Palavra do leitor
- 22 de janeiro de 2020
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Um Mago. Uma Estrela. Um Rei. (Parte 2)
Parte 1
...O que fazer diante deste novo rei? Além de adorá-lo, queria dar-lhe o melhor. Abrindo nossos baús empoeirados, tiramos os bens que representavam um pouco da nossa cultura. O presenteamos com ouro, incenso e mirra. A ideia havia surgido quando nosso grupo descobriu que o menino que nasceria receberia do Pai três ofícios: rei, sacerdote e profeta. E ali, em meio a outros visitantes locais, numa fria noite pelas bandas da Judeia, uma festa acontecia, parecia que anjos cantavam numa celebração onde entoavam sem parar: "Deus está aqui. É chegado o grande dia. Hosana nas Alturas!"
Naquele momento ímpar, olhei para o pequeno infante e como de relance, seu olhar se cruzou com o meu. Um sorriso que nunca tinha visto me alcançou. Um brilho mais impactante que todas as estrelas juntas inundou aquele momento. Não era necessário nenhuma palavra. A certeza que Deus me amava naquele momento em especial preencheu minhas entranhas. Todo esforço de anos de preparação, todo o empreendimento daquela longa viagem, todos os recursos empregados pareciam nada diante daqueles minutos ao lado do Cristo. Enfim, entendia o significado do Natal.
Na manhã seguinte ordenei que toda a caravana se preparasse para a viagem de volta que seria feita por outro caminho. E assim foi feito. Na verdade, todos voltamos com outro coração, com outra perspectiva de vida, com outros propósitos. Não há como encontrar-se com o Redentor em forma de homem e continuar a ser o mesmo. Não há como ser tocado pelo seu olhar e permanecer no mesmo lugar. Não há como parar diante de sua estrela e manter-se no mesmo caminho. O caminho de volta, meu amigos, é diferente, é outro, tem menos tralhas, menos peso, menos culpa, menos de nós e mais Dele. Não é mais necessário uma estrela no caminho de volta, pois a luz a nos guiar está agora dentro de nós. Afinal, Ele é o "Jeovah Shammah", Deus presente aqui, hoje e sempre. Amém!
Ao fim da narração, lágrimas rolavam pelas faces dos presentes que, absortos, viajaram em suas palavras cheias de vida e de significado. O velho mago do oriente conseguiu tocar seus corações falando daquela sua experiência quando após uma longa jornada a fim de conhecer um rei-menino, acabou fazendo aquela que é a mais urgente das viagens: a que sonda o coração humano fazendo-o bater no ritmo do seu Criador, na sintonia do seu grande amor.
• Presbítero Tony
Graduado em Liderança - Haggai International
faos.ead@gmail.com
...O que fazer diante deste novo rei? Além de adorá-lo, queria dar-lhe o melhor. Abrindo nossos baús empoeirados, tiramos os bens que representavam um pouco da nossa cultura. O presenteamos com ouro, incenso e mirra. A ideia havia surgido quando nosso grupo descobriu que o menino que nasceria receberia do Pai três ofícios: rei, sacerdote e profeta. E ali, em meio a outros visitantes locais, numa fria noite pelas bandas da Judeia, uma festa acontecia, parecia que anjos cantavam numa celebração onde entoavam sem parar: "Deus está aqui. É chegado o grande dia. Hosana nas Alturas!"
Naquele momento ímpar, olhei para o pequeno infante e como de relance, seu olhar se cruzou com o meu. Um sorriso que nunca tinha visto me alcançou. Um brilho mais impactante que todas as estrelas juntas inundou aquele momento. Não era necessário nenhuma palavra. A certeza que Deus me amava naquele momento em especial preencheu minhas entranhas. Todo esforço de anos de preparação, todo o empreendimento daquela longa viagem, todos os recursos empregados pareciam nada diante daqueles minutos ao lado do Cristo. Enfim, entendia o significado do Natal.
Na manhã seguinte ordenei que toda a caravana se preparasse para a viagem de volta que seria feita por outro caminho. E assim foi feito. Na verdade, todos voltamos com outro coração, com outra perspectiva de vida, com outros propósitos. Não há como encontrar-se com o Redentor em forma de homem e continuar a ser o mesmo. Não há como ser tocado pelo seu olhar e permanecer no mesmo lugar. Não há como parar diante de sua estrela e manter-se no mesmo caminho. O caminho de volta, meu amigos, é diferente, é outro, tem menos tralhas, menos peso, menos culpa, menos de nós e mais Dele. Não é mais necessário uma estrela no caminho de volta, pois a luz a nos guiar está agora dentro de nós. Afinal, Ele é o "Jeovah Shammah", Deus presente aqui, hoje e sempre. Amém!
Ao fim da narração, lágrimas rolavam pelas faces dos presentes que, absortos, viajaram em suas palavras cheias de vida e de significado. O velho mago do oriente conseguiu tocar seus corações falando daquela sua experiência quando após uma longa jornada a fim de conhecer um rei-menino, acabou fazendo aquela que é a mais urgente das viagens: a que sonda o coração humano fazendo-o bater no ritmo do seu Criador, na sintonia do seu grande amor.
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