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Palavra do leitor

Um ex-palhaço de coração transplantado

Quem me conhecia antes da minha experiência de conversão ao Evangelho de Cristo, sabia muito bem que o meu vocabulário era bastante chulo. Nome feio na minha boca era como dinheiro em conta bancária de agiota: não faltava (e era abundante!).

Eu realmente tinha uma mente pervertida. Era comum usar intencionalmente de palavras de duplo sentido. De piadas, eu adorava, contando-as na roda de amigos, às vezes em mesas de bares.

Aqueles com quem eu tinha uma relação amigável, tinham o costume de puxarem algum assunto citando os nomes dos colegas de trabalho que eram capachos dos chefes, pois sabiam que a minha reação era detratá-los com uma enxurrada de adjetivos depreciativos.

E todos achavam graça, sem que eu me desse conta de que fui palhaço de um circo no qual não podia contar com os aplausos de Deus na plateia.

Assim, a vida seguia, vazia e sem graça, apesar de arrumar sempre que possível o palco circense para mais uma apresentação. E assim pintava o rosto mais uma vez ... E os “sonhos de um palhaço” recomeçavam (atente para a letra de uma bela música ao final deste texto).

Quando Deus me converteu no ano de 1994, senti-me como se estivesse andando nas nuvens, de tanta alegria e regozijo espiritual. Converti-me na sala da minha casa, quando estava morando sozinho no interior de Pernambuco, após ter ingressado, mediante concurso público, em um Banco oficial.

Já a minha decisão pública para seguir a Jesus ocorreu no templo de uma Igreja Batista, na cidade onde nascil, Recife.

Os primeiros anos na Igreja foram maravilhosos. Naquela comunidade de fé, onde muitos ainda estão trabalhando para o Senhor, experimentei momentos de intensa comunhão comunitária e com Deus. Senti-me no “paraíso”, mesmo estando na terra.

De lá para cá muita coisa mudou. Por infantilidade minha, em busca de experiências espirituais mirabolantes, poucos anos depois, terminei deixando de freqüentar a Igreja onde aprendi a dar os primeiros passos na fé cristã. Atualmente, passei a freqüentar como visitante uma Igreja cujos líderes são bastante zelosos com a doutrina Bíblica.

Eu tenho orado por uma Igreja evangélica contemporânea onde a ortodoxia (a fé certa, baseada exclusivamente na Bíblia) volte a andar de mãos dadas com a ortopraxia (pureza da prática cristã), pois “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine” (1 Coríntios 13:1). Como já disse em um texto anterior “teologia sem amor é apenas zoada”.

Obras não salvam (Efésios 2:8-9), mas a pouca prática delas evidencia uma fé doente, UTIzada, cancerosa, com metástase.

Graças a Deus que já recebi alta da “UTI espiritual” em que me encontrava, mas reconheço que ainda estou numa “sala de recuperação”, pois passei por um profundo “transplante” de coração, como promessa cumprida pelo meu Senhor: “Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne” (Ezequiel 36:26).


SONHOS DE UM PALHAÇO

Autor e intérprete: Antônio Marcos

Vejam só
Que história boba
Eu tenho pra contar
Quem é que vai querer
Me acreditar
Eu sou palhaço sem querer...

Vejam só
Que coisa incrível
O meu coração
Todo pintado e nesta solidão
Espero a hora de sonhar...

Ah, o mundo sempre foi
Um circo sem igual
Onde todos representam
Bem ou mal
Onde a farsa de um palhaço
É natural...

Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coração
Entreguei, entreguei amor
E sonhos sem saber
Que o palhaço
Pinta o rosto pra viver...

Vejam só e há quem diga
Que o palhaço é
No grande circo apenas o ladrão
Do coração de uma mulher...

Ah, o mundo sempre foi
Um circo sem igual
Onde todos, todos
Representam bem ou mal
Onde a farsa de um palhaço
É natural...

Ah, no palco da ilusão
Pintei meu coração
Entreguei amor e sonho
Sem saber
Que o palhaço pinta o rosto
Pra viver...

E vejam só e há quem diga
Que o palhaço é
No grande circo apenas o ladrão
Do coração de uma mulher...
Recife - PE
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