Palavra do leitor
- 04 de maio de 2016
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Um evangelho para a pós modernidade
Vivemos na era líquida, como diz Baumamn. Um período da história humana onde os conceitos sistemáticos de verdade perderam o seu valor, um momento onde a mente ocidental não deseja mais compromissos com estruturas religiosamente sólidas e teologicamente irrelevantes para o presente de um humanidade sem fé nas falácias racionalizadas.
Na modernidade, os territórios bem delimitados, as nacionalidades bem definidas e um espírito utópico humanista, de que a racionalização sistemática traria um paraíso terreno, legava ao ocidente uma sensação de ordenança. Os pós modernos, ao contemplarem o caos das guerras pela verdade, abandonaram o discurso e buscam uma realidade prática: são conscientes das injustiças, são conscientes de que o mundo está sendo destruído, mas rejeitam toda afirmação frívola de que há uma verdade sistematizada pronta para mudar o mundo. Querem a práxis e não estão interessados com as apologéticas pela ortodoxia.
A proposta não é um abandono da ortodoxia, ou uma tentativa de relativizar tal. Ao analisar o pensamento ocidental atual, com a proposta de algumas denominações mais tradicionais, entendemos o motivo destas serem atrativas para pessoas mais velhas, ou para mentes mais sistematizadas. São instituições ainda filosoficamente modernas, que perderam o diálogo com o jovem pós-moderno, enfadados com um evangelho preso a uma apologética dominical e que estão ansiosos por um evangelho que lhes dêem uma sensação de causa relevante para a transformação social.
Esta é a razão dos nossos jovens preferirem se aliar aos movimentos de esquerda, do que ficarem sistematicamente sentados nos bancos dos templos, lutando pela tradição religiosa. Jovem pós-moderno vê milhões de pessoas vivendo em pobreza e querem fazer parte do movimento que lhes propõe mudança para esta triste realidade. Não dão ouvidos para quem prefere ficar defendendo calvinismo ou arminianismo, em uma bolha ortodoxa.
A ortodoxia deve seguir o mesmo ritmo adotado por Cristo: primeiro a liberação, primeiro a cura, primeiro a misericórdia, para, por meio do discipulado, levar os homens ao entendimento da verdade Deus, expressa na pessoa de Cristo.
Filhos desta era precisam de um evangelho não apenas poderoso em palavras, mas sendo também efetivo em obras. Não obras para a salvação, mas obras que são frutos de uma mente regenerada, de um ser transformado segundo o Espírito Santo. Quem nasceu de novo é transformado para fazer as mesmas obras do Cristo. São chamados para agir como profetas, denunciando as injustiças sociais, os conchavos dos lideres religiosos com o sistema deste mundo, e o uso do nome de Deus como maneira de explorar o povo.
Como Jesus, vão para fora das quatro paredes do templo para alimentar os famintos, para visitar os enfermos, lhes dando todas as possibilidades de cura, saem da casa religiosa em favor do resgate dos excluídos: as prostitutas, ou corruptos, ou homossexuais ou qualquer hipótese de pecadores, chamando-os para a conregação dos justos.
Este mundo pós-moderno, relativizado e hedonista, precisa de uma igreja que leve as boas novas do Cristo, ao invés de uma igreja friamente interessada na propagação da filosofia sistemática.
Na modernidade, os territórios bem delimitados, as nacionalidades bem definidas e um espírito utópico humanista, de que a racionalização sistemática traria um paraíso terreno, legava ao ocidente uma sensação de ordenança. Os pós modernos, ao contemplarem o caos das guerras pela verdade, abandonaram o discurso e buscam uma realidade prática: são conscientes das injustiças, são conscientes de que o mundo está sendo destruído, mas rejeitam toda afirmação frívola de que há uma verdade sistematizada pronta para mudar o mundo. Querem a práxis e não estão interessados com as apologéticas pela ortodoxia.
A proposta não é um abandono da ortodoxia, ou uma tentativa de relativizar tal. Ao analisar o pensamento ocidental atual, com a proposta de algumas denominações mais tradicionais, entendemos o motivo destas serem atrativas para pessoas mais velhas, ou para mentes mais sistematizadas. São instituições ainda filosoficamente modernas, que perderam o diálogo com o jovem pós-moderno, enfadados com um evangelho preso a uma apologética dominical e que estão ansiosos por um evangelho que lhes dêem uma sensação de causa relevante para a transformação social.
Esta é a razão dos nossos jovens preferirem se aliar aos movimentos de esquerda, do que ficarem sistematicamente sentados nos bancos dos templos, lutando pela tradição religiosa. Jovem pós-moderno vê milhões de pessoas vivendo em pobreza e querem fazer parte do movimento que lhes propõe mudança para esta triste realidade. Não dão ouvidos para quem prefere ficar defendendo calvinismo ou arminianismo, em uma bolha ortodoxa.
A ortodoxia deve seguir o mesmo ritmo adotado por Cristo: primeiro a liberação, primeiro a cura, primeiro a misericórdia, para, por meio do discipulado, levar os homens ao entendimento da verdade Deus, expressa na pessoa de Cristo.
Filhos desta era precisam de um evangelho não apenas poderoso em palavras, mas sendo também efetivo em obras. Não obras para a salvação, mas obras que são frutos de uma mente regenerada, de um ser transformado segundo o Espírito Santo. Quem nasceu de novo é transformado para fazer as mesmas obras do Cristo. São chamados para agir como profetas, denunciando as injustiças sociais, os conchavos dos lideres religiosos com o sistema deste mundo, e o uso do nome de Deus como maneira de explorar o povo.
Como Jesus, vão para fora das quatro paredes do templo para alimentar os famintos, para visitar os enfermos, lhes dando todas as possibilidades de cura, saem da casa religiosa em favor do resgate dos excluídos: as prostitutas, ou corruptos, ou homossexuais ou qualquer hipótese de pecadores, chamando-os para a conregação dos justos.
Este mundo pós-moderno, relativizado e hedonista, precisa de uma igreja que leve as boas novas do Cristo, ao invés de uma igreja friamente interessada na propagação da filosofia sistemática.
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