Um meio ambiente com propósitos: parte 3

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No meu segundo artigo de janeiro de 2010 até o presente, muitas situações ocorreram, neste espaço de tempo de seis meses, assistimos várias notícias, o temporal que assolou o Estado do Rio de Janeiro no mês de abril (morro do Bumba, Niterói e São Gonçalo), acidentes aéreos, seqüestros, violência doméstica, campanha presidencial, a supremacia do Petróleo (Petrobras e PetroSal), enchente em Alagoas, o impacto do desastre ambiental da britânica BP (British Petroleum) no golfo do México e todo o desfecho da Copa do Mundo.

Nada disso que vivenciamos, nestes últimos seis meses, seja diferente do que já ocorreu em tempos passados, são notícias antigas num contexto moderno. Mas observando estes cenários de fora, temos percebido dentre outras áreas a importância de um meio ambiente com propósito, de um olhar renovado, de uma esperança, propriamente dita em não somente buscar soluções, mas contribuir na propagação de novos pensamentos, novas práticas e de novas responsabilidades não só de ordem nacional, mas também internacional. Diante de todos estes fator marcantes, não podemos atribuir a culpa, tão somente para os nossos governantes, mas sim nos utilizar de mecanismos legais para fazer valer a ordem em uma determinada area da sociedade.

É impossível, ficarmos inertes e parados diante deste cenário.

É salutar assistirmos o noticiário local e vermos que o nosso país, está economicamente estável, sustentável e criando a cada instantes novos negócios, entretanto, ao pisarmos nas ruas, praças, hospitais etc, vemos o lixo, a miséria, o esgoto e a violência se misturar com as águas empossadas. Soluções sempre existiram, como existem hoje, para resolver estes problemas, mas tem faltado boa vontade, visão e empenho. Recentemente foram feitas reformas na sede do Palácio do Planalto em Brasília e não houveram investimentos 100% verdes ou sustentáveis, o que nos leva a crer que essa visão e empenho, precisa surgir de cima.

A sociedade, como um todo tem evoluído e se desenvolvido nas últimas décadas, mas isto tem causado impactos não só ambientais, mas também sócio-ambientais. Se faz necessário, entender o desenvolvimento sustentável, por definição, como o uso racional de recursos, em detrimento de tecnologias e formas de produção menos custosas, porém mais poluidoras. Ainda existe um déficit na area de educação, que demonstra uma crise visível e com desdobramentos cada vez mais acentuados. Persisto num conceito particular, com relação a educação seja ela escolar, técnica, profissionalizante, cristã etc precisa ser sistemática, com propósitos e propostas pré-definidas, enxergando o indivíduo como um todo, desta forma teremos homens e mulheres preparados e conscientes dos seus efeitos, em tudo e principalmente no meio ambiente. Analisar projeções, estatísticas e gráficos, são excelentes meios, entretanto, precisamos urgentemente atuar de forma prática nos problemas existentes, conscientizar todos e buscar sempre mecanismos de mudanças não só materiais, mais físicas e psicológicas.

Finalmente, mesmo recebendo tantas notícias ruins, precisamos unidos com um propósito tenaz, manter a chama da fé, da esperança e principalmente do amor, para que deixemos um legado sustentável, pois existe uma boa notícia, independente de convicções religiosas e essa notícia e solução, foi descrita a muitos anos na própria oração do Pai Nosso, deixada por Jesus Cristo. E que a partir deste instante, busquemos as soluções em solo fértil.

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Opinião do leitor