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Palavra do leitor

Um homem por mil e vinte e sete homens

O fato acontecido dia 18 de outubro em Israel chama a atenção por um paralelo na história.Como pode 1 homem ser trocado por 1027 homens? Israel aceitou libertar 1027 prisioneiros contra a libertação de 1 refém do Hamas, o sargento Gilad Shalit.

Isso nos lembra o dia em que o sumo sacerdote judeu falou a respeito de Jesus de Nazaré: "'Vós nada sabeis, nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.' Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.” João 11:49-51

Há outras coincidências como o fato de Shalit ser galileu e o fato de ele ter dupla cidadania, israelense e francesa. Assim também Jesus de Nazaré tem uma cidadania terrena e outra celestial.

Mas há mais diferenças que semelhanças entre os dois homens objeto deste artigo. Shalit foi trocado por 1027 homens. Jesus não foi trocado, resgatado. Ele foi entregue, substituiu o mundo todo em seu sacrifício.

O valor que foi atribuído a Shalit vem de suas cidadanias. Tanto Israel como a Europa supervalorizaram 1 homem por 1027 outros. O valor do nazareno para a substituição estava em sua conduta pura, honesta e justa, ou seja, não tinha pecado.

Faz alguns dias um “andarilho religioso” (certo tipo que existe nessa região da África que anda de aldeia em aldeia pedindo esmolas como sacrifícios) me abordou. Eu disse a ele que não resta mais sacrifício nenhum a ser feito, pois Jesus Cristo fez o sacrifício que vale por todos nós. Ele me explicou sua crença de que não era assim. Ele me disse que sabia o caminho do paraíso e tinha visto que Jesus já estava lá. Jesus teria acedido ao paraíso por mérito de seu sacrifício, mas esse mérito servia somente a ele. Ele me disse que se eu quisesse segui-lo em uma vida de auto flagelação e sacrifício, me ensinaria o caminho do paraíso que somente ele e seu mestre (um certo guia religioso do país) conheciam.

Eu expliquei ao pobre religioso que aqueles que creem em Jesus como Salvador de suas vidas estão livres de ter que fazer qualquer sacrifício. Pensei nos milhares de brasileiros que pagam promessas sacrificiais para alcançarem uma bênção de Deus para suas vidas. Mesmo em igrejas “evangélicas” está sendo pregado a Teologia do Sacrifício, que ensina que a oração só pode funcionar para aqueles dão ofertas sacrificiais. Ouvindo, outro dia, um desses ícones da tal teologia na rádio, ele dizia que nem mesmo poderia orar por uma pessoa que não tivesse feito uma oferta em sua igreja. Sua alegação era baseada simplesmente em que Deus seria injusto ao abençoar uma pessoa ofertante e outra não ofertante da mesma forma.

Não, não e não! Deus não foi injusto em aceitar o sacrifício de Jesus Cristo por todos os que creem. Ele fez isso em amor. A alegria do Pai por um pecador que se arrepende é parecida com a alegria que vimos nos palestinos e nos israelenses ao receberem de volta seus entes queridos.
Pirajuí - SP
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