Palavra do leitor
- 29 de julho de 2021
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Um jogo de cartas marcadas?
"A amizade não está nas pessoas, faz-se entre pessoas’’.
A bíblia aborda sobre a Onipotência de Deus, em diversas de suas narrativas, e isto traz a idéia de que pode fazer tudo, de que não há obstáculos para sua capacidade de criar e agir. Indo aos textos de Jó 42.2, Jeremias 32.17,27, Mateus 19.26 e Lucas 1.37, obtemos essas confirmações, agora, não quer dizer, necessariamente, fazer tudo o que quer, indistintamente, em outras palavras, procede segundo sua natureza e caráter. Vou adiante, não aponta para intervenções, sem qualquer ou nenhuma distinção ou diferenciação ou fazer por fazer, existir e não existir, numa aleatoriedade, sem qualquer sentido e a qual tornaria sua presença num absurdo. Ora, venho, aqui, levar a derrocada da onipotência de Deus, considerá-lo sem poder para nada. Digo, sem delongas, que não, até porque Deus não se submete ao seu poder, mas o oposto, o controla e não acaba controlado pelo mesmo, porque, caso assim não fosse ou seja, não estaríamos diante de um ser livre, com vontade própria, com a capacidade de escolher, mediante decisões antecedentes e, como declarado nas escrituras sagradas, fomos feitos a sua imagem e semelhança, com consciência, com criatividade e, portanto, também fomos munidos de livre-arbítrio, de vontade, de singularidade, de condições para discernir entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre o justo e o iníquo. Presumidamente, fez-nos como seres humanos, dotados de exercer a liberdade e em responsabilidade, com os atributos para escolher se importar ou não, se atentar ou não, por comprometer-se por um mundo melhor ou não, ir além de uma vida de mera reprodução da espécie, de satisfação e contentamento, de viver a amizade entre pessoas, de perceber que desapontamos e decepcionamos, de compreender o quanto transcender me leva ao outro para sermos próximos. Por isso, minhas ressalvas as teorias voltadas a defender a vida, como se fosse um jogo de cartas marcadas, como se estivéssemos destinados a sorte ou ao azar ou, deixo ser mais claro, a salvação ou a perdição (já carimbado) ou como se não passássemos de personalidades sem identidade nenhuma, sem singularidade, destinados a sucessivas evoluções para atingir nossa plenitude. De observar, somos imagem e semelhança de um Deus de liberdade e escolha. Destarte, escolheu nos verter com a escolha, a cada ser humano, e, de tal modo, podemos o seguir ou não, podemos se importar ou não, podemos acreditar ou não. Valer dizer, muito embora onipotente, porta-se segundo sua natureza e caráter, como já dito, personifica seu amor ou seu se importar e assume o risco de não ser aceito e sim rejeitado. É bem verdade, devido a estarmos numa realidade aversiva ao conceito de lei, com a veneração e o endeusamento de si mesmo, agora, como não acolher as leis naturais para nossa existência, caso da lei da gravidade, por exemplo? Então, as leis desempenham um papel destacado para vivenciarmos nossa liberdade e nos preservar, nos proteger, nos proporcionar padrões de como devemos nos apresentar, sem a finalidade de nos arruinar e retomo o fio da meada, com o amparo aos textos de Deuterônomio 30.19-20 e Mateus 7.13-14, com a opção de as pessoas escolherem, inclusive, os favores ou não das boas notícias. Faço salientar, somos seres de escolhas, não para fazer o que quero, não para querer ser um pássaro, não para ir a direção oposta da minha natureza e do meu caráter e mesmo diante de situações que não pude escolher (são as mais diversas, como nascer numa condição familiar precária, como trilhar por um casamento, marcado pela infidelidade do outro, como um filho nascer com um problema congênito, como um ente-querido ser vitimado por uma doença degenerativa, como uma pessoa próxima ser desleal e traiçoeira), ainda assim, posso fazer a escolha pelo caminho do bem, da justiça, da integridade, da dignidade e de me refazer. Sinceramente, porque uns nascem com oportunidades e outros não, porque uns são agraciados com beleza e outros não, porque uns são beneficiados por uma dimensão social cidadã e outros não, lança-me ao desafio de não abrir mão da esperança e da fé teimosa por não desistir da vida e do ser humano, de passar por momentos de me sentir até contra o Deus ser humano Jesus Cristo, mas não sem o mesmo. Sempre é de bom parecer destacar, talvez, não agradarei a todos e seria uma estupidez se, porventura, incorre-se nessa certeza e, com tais explanações, sublinho a escolha como ser de livre-arbítrio, de liberdade, de responsabilidade, de narrativas de linguagem e consciência. Ademais, a questão não está em deixar de acreditar se há um Deus, lá em cima, tampouco o desprezá-lo, por causa de toda uma amplitude desajustes e desordens, aqui, embaixo, mas sim o por qual motivo os homens não conseguem ser: simplesmente, seres humanos?
A bíblia aborda sobre a Onipotência de Deus, em diversas de suas narrativas, e isto traz a idéia de que pode fazer tudo, de que não há obstáculos para sua capacidade de criar e agir. Indo aos textos de Jó 42.2, Jeremias 32.17,27, Mateus 19.26 e Lucas 1.37, obtemos essas confirmações, agora, não quer dizer, necessariamente, fazer tudo o que quer, indistintamente, em outras palavras, procede segundo sua natureza e caráter. Vou adiante, não aponta para intervenções, sem qualquer ou nenhuma distinção ou diferenciação ou fazer por fazer, existir e não existir, numa aleatoriedade, sem qualquer sentido e a qual tornaria sua presença num absurdo. Ora, venho, aqui, levar a derrocada da onipotência de Deus, considerá-lo sem poder para nada. Digo, sem delongas, que não, até porque Deus não se submete ao seu poder, mas o oposto, o controla e não acaba controlado pelo mesmo, porque, caso assim não fosse ou seja, não estaríamos diante de um ser livre, com vontade própria, com a capacidade de escolher, mediante decisões antecedentes e, como declarado nas escrituras sagradas, fomos feitos a sua imagem e semelhança, com consciência, com criatividade e, portanto, também fomos munidos de livre-arbítrio, de vontade, de singularidade, de condições para discernir entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, entre o justo e o iníquo. Presumidamente, fez-nos como seres humanos, dotados de exercer a liberdade e em responsabilidade, com os atributos para escolher se importar ou não, se atentar ou não, por comprometer-se por um mundo melhor ou não, ir além de uma vida de mera reprodução da espécie, de satisfação e contentamento, de viver a amizade entre pessoas, de perceber que desapontamos e decepcionamos, de compreender o quanto transcender me leva ao outro para sermos próximos. Por isso, minhas ressalvas as teorias voltadas a defender a vida, como se fosse um jogo de cartas marcadas, como se estivéssemos destinados a sorte ou ao azar ou, deixo ser mais claro, a salvação ou a perdição (já carimbado) ou como se não passássemos de personalidades sem identidade nenhuma, sem singularidade, destinados a sucessivas evoluções para atingir nossa plenitude. De observar, somos imagem e semelhança de um Deus de liberdade e escolha. Destarte, escolheu nos verter com a escolha, a cada ser humano, e, de tal modo, podemos o seguir ou não, podemos se importar ou não, podemos acreditar ou não. Valer dizer, muito embora onipotente, porta-se segundo sua natureza e caráter, como já dito, personifica seu amor ou seu se importar e assume o risco de não ser aceito e sim rejeitado. É bem verdade, devido a estarmos numa realidade aversiva ao conceito de lei, com a veneração e o endeusamento de si mesmo, agora, como não acolher as leis naturais para nossa existência, caso da lei da gravidade, por exemplo? Então, as leis desempenham um papel destacado para vivenciarmos nossa liberdade e nos preservar, nos proteger, nos proporcionar padrões de como devemos nos apresentar, sem a finalidade de nos arruinar e retomo o fio da meada, com o amparo aos textos de Deuterônomio 30.19-20 e Mateus 7.13-14, com a opção de as pessoas escolherem, inclusive, os favores ou não das boas notícias. Faço salientar, somos seres de escolhas, não para fazer o que quero, não para querer ser um pássaro, não para ir a direção oposta da minha natureza e do meu caráter e mesmo diante de situações que não pude escolher (são as mais diversas, como nascer numa condição familiar precária, como trilhar por um casamento, marcado pela infidelidade do outro, como um filho nascer com um problema congênito, como um ente-querido ser vitimado por uma doença degenerativa, como uma pessoa próxima ser desleal e traiçoeira), ainda assim, posso fazer a escolha pelo caminho do bem, da justiça, da integridade, da dignidade e de me refazer. Sinceramente, porque uns nascem com oportunidades e outros não, porque uns são agraciados com beleza e outros não, porque uns são beneficiados por uma dimensão social cidadã e outros não, lança-me ao desafio de não abrir mão da esperança e da fé teimosa por não desistir da vida e do ser humano, de passar por momentos de me sentir até contra o Deus ser humano Jesus Cristo, mas não sem o mesmo. Sempre é de bom parecer destacar, talvez, não agradarei a todos e seria uma estupidez se, porventura, incorre-se nessa certeza e, com tais explanações, sublinho a escolha como ser de livre-arbítrio, de liberdade, de responsabilidade, de narrativas de linguagem e consciência. Ademais, a questão não está em deixar de acreditar se há um Deus, lá em cima, tampouco o desprezá-lo, por causa de toda uma amplitude desajustes e desordens, aqui, embaixo, mas sim o por qual motivo os homens não conseguem ser: simplesmente, seres humanos?
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