Palavra do leitor
- 01 de junho de 2013
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Um Presente e um Evangelho Amesquinhado
Um Presente Amesquinhado
‘’gente, tão somente, inspira, preserva e anima gente, através das escolhas, das respostas e das decisões, as quais faz. ’’
‘’Herdamos um evangelho regido por desejos egoístas e valores vazios; mas, de certa forma, as vezes, pondero:
- Será que não atacamos algo que a própria igreja gerou, quando se trancafiou em questões de ordem doutrinária e dogmática e, lamentavelmente, nem sequer percebeu o foco da salvação, ou seja, a cura da realidade humana e, diga - se passagem, de suas fantasias e ilusões?’’
Somos partes e partícipes de uma realidade amesquinhada? Muito embora, essa pergunta possa desembocar num oceano de respostas, tanto pró quanto contra, lá no fundo, o cenário atual não pinta quadros e não urde tecidos voltados a afirmarem respectiva questão? Faço tais pontuações e procuro chamar a atenção para um fenômeno de discursos assentados em estabelecer conotações pejorativas no tocante a presente geração. Em outras palavras, os homens sempre pelejaram, para isso, não mediram esforços, inclusive com o derramar de sangue e vidas, por uma sociedade movida e impulsionada pela autonomia, pela liberdade e pelo reconhecimento do direito de escolha.
Desde o espertar do período pós-segunda guerra mundial, os ecos defensores da condição de definir os rumos da própria vida, fomentaram miríades de jovens ao denominado universo hippie, entre outros movimentos de ruptura com as engrenagens do sistema estabelecido e imperativo.
Nessa linha de avanços, as páginas da história testificam as mudanças e as alterações profundas, conquistadas pelo homem. Agora, aqui estamos, enredados pelos holofotes do mundo digital, das ‘’relações digitais’’, da informação num piscar de olhos, da vida, cada vez mais, imbuídos por um conjunto de valores relativistas, utilitaristas e descartadores. Sem sombra de dúvida, o período marcado pelas ideias e ideais defensores de uma mudanças nas regras do jogo, ou seja, de um mundo menos predador, segregador e exclusivista não passa de figuras obsoletas, de um tempo de retóricas e discursos inócuos.
Nada mais e nada menos vale a pena, senão ser parte e participar das perenes novidades de uma felicidade descartável, plastificada, de uma aterradora ditadura da beleza ou do bizarro, a todo e qualquer custo, para aparecer, ser notado, reconhecido e aceito.
Ora, em maio ao ímpeto pelas coqueluches do consumo – ‘’vinte e quatro horas’’, apontamos o dedo e acusamos a presente geração de jovens de alienados, como se fossem uma matilha sem direção e esperança. Arrisco dizer que nós mesmos construímos e endossamos o erguer dos altares de um estilo de vida amesquinhado, desvencilhado da noção de deveres e de responsabilidade. Aliás, tiramos da liberdade, a peça fundamental de sua sustentação; ou seja, a participação. Lastimavelmente, olhamos para os lados e não vemos pessoas, mas sim concorrentes.
Prontos a nos devorar!
Não por menos, substituímos a profundidade das parcerias e do partilhar nossa humanidade, por meio dos expedientes das salas virtuais, da vida submetida ao artificialismo. Infelizmente, reivindicamos um mundo melhor, uma metrópole melhor, uma vizinhança melhor, um futuro melhor, sem colocar a questão sobre a urgência de revermos e repensarmos nos valores de uma realidade norteada por desejos egoístas e princípios vazios. Vale ser dito, tínhamos a esperança de um mundo melhor, através do progresso tecnológico e científico, mas, tristemente, observamos, e os meios de comunicação não tampam o sol com a peneira, um sentimento de aversão ao próximo.
Deveras, abominamos a corrupção, por exemplo, entretanto nos mantemos indiferentes e adeptos da expressão de que ‘’uma andorinha só, não faz verão’’ e seguimos fiéis a utopia do individualismo e a ufania de que o sistema de consumo a torto e a direita representa o antídoto para as mazelas sociais e esparramadas pelo mundo.
Nessa verdadeiro bumba meu boi, a seara evangelica se amolda as palavras de Salomão, com relação a vaidade, e se curva de líderes personalistas e imediatistas, cujos efeitos, desfechos e consequências tem acarretado um legado de insignificância no que tange a Cruz de Cristo, ao discipulado, ao serviço, a confissão e a decisão por ser parte e participante da comunhão espiritual.Tristemente, encontramos versões amesquinhadas do messias, embates, em cada esquina, por um novo consumidor de panacéias e placebos místicos e, literalmente, jogamos no lixo a conversa franca, aberta e profunda, por onde o ser humano tenha o direito e o dever de encontrar o sentido, o destino e o motivo de ser, com uma espiritualidade livre, uma existencia e uma alma idem, além de criativos.
Eis um desabafo diante de uma realidade amesquinhada, anestesiada pelas guloseimas de uma felicidade de aparências, de uma ética abstrata, de uma postura de ver o próximo e a si mesmo como uma caricatura e, diga – se passagem, facilmente substituível (seja por um seguro de vida, por um animal, por outro e sei lá mais o que).
‘’gente, tão somente, inspira, preserva e anima gente, através das escolhas, das respostas e das decisões, as quais faz. ’’
‘’Herdamos um evangelho regido por desejos egoístas e valores vazios; mas, de certa forma, as vezes, pondero:
- Será que não atacamos algo que a própria igreja gerou, quando se trancafiou em questões de ordem doutrinária e dogmática e, lamentavelmente, nem sequer percebeu o foco da salvação, ou seja, a cura da realidade humana e, diga - se passagem, de suas fantasias e ilusões?’’
Somos partes e partícipes de uma realidade amesquinhada? Muito embora, essa pergunta possa desembocar num oceano de respostas, tanto pró quanto contra, lá no fundo, o cenário atual não pinta quadros e não urde tecidos voltados a afirmarem respectiva questão? Faço tais pontuações e procuro chamar a atenção para um fenômeno de discursos assentados em estabelecer conotações pejorativas no tocante a presente geração. Em outras palavras, os homens sempre pelejaram, para isso, não mediram esforços, inclusive com o derramar de sangue e vidas, por uma sociedade movida e impulsionada pela autonomia, pela liberdade e pelo reconhecimento do direito de escolha.
Desde o espertar do período pós-segunda guerra mundial, os ecos defensores da condição de definir os rumos da própria vida, fomentaram miríades de jovens ao denominado universo hippie, entre outros movimentos de ruptura com as engrenagens do sistema estabelecido e imperativo.
Nessa linha de avanços, as páginas da história testificam as mudanças e as alterações profundas, conquistadas pelo homem. Agora, aqui estamos, enredados pelos holofotes do mundo digital, das ‘’relações digitais’’, da informação num piscar de olhos, da vida, cada vez mais, imbuídos por um conjunto de valores relativistas, utilitaristas e descartadores. Sem sombra de dúvida, o período marcado pelas ideias e ideais defensores de uma mudanças nas regras do jogo, ou seja, de um mundo menos predador, segregador e exclusivista não passa de figuras obsoletas, de um tempo de retóricas e discursos inócuos.
Nada mais e nada menos vale a pena, senão ser parte e participar das perenes novidades de uma felicidade descartável, plastificada, de uma aterradora ditadura da beleza ou do bizarro, a todo e qualquer custo, para aparecer, ser notado, reconhecido e aceito.
Ora, em maio ao ímpeto pelas coqueluches do consumo – ‘’vinte e quatro horas’’, apontamos o dedo e acusamos a presente geração de jovens de alienados, como se fossem uma matilha sem direção e esperança. Arrisco dizer que nós mesmos construímos e endossamos o erguer dos altares de um estilo de vida amesquinhado, desvencilhado da noção de deveres e de responsabilidade. Aliás, tiramos da liberdade, a peça fundamental de sua sustentação; ou seja, a participação. Lastimavelmente, olhamos para os lados e não vemos pessoas, mas sim concorrentes.
Prontos a nos devorar!
Não por menos, substituímos a profundidade das parcerias e do partilhar nossa humanidade, por meio dos expedientes das salas virtuais, da vida submetida ao artificialismo. Infelizmente, reivindicamos um mundo melhor, uma metrópole melhor, uma vizinhança melhor, um futuro melhor, sem colocar a questão sobre a urgência de revermos e repensarmos nos valores de uma realidade norteada por desejos egoístas e princípios vazios. Vale ser dito, tínhamos a esperança de um mundo melhor, através do progresso tecnológico e científico, mas, tristemente, observamos, e os meios de comunicação não tampam o sol com a peneira, um sentimento de aversão ao próximo.
Deveras, abominamos a corrupção, por exemplo, entretanto nos mantemos indiferentes e adeptos da expressão de que ‘’uma andorinha só, não faz verão’’ e seguimos fiéis a utopia do individualismo e a ufania de que o sistema de consumo a torto e a direita representa o antídoto para as mazelas sociais e esparramadas pelo mundo.
Nessa verdadeiro bumba meu boi, a seara evangelica se amolda as palavras de Salomão, com relação a vaidade, e se curva de líderes personalistas e imediatistas, cujos efeitos, desfechos e consequências tem acarretado um legado de insignificância no que tange a Cruz de Cristo, ao discipulado, ao serviço, a confissão e a decisão por ser parte e participante da comunhão espiritual.Tristemente, encontramos versões amesquinhadas do messias, embates, em cada esquina, por um novo consumidor de panacéias e placebos místicos e, literalmente, jogamos no lixo a conversa franca, aberta e profunda, por onde o ser humano tenha o direito e o dever de encontrar o sentido, o destino e o motivo de ser, com uma espiritualidade livre, uma existencia e uma alma idem, além de criativos.
Eis um desabafo diante de uma realidade amesquinhada, anestesiada pelas guloseimas de uma felicidade de aparências, de uma ética abstrata, de uma postura de ver o próximo e a si mesmo como uma caricatura e, diga – se passagem, facilmente substituível (seja por um seguro de vida, por um animal, por outro e sei lá mais o que).
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