Transmutar

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Em Deuteronômio 29:29 por pertencerem ao Senhor as coisas encobertas precisam ser reveladas. Algo que o visionário Paulo percebeu: perseguia ao Senhor e não simplesmente ao povo que invocava o nome de Jesus (At 9:4, 21).

Ficou obvio para os efésios: a Igreja é o Corpo de Cristo por considerar Mateus 16:18 e a visão que converteu Saulo. Estava oculto ao establishment judaico mas Cristo e a Igreja se revelaram ao perseguidor.

Revelar é desvelar, remover o véu. É exercício do espirito humano (Is 26:9), não é interpretar ou entender na alma. Dispensação é outro termo que carece revelação. Vem do ato de utilizar ou de se servir da despensa.

Os despenseiros servem quem necessita (Ef 3:2,9, Cl 1:25). Por isso o Senhor Jesus usa o termo mordomo (Lc 12:42). Cabe ao cristão apreciar a Igreja pois ela é Cristo. Aqui se encerra qualquer controvérsia!

Em Cl 4:15 Paulo saúda a Igreja que se hospeda na casa de Ninfa. Na sequência orienta que a Carta aos colossenses seja lida pelos laodicenses e vice-versa. Percebam que não é uma organização; não há sectarismo, jurisdição…

Subentende-se que cada epístola direcionada a uma cidade (Igreja) tem o teor para todo o corpo de Cristo, que não está dividido (Rm 12:5, 1Co 1:13). Por isso o inimigo de Deus faz uso da religiosidade para transmutar a Igreja.

Apocalipse 2 e 3 elucidam a história: Éfeso, a Igreja do primeiro século; Esmirna, o Império Romano lhe foi cruel do final do século 1 até metade do quarto; Pérgamo, da outra metade até meados do século 6, ela se uniu ao mundo;

Tiatira, meados do sexto até o século 16, nela as trevas da apostasia são algo sistêmico. Sardes representa a Igreja protestante que "não consolidou o restante…" A incompleta reforma não restaurou toda a verdade e práticas.

Filadélfia e Laodiceia completam a era contemporânea. A natureza da Igreja exige esforço para remoção dos véus da religião e urgente aplicação de colírio para restaurar a totalidade da visão perdida há séculos (Ap 3:18, At 26:19).

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Opinião do leitor