Palavra do leitor
- 17 de novembro de 2012
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Artigo publicado em resposta a Vosso tempo, vossa riqueza
Tripas / tri-Paz — 39:3 Mordomias ou administrações...
Clériston Santiago, de Mairinque/SP, escreveu bem sobre um bem, em o texto "Vosso tempo, vossa riqueza", - - o que me oportunizou escrever sobre 3 das muitas mordomias:
1 - O que nem todos temos: Economia - -
Nem todos temos riqueza. A mordomia dos bens, às vezes, vai até pros maus, com seus males, e, não pros bons com seus bens. Enfim, do começo ao fim -- mal ou bem! --, os bens não são pra todos. Por isso, a Teologia da Prosperidade, da Bíblia, é diferente da "teoria da prosperidade" do neo-pentecostalismo, pois aquela mostra a situação a que Jó caiu, e, Paulo contente em todas e quaisquer situações, e esta estimula todos a chegarem à prosperidade; ao passo que a "teoria da prosperidade" toma como lema o Texto "tudo posso naquele que me fortalece" (Fp 4.13), o tema do contexto não é o que esses "teóricos" querem -- poderei tudo (ficar rico – e, até, ganhar o campeonato --!) --, mas-MAIS: Podemos, até, "estar humilhado", ter "experiência [...] de fome [...] escassez" (versículo 12), enfim, ter “experiência de tudo e em todas as circunstâncias" (mesmo vers.), por quê isso é, veja, "viver contente em toda e qualquer situação" (v. 11b). Então, o versículo 13, que é usado como lema específico, deve ser visto no tema genérico -- e especial! -- de Fp 4.10-13, para não dizer de toda Epístola em tela e de toda a Bíblia!!! Logo, a mordomia de bens não é para todos!
2 - O que todos temos diferente: Diaconia - -
Todos temos talentos, mas eles não são os mesmos, e, quiçá, nem na mesma QUALIDADE, e, até, "quantidade", se bem que ouvi e/ou li algures e alhures que todos nós temos pelo menos 2 ou 3 dons. Mas, de qualquer forma, não temos os mesmos dons. A mordomia dos dons ou talentos também é diferente. Paulo trata da anatomia humana como analogia para a Igreja, numa bela apologia, após algo “Acerca de dons espirituais” (1ª aos Coríntios 12.1-11): -- “A unidade orgânica da Igreja” (versículos 12-31a) --. -- Isso mostra a importância mesmo dos “menos dignos no corpo [...] também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra.” (vers. 23). Logo, tendo dons, podemos ter ministério ou diaconia, sendo estes o serviço que devemos prestar a Deus, onde estivermos. Vê-se que, mesmo que diferentes, todos temos dons!!
3 - O que todos temos igual: Cronologia - -
Agora, quanto à mordomia do tempo, todos a temos igual, é claro que só difere quantos anos, meses e dia de vida haveremos de ter, por quê, enquanto vivos -- fiquemos vivos! --, todos temos um dia de 24 horas, um mês de fevereiro de 28 dias, ou 29 no ano bissexto, ao ponto do falecido pastor batista que se tornou famoso como psiquiatra do “processo de otimização”, Norman Vicent Peale, ter asseverado que, no ano bissexto, temos um dia extra (não sei se meu falecido amigo, Júlio Simões Caldeira Filho, que sempre dizia quantos dias de vida ele tinha, contou esses dias extras); portanto, todos temos um ano de 365 ou de 366 dias. Diferente não é só quanto tempo teremos de vida, mas -- o que é pior! --, como usamos o tempo; no mais das vezes, nós o usamos mal; não que sejamos mau, necessariamente, mas, esse bem, que é o tempo, não é com(o) que bom para nós, se formos analisar como-QUANTO que estamos a dever no seu bom uso – aliás, usamos e abusamos do tempo! --. Portanto, enquanto nesta vida, mesmo que não tenhamos a mesma "quantia" de dinheiro, a mesma QUANTIDADE de tempo todos temos!!!...
Por isso, agradeço ao Clériston Santiago, pelo seu belo texto, que me deu a oportunidade de pensar sobre essas 3 mordomias que Deus nos deu, ou que não nos deu, como o dinheiro.
Com(o) tri-Paz!!!
1 - O que nem todos temos: Economia - -
Nem todos temos riqueza. A mordomia dos bens, às vezes, vai até pros maus, com seus males, e, não pros bons com seus bens. Enfim, do começo ao fim -- mal ou bem! --, os bens não são pra todos. Por isso, a Teologia da Prosperidade, da Bíblia, é diferente da "teoria da prosperidade" do neo-pentecostalismo, pois aquela mostra a situação a que Jó caiu, e, Paulo contente em todas e quaisquer situações, e esta estimula todos a chegarem à prosperidade; ao passo que a "teoria da prosperidade" toma como lema o Texto "tudo posso naquele que me fortalece" (Fp 4.13), o tema do contexto não é o que esses "teóricos" querem -- poderei tudo (ficar rico – e, até, ganhar o campeonato --!) --, mas-MAIS: Podemos, até, "estar humilhado", ter "experiência [...] de fome [...] escassez" (versículo 12), enfim, ter “experiência de tudo e em todas as circunstâncias" (mesmo vers.), por quê isso é, veja, "viver contente em toda e qualquer situação" (v. 11b). Então, o versículo 13, que é usado como lema específico, deve ser visto no tema genérico -- e especial! -- de Fp 4.10-13, para não dizer de toda Epístola em tela e de toda a Bíblia!!! Logo, a mordomia de bens não é para todos!
2 - O que todos temos diferente: Diaconia - -
Todos temos talentos, mas eles não são os mesmos, e, quiçá, nem na mesma QUALIDADE, e, até, "quantidade", se bem que ouvi e/ou li algures e alhures que todos nós temos pelo menos 2 ou 3 dons. Mas, de qualquer forma, não temos os mesmos dons. A mordomia dos dons ou talentos também é diferente. Paulo trata da anatomia humana como analogia para a Igreja, numa bela apologia, após algo “Acerca de dons espirituais” (1ª aos Coríntios 12.1-11): -- “A unidade orgânica da Igreja” (versículos 12-31a) --. -- Isso mostra a importância mesmo dos “menos dignos no corpo [...] também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra.” (vers. 23). Logo, tendo dons, podemos ter ministério ou diaconia, sendo estes o serviço que devemos prestar a Deus, onde estivermos. Vê-se que, mesmo que diferentes, todos temos dons!!
3 - O que todos temos igual: Cronologia - -
Agora, quanto à mordomia do tempo, todos a temos igual, é claro que só difere quantos anos, meses e dia de vida haveremos de ter, por quê, enquanto vivos -- fiquemos vivos! --, todos temos um dia de 24 horas, um mês de fevereiro de 28 dias, ou 29 no ano bissexto, ao ponto do falecido pastor batista que se tornou famoso como psiquiatra do “processo de otimização”, Norman Vicent Peale, ter asseverado que, no ano bissexto, temos um dia extra (não sei se meu falecido amigo, Júlio Simões Caldeira Filho, que sempre dizia quantos dias de vida ele tinha, contou esses dias extras); portanto, todos temos um ano de 365 ou de 366 dias. Diferente não é só quanto tempo teremos de vida, mas -- o que é pior! --, como usamos o tempo; no mais das vezes, nós o usamos mal; não que sejamos mau, necessariamente, mas, esse bem, que é o tempo, não é com(o) que bom para nós, se formos analisar como-QUANTO que estamos a dever no seu bom uso – aliás, usamos e abusamos do tempo! --. Portanto, enquanto nesta vida, mesmo que não tenhamos a mesma "quantia" de dinheiro, a mesma QUANTIDADE de tempo todos temos!!!...
Por isso, agradeço ao Clériston Santiago, pelo seu belo texto, que me deu a oportunidade de pensar sobre essas 3 mordomias que Deus nos deu, ou que não nos deu, como o dinheiro.
Com(o) tri-Paz!!!
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