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Palavra do leitor

Um exemplo de espiritualidade bíblica

Em toda a narrativa bíblica notamos a presença de homens que temeram a Deus e que desenvolveram uma espiritualidade a partir de um profundo relacionamento com Deus. Essa espiritualidade bíblica diz respeito a uma clara compreensão daquilo que somos e da Pessoa de Deus com quem nos relacionamos.

Temor, reverência, devoção, adoração, confiança e profundo desprendimento são características fundamentais para que Deus seja honrado pelo que é e para que haja um aprofundamento nesta espiritualidade que pretendemos desenvolver com Ele.

Neste relacionamento devemos entender que cada dia é uma oportunidade de aprendermos mais. Assim, encontramos na Bíblia servos de Deus que desenvolveram uma espiritualidade coerente e respaldada nos princípios divinos. Personagens que aprenderam, em meio a situações contrárias e de profunda oposição a ter e a manter uma espiritualidade bíblica.

Um desses personagens é o profeta Elias que tem em seu nome o sinal de seu caráter - Meu Deus é o meu Senhor!

No texto bíblico que registra os fatos da vida de Elias (I Re 17-19) notamos como sua vida foi marcada pela graça e o poder de Deus. No entanto, também vemos um Elias com fraquezas e de temperamento melancólico.

No capítulo 17 vemos o profeta vivenciando momentos de grande experiência com o sobrenatural, onde Deus manifesta a sua provisão através de corvos (v. 6), realiza um milagre na casa da viúva em Serepta (v. 14), ressuscita o filho da viúva (v. 22). Porém, é no grande embate contra os profetas de Baal que Deus manifesta o seu grande poder. Através destes fatos podemos retirar algumas aplicações para a nossa vida.

Há momentos em nossa vida que nos afastamos da vontade de Deus e isso faz com que Deus use meios, ou pessoas, para nos confrontar e nos amoldar a sua vontade. E nesta confrontação Deus nos pergunta: “Até quando?”

Até quando iremos balançar diante da possibilidade de não fazermos a vontade de Deus? Até quando a possibilidade de realizarmos os nossos sonhos será mais prazerosa do que cumprir a vocação que o Senhor nos concedeu?

No entanto, além de nos confrontar, o Senhor envia a possibilidade de voltarmos para Ele e termos o nosso altar restaurado. Um altar onde o nosso EU é sacrificado com as nossas vontades e desejos pecaminosos. Onde só existe lugar para oferecermos o mais profundo sacrifício ao nosso Pai.

Então, só assim, com as nossas consciências confrontadas e o nosso altar restaurado é que Deus pode manifestar o seu poder em nossas vidas e naqueles que estão ao nosso redor. Como bem enfatizou Josué as vésperas da travessia do Jordão (Js 3.5).

Mesmo assim, todas estas manifestações divinas que marcaram a vida e ministério de Elias não o livraram de ser seduzido por seu próprio coração.

Em I Reis 19.3, vemos que Elias teve medo e fugiu. Mas de que, ou de quem, Elias teve medo? Como um profeta que tinha enfrentando 450 profetas de Baal viria a temer agora? Elias temeu por sua vida por causa das afrontas e ameaças que a rainha Jezabel fez contra ele.

Aqui, o profeta, parece irreconhecível. Diante dos profetas de Baal Elias demonstra valentia, coragem e um espírito destemido, porém aqui um homem fraco, frágil e temeroso.

Com isso aprendemos que na vida cristã passamos por momentos semelhantes ao de Elias. Momentos onde Deus nos restaura, onde nos concede a sua graça e a sua unção para realizarmos a sua obra. Mas, por causa de nossas próprias imperfeições, provocadas pelo pecado, falhamos e ao invés de nos sentirmos cheios de nós mesmos passamos a sentir que somos realmente humanos, impotentes, vulneráveis e totalmente dependentes de Deus.

E para ensinar isso ao profeta Deus vai, mais uma vez, ao encontro dele, que estava escondido em uma caverna e lhe pergunta: “O que você está fazendo aqui, Elias?”. Mas parece que o profeta não entende a pergunta divina. Então, Deus se manifesta através de um “murmúrio de uma brisa suave.” E assim, concede a Elias mais uma chance para responder a sua pergunta.

Esta é a pergunta que deveríamos responder para nós mesmo quando o Senhor que conduz a História nos leva para a caverna. Para aprender o que o Senhor me trouxe para aqui? Qual o objetivo de eu estar aqui na caverna?

Quando o profeta entendeu isso Deus pôde o encaminhar para a conclusão do seu ministério. Só depois de passar pela caverna é que ele pôde continuar (I Re 19.15). A partir daqui o profeta recebe a missão de ungir aos lideres do povo e aquele que seria o seu sucessor (19.19-21).

Através do exemplo de espiritualidade que Elias desenvolveu podemos entender que Deus deseja a nossa restauração. Apesar das nossas falhas Ele deseja nos usar na realização de sua obra, basta, tão somente, termos o altar de nossas vidas preparado diariamente para ouvir o que Ele tem a nos dizer e disposição em nosso coração para sacrificar vontades, sonhos e desejos e nos dobrarmos ao Senhor que é Rei do nosso viver.

www.espiritoemissao.blogspot.com
João Pessoa - PB
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