Palavra do leitor
- 19 de outubro de 2012
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Artigo publicado em resposta a Um coração contrito e agradecido
Tripas / tri-Paz - 35:
CONTRIÇÕES e CONFISSÕES, e CONJUGAÇÕES:
- O artigo da autora em epígrafe me oportuniza a escrever o seguinte.
1- CONTRIÇÃO antes de CONFISSÃO: Contrição é o sentimento de tristeza pelo pecado, confissão é a ação de – reconhecendo o erro e estando triste por ele – pedir perdão a Deus. A contrição deve vir antes e mover tal confissão. Se me permitirem, compartilho que, na denominação da qual sou parte – Igreja Presbiteriana do Brasil –, em muitas de suas igrejas locais, é praticada u´a liturgia clássica, que começa com a adoração – reconhecimento do Ser do Deus Santo –, e, depois, parte para a confissão – reconhecimento do ser do homem pecador (no caso o que ora!). E, só depois disso tudo, vem a gratidão (enquanto a adoração é o reconhecimento do Ser de Deus, a gratidão é o agradecimento pelo fazer; aquela é engrandecimento, esta, agradecimento). Mas, a partir dos Princípios de Liturgia da denominação supracitada, nos artigos 7 e 8, pode-se fazer u´a ordem de culto mais enxuta, que mostra que a adoração é através da confissão de pecados, desta partindo outras partes do culto. Vê-se que o culto de adoração não só tem de ter confissão, mas-MAIS, esta abre e até é um elemento diretor do culto.
2- CONFISSÃO através de CONSOLIDAÇÃO: A Confissão de pecados é diferente da confissão ou afirmação de fé. Isso tem levado muitos a se equivocarem, quando vão interpretar, incluso, Mt 10.32,33 (confessar aí é afirmar a fé, não confessar pecados) e a prepararam a liturgia. Já vi, até em congresso federativo (presbiterial), alguém usar o hino, cujo coro é “Faze forte em confessar / A ti, Jesus, Senhor! [...]” (letra 157 do hinário Novo Cântico) para o momento de confissão de pecados, quando esse confessar é uma afirmação de fé. Precisamos estar atentos ao vocabulário bíblico, eclesial-eclesiástico e litúrgico... De vez em quando há mancadas com a terminologia. Aliás, muitas vezes os problemas teológicos são problemas terminológicos. Resolvendo-se estes, resolve-se aqueles. E, quando, num culto, a gente tem adoração e confissão (de pecados), logo, gratidão a Deus pelo perdão e por outras bênçãos, chegamos a ponto da afirmação da fé, da qual a pregação é o principal (para ajudar o crente a fazer tal afirmação no dia-a-dia, dia a dia!), parte essa chamada de edificação ou consolidação!!!
3- CONSAGRAÇÃO após a CONSOLIDAÇÃO: Quando o culto começa com a adoração, passa pela confissão e gratidão, e chega à edificação, deve levar à dedicação ou consagração, que é a parte depois da edificação, especifica e especialmente depois da pregação. Vejo que até seminarista, no sermão e liturgia de prova, o bacharel em Teologia pleiteando a licenciatura, e o licenciado que dirige o culto e prega como prova antes da ordenação, até eles, e, até mesmo, grandes-igrejas-grandes do Brasil, omitem essa parte da liturgia, o que empobrece o culto, pois, além da pregação ser um apelo ao coração, essa parte de manifestação de dedicação ou consagração a Deus é a expressão a Deus do ouvinte da pregação, que é o que deve objetivar, além da glória de Deus, a pregação.
- Portanto, o artigo que li me levou até aqui.
Fazendo das tripas coração, daí...
Tripas com tri-Paz.
- O artigo da autora em epígrafe me oportuniza a escrever o seguinte.
1- CONTRIÇÃO antes de CONFISSÃO: Contrição é o sentimento de tristeza pelo pecado, confissão é a ação de – reconhecendo o erro e estando triste por ele – pedir perdão a Deus. A contrição deve vir antes e mover tal confissão. Se me permitirem, compartilho que, na denominação da qual sou parte – Igreja Presbiteriana do Brasil –, em muitas de suas igrejas locais, é praticada u´a liturgia clássica, que começa com a adoração – reconhecimento do Ser do Deus Santo –, e, depois, parte para a confissão – reconhecimento do ser do homem pecador (no caso o que ora!). E, só depois disso tudo, vem a gratidão (enquanto a adoração é o reconhecimento do Ser de Deus, a gratidão é o agradecimento pelo fazer; aquela é engrandecimento, esta, agradecimento). Mas, a partir dos Princípios de Liturgia da denominação supracitada, nos artigos 7 e 8, pode-se fazer u´a ordem de culto mais enxuta, que mostra que a adoração é através da confissão de pecados, desta partindo outras partes do culto. Vê-se que o culto de adoração não só tem de ter confissão, mas-MAIS, esta abre e até é um elemento diretor do culto.
2- CONFISSÃO através de CONSOLIDAÇÃO: A Confissão de pecados é diferente da confissão ou afirmação de fé. Isso tem levado muitos a se equivocarem, quando vão interpretar, incluso, Mt 10.32,33 (confessar aí é afirmar a fé, não confessar pecados) e a prepararam a liturgia. Já vi, até em congresso federativo (presbiterial), alguém usar o hino, cujo coro é “Faze forte em confessar / A ti, Jesus, Senhor! [...]” (letra 157 do hinário Novo Cântico) para o momento de confissão de pecados, quando esse confessar é uma afirmação de fé. Precisamos estar atentos ao vocabulário bíblico, eclesial-eclesiástico e litúrgico... De vez em quando há mancadas com a terminologia. Aliás, muitas vezes os problemas teológicos são problemas terminológicos. Resolvendo-se estes, resolve-se aqueles. E, quando, num culto, a gente tem adoração e confissão (de pecados), logo, gratidão a Deus pelo perdão e por outras bênçãos, chegamos a ponto da afirmação da fé, da qual a pregação é o principal (para ajudar o crente a fazer tal afirmação no dia-a-dia, dia a dia!), parte essa chamada de edificação ou consolidação!!!
3- CONSAGRAÇÃO após a CONSOLIDAÇÃO: Quando o culto começa com a adoração, passa pela confissão e gratidão, e chega à edificação, deve levar à dedicação ou consagração, que é a parte depois da edificação, especifica e especialmente depois da pregação. Vejo que até seminarista, no sermão e liturgia de prova, o bacharel em Teologia pleiteando a licenciatura, e o licenciado que dirige o culto e prega como prova antes da ordenação, até eles, e, até mesmo, grandes-igrejas-grandes do Brasil, omitem essa parte da liturgia, o que empobrece o culto, pois, além da pregação ser um apelo ao coração, essa parte de manifestação de dedicação ou consagração a Deus é a expressão a Deus do ouvinte da pregação, que é o que deve objetivar, além da glória de Deus, a pregação.
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