Palavra do leitor
- 09 de junho de 2011
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Um gay que me constrangeu
Fim de semana estive conversando com um homossexual assumido, perseguido, amedrontado, solitário e revoltado com a atitude dos heterossexuais que se aproximam dele.
Ele falou que em todo tempo de vida, desde que se entende por gente, foi recriminado, apontado, desprezado, xingado, caluniado, sendo motivo de piadas e em alguns desses momentos nem sabia por que as pessoas agiam dessa forma contra ele, pois ele era uma criança e já tinha trejeitos afeminados, mas não tinha entendimento porque ele era assim.
Eu pude sentir toda aquela revolta, toda a indignação com o que ele já passou e ainda hoje passa; Ele procura não andar sozinho, pois teme que alguém possa a qualquer momento ataca-lo, ou aponta-lo, ou recrimina-lo ou outras coisas mais.
Eu me senti de “mãos presas” com meus argumentos de crente, constrangido com minhas “certezas” de que homem tem que ser heterossexual. Essa certeza tinha me deixando como sendo um desses que um dia apontou o dedo para ele, eu me senti como se eu tivesse sido a pessoa que o discriminou, ou o desprezou, ou falou mal.
Eu tinha conversado com outro homossexual, agora um travesti e profissional do sexo e pude notar o mesmo medo, os mesmos sentimentos dele em relação ao restante da população heterossexual; Como foi incômodo ouvir isso, pois sei que esse tipo de tratamento por nós heterossexual é verdade e que muitos de nos cristãos pregamos “Eu amo os homossexuais, mas não a sua homossexualidade”. Será que isso é verdade? Será que esse amor existe?
Naquela conversa com o homossexual assumido, pude sentir pena dele, sei que esse é um sentimento ruim para se sentir por alguém, mas eu queria poder fazer algo por ele para ele não viver com todo esse medo, não viver sendo perseguido e pude de alguma forma sentir a dor dele, sentindo compaixão por ele.
Fui orar e analisar sobre esses sentimentos meu de dó, de compaixão por ele e fiquei pensando que eu sendo uma pessoa cheia de falhas, pecador ao extremo, com tantos defeitos, pôde ter um sentimento de compaixão por aquele homossexual, então me questionei qual seria o sentimento que Jesus tem por todos os Homossexuais? O que Deus sente quando nós apontamos o dedo descriminando um homossexual? Ou o que Jesus sente quando sabe que um homossexual está sendo rejeitado na sua própria família por ter trejeitos afeminados quando criança?
Eu não tenho solução para a vida homossexual de ninguém, mas creio que tenha que ter uma atitude mais parecida com a de Cristo na forma de tratar os homossexuais; Se Jesus Cristo estivesse no meu lugar, com certeza não apontaria o dedo acusando nenhum homossexual de seu pecado, ou mesmo não faria piadas por eles terem trejeitos afeminados, mas acredito que Jesus iria andar uma segunda milha com eles, ira pegar pela mão deles e iria conversar e ser aquele pai que faltou, seria aquele amigo heterossexual que ele não teve coragem de se aproximar do amigo gay, quando adolescente; Jesus seria a mãe ausente quando a filha mais precisou dela, mas Jesus não seria um cristão fazendo protesto contra os homossexuais, não acredito que eu receberia um e-mail de Jesus falando da indignação dEle por ter pessoas homossexuais vivendo próximo se beijando.
Jesus não faz o “papel” do diabo acusando ninguém de seu pecado, Ele diz para as mulheres pega em Adultério: vá e não peques mais, ele não olha para mim e diz: Não seja julgador do seu próximo, mas Ele me diz: vá e não peques mais. Jesus não nos inocenta dos nossos erros, mas perdoa e anda mais uma milha tendo compaixão e misericórdia.
Nós como seguidores de Jesus o Cristo temos que aprender com Ele a sua forma de tratar os pecadores, de olhar para os seres humanos como pessoas que carecem da misericórdia de Deus e dessa misericórdia depende todos, os mentirosos, os ladrões, as prostitutas, os homossexuais, os fofoqueiros, ébrios, os viciados em jogos, os compulsivos sexuais, os abusadores, os avarentos, os difamadores, os ateus, enfim todos que quiserem ter um relacionamento próximo com Deus.
Jesus comia a mesa com os cobradores de impostos pecadores e isso foi escândalo para os religiosos da época, então não ficarei surpreso com os que se escandalizarem como esse texto, não por eu ser Jesus, mas por eu ser seguidor e imitador de suas atitudes e sei que hoje não difere em nada os fariseus de outra e os religiosos de agora.
Que Deus em Cristo, transforme a nossas pregações de amor em atitudes pratica para com os homossexuais e não apenas nossas pregações de justiça própria.
Ele falou que em todo tempo de vida, desde que se entende por gente, foi recriminado, apontado, desprezado, xingado, caluniado, sendo motivo de piadas e em alguns desses momentos nem sabia por que as pessoas agiam dessa forma contra ele, pois ele era uma criança e já tinha trejeitos afeminados, mas não tinha entendimento porque ele era assim.
Eu pude sentir toda aquela revolta, toda a indignação com o que ele já passou e ainda hoje passa; Ele procura não andar sozinho, pois teme que alguém possa a qualquer momento ataca-lo, ou aponta-lo, ou recrimina-lo ou outras coisas mais.
Eu me senti de “mãos presas” com meus argumentos de crente, constrangido com minhas “certezas” de que homem tem que ser heterossexual. Essa certeza tinha me deixando como sendo um desses que um dia apontou o dedo para ele, eu me senti como se eu tivesse sido a pessoa que o discriminou, ou o desprezou, ou falou mal.
Eu tinha conversado com outro homossexual, agora um travesti e profissional do sexo e pude notar o mesmo medo, os mesmos sentimentos dele em relação ao restante da população heterossexual; Como foi incômodo ouvir isso, pois sei que esse tipo de tratamento por nós heterossexual é verdade e que muitos de nos cristãos pregamos “Eu amo os homossexuais, mas não a sua homossexualidade”. Será que isso é verdade? Será que esse amor existe?
Naquela conversa com o homossexual assumido, pude sentir pena dele, sei que esse é um sentimento ruim para se sentir por alguém, mas eu queria poder fazer algo por ele para ele não viver com todo esse medo, não viver sendo perseguido e pude de alguma forma sentir a dor dele, sentindo compaixão por ele.
Fui orar e analisar sobre esses sentimentos meu de dó, de compaixão por ele e fiquei pensando que eu sendo uma pessoa cheia de falhas, pecador ao extremo, com tantos defeitos, pôde ter um sentimento de compaixão por aquele homossexual, então me questionei qual seria o sentimento que Jesus tem por todos os Homossexuais? O que Deus sente quando nós apontamos o dedo descriminando um homossexual? Ou o que Jesus sente quando sabe que um homossexual está sendo rejeitado na sua própria família por ter trejeitos afeminados quando criança?
Eu não tenho solução para a vida homossexual de ninguém, mas creio que tenha que ter uma atitude mais parecida com a de Cristo na forma de tratar os homossexuais; Se Jesus Cristo estivesse no meu lugar, com certeza não apontaria o dedo acusando nenhum homossexual de seu pecado, ou mesmo não faria piadas por eles terem trejeitos afeminados, mas acredito que Jesus iria andar uma segunda milha com eles, ira pegar pela mão deles e iria conversar e ser aquele pai que faltou, seria aquele amigo heterossexual que ele não teve coragem de se aproximar do amigo gay, quando adolescente; Jesus seria a mãe ausente quando a filha mais precisou dela, mas Jesus não seria um cristão fazendo protesto contra os homossexuais, não acredito que eu receberia um e-mail de Jesus falando da indignação dEle por ter pessoas homossexuais vivendo próximo se beijando.
Jesus não faz o “papel” do diabo acusando ninguém de seu pecado, Ele diz para as mulheres pega em Adultério: vá e não peques mais, ele não olha para mim e diz: Não seja julgador do seu próximo, mas Ele me diz: vá e não peques mais. Jesus não nos inocenta dos nossos erros, mas perdoa e anda mais uma milha tendo compaixão e misericórdia.
Nós como seguidores de Jesus o Cristo temos que aprender com Ele a sua forma de tratar os pecadores, de olhar para os seres humanos como pessoas que carecem da misericórdia de Deus e dessa misericórdia depende todos, os mentirosos, os ladrões, as prostitutas, os homossexuais, os fofoqueiros, ébrios, os viciados em jogos, os compulsivos sexuais, os abusadores, os avarentos, os difamadores, os ateus, enfim todos que quiserem ter um relacionamento próximo com Deus.
Jesus comia a mesa com os cobradores de impostos pecadores e isso foi escândalo para os religiosos da época, então não ficarei surpreso com os que se escandalizarem como esse texto, não por eu ser Jesus, mas por eu ser seguidor e imitador de suas atitudes e sei que hoje não difere em nada os fariseus de outra e os religiosos de agora.
Que Deus em Cristo, transforme a nossas pregações de amor em atitudes pratica para com os homossexuais e não apenas nossas pregações de justiça própria.
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