Palavra do leitor
- 04 de março de 2012
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Tributo ao pecado!
Em meus não poucos anos de vivencia em conformidade com os padrões estabelecidos pela filosofia, e determinados pelo método sistemático predominante no mundo, uma das formas de manifestar concordância a esse modus vivendi era a de se juntar aos amigos em uma roda de cantoria desafinada regada a muita cerveja. Nessas cantorias, o ecletismo não faz parte do cardápio, pois, normalmente o gosto musical é diretamente proporcional ao álcool ingerido. Quanto mais álcool, mais sentimentais e apaixonados as pessoas se tornam, e nesse momento cantar certas músicas torna-se obrigatório.
Pouco antes do adeus a essa prática havia uma música que figurava entre as minhas preferidas, e, hoje doze anos depois, sua lembrança se tornou forte em conseqüência do recebimento via E- mail de um estudo bíblico com o título “Alcançando a minha vitória”.
O autor do estudo, através do evangelho de Marcos (1.40-42: a cura do leproso) explica que nós como homens estamos suscetíveis a problemas, conflitos, enfermidades e outras aflições, que nos solapam, e, primam por nos tirar da rota da bênção. Diante de tais realidades, para alcançarmos nossa vitória precisamos tomar algumas atitudes. Após citar e explanar cada uma delas conclui afirmando que o leproso ensina o caminho para alcançarmos a vitória e sermos respondidos por Cristo, e que não é querer de Deus ver seus filhos em sofrimento ou enfrentando lutas e dificuldades, contudo, não estaremos livres de passar por elas. É exatamente nesse momento que nós iremos precisar da resposta do Senhor, e, se tivermos fé e crer, nossa história poderá ser mudada. Se nos colocarmos aos pés daquele que tem todo o poder nos céus e na terra, e, de forma clara apresentar a ele nossas necessidades, dos céus nos ouvirá e, segundo a sua soberana e perfeita vontade não deixará de nos responder. Ele tem o poder para mudar a história de nossa vida.
Ao findar a leitura do texto me lembrei das inúmeras vezes que ouvi essa afirmativa: “ele irá mudar sua vida”, quando participava das campanhas visando resolver os problemas que me afligiam, e, ao refletir sobre essas lembranças pude constatar que até os dias de hoje nossos ensinos bíblicos continuam omitindo ou distorcendo a real missão de Jesus.
A resolução dos problemas pessoais é sempre vista como a prioridade, enquanto a libertação do poder do pecado fica em um segundo plano. Exaustivamente se ensina uma série de passos a serem dados para que a mudança ocorra, sendo que ela sempre será testificada por uma visível e exuberante transformação externa, ou seja, as pessoas irão mudar de vida tal qual a promessa feita aos apostadores da mega sena, mas, não irão mudar a forma de olhar, analisar, amar e entender a vida. O que importa é que o túmulo esteja caiado.
A constatação me fez recordar a música, uma de minhas prediletas nas cantorias desafinadas, pois, assim como eu à época das campanhas, também hoje, muitas pessoas que estão nas igrejas ainda não provaram da Graça de Deus. Assim como eu naquela época, muitos ainda não entenderam a necessidade da renuncia ao próprio “EU”. Assim como eu naquela época, muitos são os que também hoje mantêm ares de inocência, fisionomia contristada, e, aparência de pessoas altamente zelosas, mas que na mente fazem uma paráfrase de alguns versos da bela canção de Moacir Franco: “Seu Amor Ainda É Tudo”, e, quando estão a sós com o PECADO, fora de alcance dos indesejáveis olhares alheios prestam-lhe tributo cantando baixinho:
“Muito prazer em revê-lo, você está bonito, muito elegante, mais jovem e tão cheio de vida. A minha boca tem dito Glorias a Deus e rejeitado o seu nome, mas meus dedos com firmeza têm discado o seu telefone.”
“È meu caro, mudei minha cara, mas por dentro eu não mudo; a busca por prazeres não pára; é uma doença que não sara; meu amor por você ainda é tudo, tudo...”
Goiânia, mês de fevereiro de 2012.
Fabio S. Faria
Pouco antes do adeus a essa prática havia uma música que figurava entre as minhas preferidas, e, hoje doze anos depois, sua lembrança se tornou forte em conseqüência do recebimento via E- mail de um estudo bíblico com o título “Alcançando a minha vitória”.
O autor do estudo, através do evangelho de Marcos (1.40-42: a cura do leproso) explica que nós como homens estamos suscetíveis a problemas, conflitos, enfermidades e outras aflições, que nos solapam, e, primam por nos tirar da rota da bênção. Diante de tais realidades, para alcançarmos nossa vitória precisamos tomar algumas atitudes. Após citar e explanar cada uma delas conclui afirmando que o leproso ensina o caminho para alcançarmos a vitória e sermos respondidos por Cristo, e que não é querer de Deus ver seus filhos em sofrimento ou enfrentando lutas e dificuldades, contudo, não estaremos livres de passar por elas. É exatamente nesse momento que nós iremos precisar da resposta do Senhor, e, se tivermos fé e crer, nossa história poderá ser mudada. Se nos colocarmos aos pés daquele que tem todo o poder nos céus e na terra, e, de forma clara apresentar a ele nossas necessidades, dos céus nos ouvirá e, segundo a sua soberana e perfeita vontade não deixará de nos responder. Ele tem o poder para mudar a história de nossa vida.
Ao findar a leitura do texto me lembrei das inúmeras vezes que ouvi essa afirmativa: “ele irá mudar sua vida”, quando participava das campanhas visando resolver os problemas que me afligiam, e, ao refletir sobre essas lembranças pude constatar que até os dias de hoje nossos ensinos bíblicos continuam omitindo ou distorcendo a real missão de Jesus.
A resolução dos problemas pessoais é sempre vista como a prioridade, enquanto a libertação do poder do pecado fica em um segundo plano. Exaustivamente se ensina uma série de passos a serem dados para que a mudança ocorra, sendo que ela sempre será testificada por uma visível e exuberante transformação externa, ou seja, as pessoas irão mudar de vida tal qual a promessa feita aos apostadores da mega sena, mas, não irão mudar a forma de olhar, analisar, amar e entender a vida. O que importa é que o túmulo esteja caiado.
A constatação me fez recordar a música, uma de minhas prediletas nas cantorias desafinadas, pois, assim como eu à época das campanhas, também hoje, muitas pessoas que estão nas igrejas ainda não provaram da Graça de Deus. Assim como eu naquela época, muitos ainda não entenderam a necessidade da renuncia ao próprio “EU”. Assim como eu naquela época, muitos são os que também hoje mantêm ares de inocência, fisionomia contristada, e, aparência de pessoas altamente zelosas, mas que na mente fazem uma paráfrase de alguns versos da bela canção de Moacir Franco: “Seu Amor Ainda É Tudo”, e, quando estão a sós com o PECADO, fora de alcance dos indesejáveis olhares alheios prestam-lhe tributo cantando baixinho:
“Muito prazer em revê-lo, você está bonito, muito elegante, mais jovem e tão cheio de vida. A minha boca tem dito Glorias a Deus e rejeitado o seu nome, mas meus dedos com firmeza têm discado o seu telefone.”
“È meu caro, mudei minha cara, mas por dentro eu não mudo; a busca por prazeres não pára; é uma doença que não sara; meu amor por você ainda é tudo, tudo...”
Goiânia, mês de fevereiro de 2012.
Fabio S. Faria
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