Palavra do leitor
- 22 de dezembro de 2009
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Um meio ambiente com propósito
Diante de tudo que temos assistido nos últimos anos e como referência a Eco 92, já se passaram 17 anos e vemos que a situação está se agravando. O Protocolo de Quioto não foi cumprido como se esperava e assim temos assistido a devastação da natureza, como um todo: no Brasil a floresta amazônica, no Sul e no Nordeste as mudanças climáticas, sem contar a questão da fome e da pobreza, em âmbito mundial.
O que mais nos surpreende é que após a Revolução Industrial, tivemos além do uso exacerbado e sem limites da natureza, contribuições no aspecto legal, onde a Alemanha e o Brasil, por exemplo, criaram normas, com o objetivo de salvar a natureza.
Temos visto diversos conceitos sobre sustentabilidade, mais gostaria de colocar um conceito não de minha autoria, mais
A exatos 21 anos a nossa Constituição Federal de 1988, foi pioneira, inserindo um artigo (artigo 225), onde conceitua a sustentabilidade. Temos a Constituição, como a Lei Maior do país e assim, precisamos acatá-la.
Problemas estes, onde tem sido discutidas alternativas e soluções entre diversos agentes – governo, ONGS, escolas, empresas etc. A tecnologia da informação e todo o seu aparato e desenvolvimento, tem buscado soluções e até mesmo previsões, através de simulações virtuais.
Fala-se que num futuro muito próximo, não será o petróleo o “ouro negro”, mais sim a água, haja visto, que o seu uso indiscriminado está presente em todas as etapas da vida humana e o seu fim também está próximo.
Em paralelo a esta crise, temos também a questão do biodiesel, onde utiliza-se a cana-de-açucár, a mamoma e outras plantas, como fonte de energias, mais temos uma questão também preocupante quanto ao cultivo destas plantas, onde serão utilizadas áreas extensas para esse cultivo e ai perguntamos, como fica a plantação de alimentos de toda espécie para a alimentação da população humana?
Verificamos que as mídias, tem editado, alguns materiais sobre sustentabilidade, meio ambiente, ecologia e toda variedade de artigos, trabalhos, estudos e opiniões. O jornal “impresso”, resiste em divulgar na primeira página o problema do aquecimento global, da fome e de toda a questão sócio-ambiental. É momento, de solicitarmos a todos os veículos de comunicação uma divulgação mais intensa e sistemática deste problema de ordem global.
É sabedor também, que a maioria das internações e mortes ocorridas em hospitais públicos, são decorrentes, da ausência de saneamento básico do consumo de uma água não potável e outros diversos fatores.
No que diz respeito as instituições de ensino, temos uma legislação que ordena o ensino, de conceitos ecológicos, ambientais para as diversas faixas etárias, entretanto, somente tem sido lembrado no dia da árvore ou numa campanha isolada de recolhimento de garrafas pets.
A situação é muito mais profunda, precisa ser vista como prioridade número um e não como algo, cuja responsabilidade é somente do Estado, das empresas ou das ONGS. Essa causa também é nossa e devemos buscar formas e condições de contribuir.
Como falar de sustentabilidade, meio ambiente, reciclagem e ecologia, para pessoas que muita das vezes, não tem como se alimentar, estão desempregadas, não tem acesso a saúde, educação e até mesmo moradia, temos ai uma questão sócio-ambiental. Muitas estão a mercê das circunstâncias. Olhando um pouco para fora, podemos citar a África, com os seus milhões de famintos e doentes, como podemos solucionar o problema e falar de sustentabilidade?
Temos assistido, criticado, não nos importado, virado o rosto, enfim, mais como homens e mulheres, devemos fazer a nossa parte de maneira única e incentivando os outros. Alguém disse que a criança é o futuro do Brasil, mais creio que ela é o presente do Brasil. Precisamos ensinar nossas crianças práticas conscientes para que sejam adultos conscientes e sabedores da sua responsabilidade.
Sei que é difícil, muita das vezes, pensarmos nos problemas de outras pessoas e povos, mais devemos utilizar dos recursos de forma sustentável, visando deixar para nossos herdeiros diretos ou indiretos algo ainda do que utilizar.
Em dezembro, deste ano, haverá em Copenhagem – Canadá, mais um evento de âmbito internacional, que irá buscar soluções para não solucionar definitivamente, pois sabemos que a situação é irreversível, mais minimizar os efeitos.
Que no final deste ano, além das festas natalinas, confraternizações, reflitamos sim, mais também façamos a nossa parte conscientemente, como usuários de todo este mundo e recursos, que foi criado e é sustentado por Deus.
O que mais nos surpreende é que após a Revolução Industrial, tivemos além do uso exacerbado e sem limites da natureza, contribuições no aspecto legal, onde a Alemanha e o Brasil, por exemplo, criaram normas, com o objetivo de salvar a natureza.
Temos visto diversos conceitos sobre sustentabilidade, mais gostaria de colocar um conceito não de minha autoria, mais
A exatos 21 anos a nossa Constituição Federal de 1988, foi pioneira, inserindo um artigo (artigo 225), onde conceitua a sustentabilidade. Temos a Constituição, como a Lei Maior do país e assim, precisamos acatá-la.
Problemas estes, onde tem sido discutidas alternativas e soluções entre diversos agentes – governo, ONGS, escolas, empresas etc. A tecnologia da informação e todo o seu aparato e desenvolvimento, tem buscado soluções e até mesmo previsões, através de simulações virtuais.
Fala-se que num futuro muito próximo, não será o petróleo o “ouro negro”, mais sim a água, haja visto, que o seu uso indiscriminado está presente em todas as etapas da vida humana e o seu fim também está próximo.
Em paralelo a esta crise, temos também a questão do biodiesel, onde utiliza-se a cana-de-açucár, a mamoma e outras plantas, como fonte de energias, mais temos uma questão também preocupante quanto ao cultivo destas plantas, onde serão utilizadas áreas extensas para esse cultivo e ai perguntamos, como fica a plantação de alimentos de toda espécie para a alimentação da população humana?
Verificamos que as mídias, tem editado, alguns materiais sobre sustentabilidade, meio ambiente, ecologia e toda variedade de artigos, trabalhos, estudos e opiniões. O jornal “impresso”, resiste em divulgar na primeira página o problema do aquecimento global, da fome e de toda a questão sócio-ambiental. É momento, de solicitarmos a todos os veículos de comunicação uma divulgação mais intensa e sistemática deste problema de ordem global.
É sabedor também, que a maioria das internações e mortes ocorridas em hospitais públicos, são decorrentes, da ausência de saneamento básico do consumo de uma água não potável e outros diversos fatores.
No que diz respeito as instituições de ensino, temos uma legislação que ordena o ensino, de conceitos ecológicos, ambientais para as diversas faixas etárias, entretanto, somente tem sido lembrado no dia da árvore ou numa campanha isolada de recolhimento de garrafas pets.
A situação é muito mais profunda, precisa ser vista como prioridade número um e não como algo, cuja responsabilidade é somente do Estado, das empresas ou das ONGS. Essa causa também é nossa e devemos buscar formas e condições de contribuir.
Como falar de sustentabilidade, meio ambiente, reciclagem e ecologia, para pessoas que muita das vezes, não tem como se alimentar, estão desempregadas, não tem acesso a saúde, educação e até mesmo moradia, temos ai uma questão sócio-ambiental. Muitas estão a mercê das circunstâncias. Olhando um pouco para fora, podemos citar a África, com os seus milhões de famintos e doentes, como podemos solucionar o problema e falar de sustentabilidade?
Temos assistido, criticado, não nos importado, virado o rosto, enfim, mais como homens e mulheres, devemos fazer a nossa parte de maneira única e incentivando os outros. Alguém disse que a criança é o futuro do Brasil, mais creio que ela é o presente do Brasil. Precisamos ensinar nossas crianças práticas conscientes para que sejam adultos conscientes e sabedores da sua responsabilidade.
Sei que é difícil, muita das vezes, pensarmos nos problemas de outras pessoas e povos, mais devemos utilizar dos recursos de forma sustentável, visando deixar para nossos herdeiros diretos ou indiretos algo ainda do que utilizar.
Em dezembro, deste ano, haverá em Copenhagem – Canadá, mais um evento de âmbito internacional, que irá buscar soluções para não solucionar definitivamente, pois sabemos que a situação é irreversível, mais minimizar os efeitos.
Que no final deste ano, além das festas natalinas, confraternizações, reflitamos sim, mais também façamos a nossa parte conscientemente, como usuários de todo este mundo e recursos, que foi criado e é sustentado por Deus.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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