Palavra do leitor
- 07 de fevereiro de 2010
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Um batismo sobrenatural
No meu artigo, "Minha Vida, Convertida" onde faço a sinopse do desenrolar dos meus doze anos de crente, gostaria de detalhar o ponto em que mencionei o meu batismo. Na síntese, escrevi: "arrependido e manso, fui batizado e recebi o Espírito Santo pela Fé; e, pela fé, recebi também a graça da salvação." E mencionei a fonte inspiradora Mateus 3:16. "E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele."
Na verdade, acho que tive dois batismos, o oficial, quando pelas mãos do Pr. Eliezer da PIB, mergulhei nas águas do tanque (apropriado), localizado no alto, detrás do púlpito. E, o oculto, que aconteceu ha uns seis meses antes, numa experiência solitária, sobrenatural, como se fora, certo batismo no Espírito Santo.
O episódio batismal se deu no banheiro da suíte do apto em que morava no Jd. Primavera. O condomínio era constituído de dois blocos paralelos com cinco andares cada. Eu morava no ultimo andar do bloco A.
Nessa época, eu estava sendo discipulado para o batismo pela irmã Darcilene, já uns três meses. Tudo corria muito bem, salvo quando era domingo de Ceia, quando assistia tudo e não podia participar, daquela que, para mim, era e é, o ápice do viver cristão, principalmente quando neófito. Às vezes, eu ficava abatido por dias, por que não podia compartilhar o evento.
Não sei bem o dia da semana do acontecimento; mas ainda lamentava profundamente sobre a última Ceia, enquanto tomando banho. Nisto, orava fervorosamente, e, na oração, eu pedia ao Pai, no nome e no poder de Cristo, para que aproveitasse aquela água abundante, e, me batizasse. Assim, não me sentiria mais excluído. Nesses termos, enquanto orava debaixo do chuveiro de frente para a parede, sentir que estava sendo observado; olhei pela janelinha do banheiro a esquerda, e, vi lá no topo do prédio (do bloco B, paralelo ao nosso), dois pombos um branco, e, outro malhado; fiquei por alguns segundo fitando-os sem nada pensar; quando de repente, ambos decolaram, voando em minha direção; chegaram ate a vidraça da janelinha do banheiro, e, tentaram pousar no peitoril. Suas asas batiam forte na vidraça e fazia um barulho vultoso.
Aquela contemplação assustosa pela sua esquisitice, gradativamente foi tomando conta da minha alma, do meu ser, da minha fé. Fui envolvido de uma alegria impar, enquanto chorava com tremor. Somente apos os pombos terem debandados, foi que, aquelas trepidações emocionais foram gradualmente sossegando.
Confesso que não falei em línguas, mas sentir uma quietude, uma gratificação, cheia de uma certeza de que algo muito especial havia acontecido ali. E, desde então, nunca mais me sentir discriminado por não poder participar da Ceia do Senhor, ate que chegou o dia do meu batismo religioso, e, participei da Ceia com simplicidade e naturalidade.
O crente precisa estar preparado para o modo de ver a vida através do seu discipulado, e, de vivê-la no excelso com Cristo.
cledio.blogspot.com
Na verdade, acho que tive dois batismos, o oficial, quando pelas mãos do Pr. Eliezer da PIB, mergulhei nas águas do tanque (apropriado), localizado no alto, detrás do púlpito. E, o oculto, que aconteceu ha uns seis meses antes, numa experiência solitária, sobrenatural, como se fora, certo batismo no Espírito Santo.
O episódio batismal se deu no banheiro da suíte do apto em que morava no Jd. Primavera. O condomínio era constituído de dois blocos paralelos com cinco andares cada. Eu morava no ultimo andar do bloco A.
Nessa época, eu estava sendo discipulado para o batismo pela irmã Darcilene, já uns três meses. Tudo corria muito bem, salvo quando era domingo de Ceia, quando assistia tudo e não podia participar, daquela que, para mim, era e é, o ápice do viver cristão, principalmente quando neófito. Às vezes, eu ficava abatido por dias, por que não podia compartilhar o evento.
Não sei bem o dia da semana do acontecimento; mas ainda lamentava profundamente sobre a última Ceia, enquanto tomando banho. Nisto, orava fervorosamente, e, na oração, eu pedia ao Pai, no nome e no poder de Cristo, para que aproveitasse aquela água abundante, e, me batizasse. Assim, não me sentiria mais excluído. Nesses termos, enquanto orava debaixo do chuveiro de frente para a parede, sentir que estava sendo observado; olhei pela janelinha do banheiro a esquerda, e, vi lá no topo do prédio (do bloco B, paralelo ao nosso), dois pombos um branco, e, outro malhado; fiquei por alguns segundo fitando-os sem nada pensar; quando de repente, ambos decolaram, voando em minha direção; chegaram ate a vidraça da janelinha do banheiro, e, tentaram pousar no peitoril. Suas asas batiam forte na vidraça e fazia um barulho vultoso.
Aquela contemplação assustosa pela sua esquisitice, gradativamente foi tomando conta da minha alma, do meu ser, da minha fé. Fui envolvido de uma alegria impar, enquanto chorava com tremor. Somente apos os pombos terem debandados, foi que, aquelas trepidações emocionais foram gradualmente sossegando.
Confesso que não falei em línguas, mas sentir uma quietude, uma gratificação, cheia de uma certeza de que algo muito especial havia acontecido ali. E, desde então, nunca mais me sentir discriminado por não poder participar da Ceia do Senhor, ate que chegou o dia do meu batismo religioso, e, participei da Ceia com simplicidade e naturalidade.
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