Palavra do leitor
- 04 de julho de 2023
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Um Deus vingador
"Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor – Romanos 12:19.
As pessoas, especialmente de hoje, têm muita dificuldade em conceberem um Deus vingador. Há razões plausíveis para isto. Temos motivos justos para crermos num Deus que tudo perdoa... Mas esse não é o Deus que Jesus Cristo nos revelou. Deus estabelece certos limites. Jesus alertou para a condenação eterna.
Quando Rubem Alves argumentava que toda a teologia cristã está apoiada sobre o medo da condenação do inferno, ele não estava completamente errado, mas estava bem errado: ele acertou ao perceber que o medo pelo inferno pode ser instrumentalizado pela igreja, e muitas vezes foi e ainda é, de forma desequilibrada e manipulativa. Ele acertou sem querer ao intuir que a condenação ao inferno é algo tremendamente central na mensagem cristã, pois significa a separação eterna do homem de seu criador. Mas ele errou ao pensar que toda teologia cristã se apoia nesse perigo.
A existência humana é que assiste este perigo. As consequências do pecado já são sentidas de forma imediata por todos nós, aqui neste mundo. Às vezes o inferno nos rodeia, e não muito raro ele se instala já dentro da alma daqueles que não conhecem o perdão divino. Não é uma questão teológica, é mera questão empírica!
Se não há punição o mal teria triunfado. Pais não precisam castigar para educar, governos não precisam punir para estabelecer justiça e ordem. Criminosos saem ilesos. O Diabo não estaria condenado, não haveria juízo. A impunidade só interessa malfeitores.
A mensagem da cruz oferece resposta cabível para essa fatalidade. Jesus sofre nossa (minha) punição. Nisto é que se apoia toda a teologia cristã: a oferta de reconciliação através do Rei Jesus – a salvação, a graça, a fé. Um Deus bondoso cujo Filho voltará e julgará todos com justiça – dando a cada um segundo a suas obras. Maranata!
As pessoas, especialmente de hoje, têm muita dificuldade em conceberem um Deus vingador. Há razões plausíveis para isto. Temos motivos justos para crermos num Deus que tudo perdoa... Mas esse não é o Deus que Jesus Cristo nos revelou. Deus estabelece certos limites. Jesus alertou para a condenação eterna.
Quando Rubem Alves argumentava que toda a teologia cristã está apoiada sobre o medo da condenação do inferno, ele não estava completamente errado, mas estava bem errado: ele acertou ao perceber que o medo pelo inferno pode ser instrumentalizado pela igreja, e muitas vezes foi e ainda é, de forma desequilibrada e manipulativa. Ele acertou sem querer ao intuir que a condenação ao inferno é algo tremendamente central na mensagem cristã, pois significa a separação eterna do homem de seu criador. Mas ele errou ao pensar que toda teologia cristã se apoia nesse perigo.
A existência humana é que assiste este perigo. As consequências do pecado já são sentidas de forma imediata por todos nós, aqui neste mundo. Às vezes o inferno nos rodeia, e não muito raro ele se instala já dentro da alma daqueles que não conhecem o perdão divino. Não é uma questão teológica, é mera questão empírica!
Se não há punição o mal teria triunfado. Pais não precisam castigar para educar, governos não precisam punir para estabelecer justiça e ordem. Criminosos saem ilesos. O Diabo não estaria condenado, não haveria juízo. A impunidade só interessa malfeitores.
A mensagem da cruz oferece resposta cabível para essa fatalidade. Jesus sofre nossa (minha) punição. Nisto é que se apoia toda a teologia cristã: a oferta de reconciliação através do Rei Jesus – a salvação, a graça, a fé. Um Deus bondoso cujo Filho voltará e julgará todos com justiça – dando a cada um segundo a suas obras. Maranata!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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