Palavra do leitor
- 07 de março de 2007
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Traição, o que fazer?
A proposta do perdão é uma das maiores das que se apresentam ao ser humano. Todos querem ser perdoados, mas confessam ter uma grande dificuldade em exercer perdão. Por que? A principal razão está na natureza do dano que deve ser colocado de lado, reparado. Quando perdemos algo material, depois de não muito tempo assimilamos o revés. O perdão, contudo, envolve algo mais subjetivo, que até o universo jurídico trata sob a definição de “dano moral”.
Mesmo recebendo uma retribuição financeira, em face de tal agravo, não parece haver compensação. Os danos que atingem nossa alma, nossa honra, nosso ser interior são oportunidades roubadas. "Como a vida é semelhante a nuvens, que passam e não voltam, como reavê-las uma vez perdidas?" (Os 6.4). Elas não têm consistência, não podem ser pegas com as mãos, mudam de forma a cada minuto. Estará, assim, a proposta do perdão prejudicada, tornada impossível e ilusória?
Eis que surge uma resposta, bastando que para isso voltemos ao que diz o Senhor Deus: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem”, e isso quer dizer perdão (Is 4.22).
Se Deus, a quem devemos muito mais do que qualquer pessoa possa jamais nos dever (Mt 18.23-35), nos perdoa.E considera que a nuvem da oportunidade de sermos corretos, não é mais que um meio de esquecer o dano. Porque nós não podemos considerar névoa as oportunidades que nos tomaram, e perdoar?
Mesmo recebendo uma retribuição financeira, em face de tal agravo, não parece haver compensação. Os danos que atingem nossa alma, nossa honra, nosso ser interior são oportunidades roubadas. "Como a vida é semelhante a nuvens, que passam e não voltam, como reavê-las uma vez perdidas?" (Os 6.4). Elas não têm consistência, não podem ser pegas com as mãos, mudam de forma a cada minuto. Estará, assim, a proposta do perdão prejudicada, tornada impossível e ilusória?
Eis que surge uma resposta, bastando que para isso voltemos ao que diz o Senhor Deus: “Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados como a nuvem”, e isso quer dizer perdão (Is 4.22).
Se Deus, a quem devemos muito mais do que qualquer pessoa possa jamais nos dever (Mt 18.23-35), nos perdoa.E considera que a nuvem da oportunidade de sermos corretos, não é mais que um meio de esquecer o dano. Porque nós não podemos considerar névoa as oportunidades que nos tomaram, e perdoar?
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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