Palavra do leitor
- 31 de julho de 2011
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Tudo por uma pipa
Um brinquedo que tem tirado o sono de muita gente e já levou muitos para o hospital ou mesmo para o cemitério. Refiro-me à pipa, também conhecida como maranhão, papagaio ou pandorga, dependendo da região do Brasil. Os nomes são muitos, mas o efeito deste "inofensivo" brinquedo é sempre o mesmo.
Em qualquer época do ano, mas principalmente no período das férias escolares, é comum vermos meninas e meninos (e até marmanjos) empinando a sua pipa na sua cor preferida, ligada a uma linha impregnada de cortante que nada mais é do que pó de vidro ou vidro em pó, causando problemas e sérios acidentes. Esse brinquedo já vitimou muita gente e, não obstante, continua sendo o "esporte preferido" de muitas pessoas.
Numa rua movimentada, onde passam muitos carros e pessoas diariamente, sob fios eletrificados, o moleque desocupado tenta empinar o seu brinquedo sem imaginar o perigo que está correndo.
Em dado momento começa a discutir com o seu concorrente que ameaça invadir o "seu espaço". A pipa se enrola nos fios e aí começa a luta para salva-la. Alguém pega um pau, outro algumas pedras, sobe-se em árvores e até mesmo no poste para resgatar o precioso tesouro. Nesta luta árdua muitos têm morrido eletrocutados ou atropelados. Tudo por uma pipa - um simples pedaço de papel.
Acontece de tudo nesta incrível competição. Quando a maldita pipa cai no quintal de alguma casa é dor de cabeça na certa. Vários destes moleques pulam o muro e invadem a propriedade (sem pedir licença) e enfrentam o cachorro, o guarda, o proprietário, o morador, ou seja lá quem for. E só saem de lá após conseguir fazer o resgate.
Muitas vezes vi esses moleques desocupados pulando o muro e até em cima da casa como se fossem ladrões ou animais. Pensei em chamar a polícia ou o pai, mas preferi dialogar e alertar sobre o perigo. Fico imaginando se esta pessoa, tão persistente e atrevida, usasse a mesma determinação para fazer algo proveitoso, como, por exemplo, limpar a cidade. Tanta gente desocupada invadindo a propriedade alheia, causando acidentes, quebrando telhas e se expondo ao perigo. Pensando neste fato cheguei à conclusão que a maioria dos acidentes são provocados bobamente.
Enquanto não se faz nada para coibir essas ações, os quintais continuam sendo invadidos e os acidentes continuam acontecendo. Enquanto escrevo, daqui posso ver uma pipa presa num pé de abacate. Esta conseguiu escapar dos moleques, penso. O vento brinca com ela enquanto brinco com as palavras - e esta brincadeira é extremamente saudável: ninguém se machuca e todos se divertem. Mas é preciso ter muito cuidado com certos brinquedos!
Em qualquer época do ano, mas principalmente no período das férias escolares, é comum vermos meninas e meninos (e até marmanjos) empinando a sua pipa na sua cor preferida, ligada a uma linha impregnada de cortante que nada mais é do que pó de vidro ou vidro em pó, causando problemas e sérios acidentes. Esse brinquedo já vitimou muita gente e, não obstante, continua sendo o "esporte preferido" de muitas pessoas.
Numa rua movimentada, onde passam muitos carros e pessoas diariamente, sob fios eletrificados, o moleque desocupado tenta empinar o seu brinquedo sem imaginar o perigo que está correndo.
Em dado momento começa a discutir com o seu concorrente que ameaça invadir o "seu espaço". A pipa se enrola nos fios e aí começa a luta para salva-la. Alguém pega um pau, outro algumas pedras, sobe-se em árvores e até mesmo no poste para resgatar o precioso tesouro. Nesta luta árdua muitos têm morrido eletrocutados ou atropelados. Tudo por uma pipa - um simples pedaço de papel.
Acontece de tudo nesta incrível competição. Quando a maldita pipa cai no quintal de alguma casa é dor de cabeça na certa. Vários destes moleques pulam o muro e invadem a propriedade (sem pedir licença) e enfrentam o cachorro, o guarda, o proprietário, o morador, ou seja lá quem for. E só saem de lá após conseguir fazer o resgate.
Muitas vezes vi esses moleques desocupados pulando o muro e até em cima da casa como se fossem ladrões ou animais. Pensei em chamar a polícia ou o pai, mas preferi dialogar e alertar sobre o perigo. Fico imaginando se esta pessoa, tão persistente e atrevida, usasse a mesma determinação para fazer algo proveitoso, como, por exemplo, limpar a cidade. Tanta gente desocupada invadindo a propriedade alheia, causando acidentes, quebrando telhas e se expondo ao perigo. Pensando neste fato cheguei à conclusão que a maioria dos acidentes são provocados bobamente.
Enquanto não se faz nada para coibir essas ações, os quintais continuam sendo invadidos e os acidentes continuam acontecendo. Enquanto escrevo, daqui posso ver uma pipa presa num pé de abacate. Esta conseguiu escapar dos moleques, penso. O vento brinca com ela enquanto brinco com as palavras - e esta brincadeira é extremamente saudável: ninguém se machuca e todos se divertem. Mas é preciso ter muito cuidado com certos brinquedos!
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