não é ser perfeito, acabado, pronto, mas se refazer, reinventar, revigorar e, aqui, resumo a mensagem do natal, portanto, um feliz recomeçar, sem a necessidade de compensar, de provar, de se submeter aos espelhos dos outros, porque, cada um, tem sua singularidade, porque você é, foi e será o foco desse amor que passou , através de uma manjedoura, ou seja, não fugiu de ir às nossas fragilidades, aos nossos silêncios, aos nossos porquês...
Não por menos, desceu até a natureza, a vida rude, ao parto da vida e através da ruptura da bolsa, veio ao mundo, sem abrir mão de estar com gente e, logo, você é , sim e sim, importante, um abraço e um feliz refazer do que há, é e será mais singular para o Deus que se refaz permanentemente, ou seja, o ser humano, você mesmo que vai ler esse texto.
O natal não quer ser uma data!
O natal bate a porta, provavelmente, não mais com aquele fervor, como nos derradeiros anos, mesmo assim, nunca foi, lá no fundo, muito afeito a ser parte de uma data, mas sim quer venhamos nos encher de sua mensagem.
De certo, chama - nos para uma esperança que começa numa manjedoura, ou seja, na vida, com suas fragilidades expostas, com o cheiro da natureza, com a presença da humanidade, personificado nos reis magos e nos pastores, aqui, o encontro, o fluir, o confluir, não segundo uma conotação absoluta de igualdade de classes, entre ricos e pobres, mas de uma especifica relativização, por onde possamos atentar para as monstruosas diferenças que nos colocam em abismos.
Enfim, um chamado para ler a vida, com maior leveza, senso de que o sucesso nem sempre terminará nos holofotes, mas sim marcara o coração de alguém, com a oportunidade de o fazer, durante o desdobrar das doze paginas, dos doze degraus e dos ciclos de nossa trajetória que se inicia, novamente, a cada ano.
Eis a narrativa do natal, com o compromisso de se lembrar, de se importar, de se doar, de nos fazer e deciri por participar e partilhar, como que há de mais ou o essencial na vida, ou seja, as relações humanas, porque você , eu e, portanto, nós escrevemos cada degrau , em cada um dos doze meses, através de momentos, de encontros, de perdas, de afetos, de risos, de lágrimas e de gente que faz. Em resumo, a cada dia, na medida, tenhamos a decisão por esse natal, ao qual não aceita ser uma data, parte de um calendário, revivado, somente, nas cantatadas, nos coros, nas peças teatrais e, depois disso, jogado no esquecimento.
Opostamente, quer nos levar a ouvir mais e a dilogar mais, a se abrir mais para as pontes de comunicação e respeito ao ser humano, a viver mais a humildade que nos faz compreender, todos, no mesmo patamar da humanidade, cientes e sensíveis de que as idiossincrasias não podem ser demonizadas, como também servir de engrenagens para nos esquecermos do outro.
Texto de Isaías 09.6
‘’A trajetória do Carpinteiro, a lembrança de Deus fora dos templos, se renova, permanentemente, para as gerações, a questão é: queremos?’’
‘’Feliz natal ou feliz tempo de se refazer, não somente hoje, mas no correr dos dozes ciclos do ano, porque, a cada dia, a Graça se faz viva, bem no presente de nossas vidas, faz nos olhar para nosso passado, sem a necessidade de justificar mais nada e nos faz olhar para o futuro, com uma certeza de que a eternidade não representa algo a ser conquistado, mas vivenciado e vivenciado com o outro.’’
O que é ou qual seria, então, o chamado ou a mensagem do natal?
Será trazer a memória de que nossa vida, aqui, tem algum sentido, ou de que , no fim de tudo, teremos a oportunidade da eternidade ou, nada mais, senão nos fazer sentir bem? Em direção oposta , não é o chamado para levar as marcas de uma mensagem que mostre, ao outro, sua importância e de que fazer o bem não é nenhum dom, nenhuma virtude, nenhuma compensação, nenhum galardão, mas sim uma decisão , a ser assumido, por cada um de nós?
Nessa linha de raciocínio, passei a questionar, então, por que muitas pessoas sofrem? Partir de umas suspeitas; primeiro, porque queremos refazer páginas já escritas ou o que chamamos de passado, quando deveríamos aprender com as correções e seguir adiante; segundo, buscamos fazer compensações e provar para os outros que ainda somos bons, mesmo sem perceber.
Sinceramente, enfim, talvez o antídoto esteja em aceitar, sem nenhuma culpa ou fatalismo que parar de lutar com os ventos que querem nos levar para novas páginas é um sinal de respeito, em favor de si mesmo, como também não fazer do espelho dos outros, nossa única referência e, por fim, que ser livre não é ser perfeito, acabado, pronto, mas se refazer, reinventar, revigorar e, aqui, resumo a mensagem do natal, portanto, um feliz recomeçar, sem a necessidade de compensar, de provar, de se submeter aos espelhos dos outros, porque, cada um, tem sua singularidade, porque você é, foi e será o foco desse amor que passou , através de uma manjedoura, ou seja, não fugiu de ir às nossas fragilidades, aos nossos silêncios, aos nossos porquês...
Não por menos, desceu até a natureza, a vida rude, ao parto da vida e através da ruptura da bolsa, veio ao mundo, sem abrir mão de estar com gente e, logo, você é , sim e sim, importante, um abraço e um feliz refazer do que há, é e será mais singular para o Deus que se refaz permanentemente, ou seja, o ser humano, você mesmo que vai ler esse texto.
O natal não quer ser uma data!
O natal bate a porta, provavelmente, não mais com aquele fervor, como nos derradeiros anos, mesmo assim, nunca foi, lá no fundo, muito afeito a ser parte de uma data, mas sim quer venhamos nos encher de sua mensagem.
De certo, chama - nos para uma esperança que começa numa manjedoura, ou seja, na vida, com suas fragilidades expostas, com o cheiro da natureza, com a presença da humanidade, personificado nos reis magos e nos pastores, aqui, o encontro, o fluir, o confluir, não segundo uma conotação absoluta de igualdade de classes, entre ricos e pobres, mas de uma especifica relativização, por onde possamos atentar para as monstruosas diferenças que nos colocam em abismos.
Enfim, um chamado para ler a vida, com maior leveza, senso de que o sucesso nem sempre terminará nos holofotes, mas sim marcara o coração de alguém, com a oportunidade de o fazer, durante o desdobrar das doze paginas, dos doze degraus e dos ciclos de nossa trajetória que se inicia, novamente, a cada ano.
Eis a narrativa do natal, com o compromisso de se lembrar, de se importar, de se doar, de nos fazer e deciri por participar e partilhar, como que há de mais ou o essencial na vida, ou seja, as relações humanas, porque você , eu e, portanto, nós escrevemos cada degrau , em cada um dos doze meses, através de momentos, de encontros, de perdas, de afetos, de risos, de lágrimas e de gente que faz. Em resumo, a cada dia, na medida, tenhamos a decisão por esse natal, ao qual não aceita ser uma data, parte de um calendário, revivado, somente, nas cantatadas, nos coros, nas peças teatrais e, depois disso, jogado no esquecimento.
Opostamente, quer nos levar a ouvir mais e a dilogar mais, a se abrir mais para as pontes de comunicação e respeito ao ser humano, a viver mais a humildade que nos faz compreender, todos, no mesmo patamar da humanidade, cientes e sensíveis de que as idiossincrasias não podem ser demonizadas, como também servir de engrenagens para nos esquecermos do outro.
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