Palavra do leitor
- 23 de dezembro de 2011
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Touros e vacas de Basã
O culto a Basã é o culto das estrelas, do dinheiro, do glamour, dos que ostentam o poder, a fama, o egocentrismo, exaltação; é o culto do óba, óba, dos teólogos, dos pastores abastados. Despido de piedade, amor, compaixão, fé, dons do Espírito, fruto do Espírito e demais virtudes inerentes de Deus e glorifique o seu Eterno Nome. O nome de Jesus Cristo só aparece como espécie amuleto para cobrança de dízimos e oferta, a Bíblia, como elemento simbólico do alto culto religioso, sim, para tapear os pobres desavisados; coitado deles e de Jesus Cristo, com aquela sandália de dedos. É o culto do alto estima, do cai-cai; do rodopiar paletó e por ai vão as novidades e as novas crendices do chamado culto evangélico que não têm nada de Cristo, mas sim de baal. Alguns já o chamam de evangelho 3 G; grana, glamour e gambiarra.
Basã era o nome da área leste do Mar da Galiléia e do Rio Jordão. Fazia fronteira ao norte com o Monte Hermom e ao leste com Jebel Druse, estendendo ao oeste às margens do Mar da Galiléia e a parte superior do Jodão. Basã se estendia ao sul cerca de dez quilômetros além do Rio Yarmurk. Havia ali excelentes campos de trigo e pastos para o gado, mas a prosperidade de Basã é freqüentemente usada na Bíblia, como símbolo de orgulho e arrogância.
O destemido profeta Amós, condenou o culto que o povo estava oferecendo ao Senhor Deus: ‘Aborreço, desprezo as vossas festas e...’ [Am 5. 25 - 27]. Cabra macho! E não foi só isso, bradou também contra as esposas que com suas exigências e ambições dispendiosas, pressionavam os maridos a praticar injustiças para satisfazer os seus caprichos cobiçosos de obter mais e mais lucros e poder. ‘Ouçam isto, mulheres da cidade de Samaria, que estão satisfeitas e gordas como as vacas de Basã! Vocês maltratam os necessitados, exploram os pobres e ficam sempre pedindo aos maridos que lhes tragam mais vinho para beber. [Am 4.1 NTLH]. Aquelas mulheres eram orgulhosas (não estou minimizando-as), mas mostrando as atitudes más das mesmas.
Os touros e as vacas de Basã dos dias de Amós podem representar muito bem os líderes evangélicos de nossos dias. A riqueza que ricos e afoitos dos púlpitos usufruem é muito grande e não se cansam de sempre querer mais. Fazem o povo de grama e, se essa cresse, eles cortam. Tapeiam o povo em reuniões secretas, ninguém os alcança, estão trancados em caixas de vidros climatizados, tudo é feito nas escuras. Perpetuam-se no poder para destruir o pobre, mas um dia será alcançado pela mão da justiça divina, ‘o juízo é sem misericórdia... ’ [Tg 2.13].
Quando João Huss viu Deus, foi queimado vivo em uma fogueira por querer defender seus ideais para reforma e mudança de comportamento no Romanismo. Quando Lutero viu Deus, foi escorraçado, chamado de falso pregador, mas foi até o fim. Precisamos de outra reforma, não só no ritual do culto, mas nessa liderança evangélica do Brasil que enriqueceram com o dinheiro das pobres ovelhas desavisadas e, que sofrem sob as patas dos touros de Basã. Com todo respeito aos raríssimos santos homens de Deus, mas existem muitos que falam no púlpito, mas não vivem o que pregam fora dele; existem Congregações que andam cabisbaixo em suas cidades devido o comportamento de mau exemplo de seus líderes. É hora de mudar esta liderança que fala sobre Deus, mas são verdadeiros falsários e mercenários. Povo de Deus, DESPERTA!
Basã era o nome da área leste do Mar da Galiléia e do Rio Jordão. Fazia fronteira ao norte com o Monte Hermom e ao leste com Jebel Druse, estendendo ao oeste às margens do Mar da Galiléia e a parte superior do Jodão. Basã se estendia ao sul cerca de dez quilômetros além do Rio Yarmurk. Havia ali excelentes campos de trigo e pastos para o gado, mas a prosperidade de Basã é freqüentemente usada na Bíblia, como símbolo de orgulho e arrogância.
O destemido profeta Amós, condenou o culto que o povo estava oferecendo ao Senhor Deus: ‘Aborreço, desprezo as vossas festas e...’ [Am 5. 25 - 27]. Cabra macho! E não foi só isso, bradou também contra as esposas que com suas exigências e ambições dispendiosas, pressionavam os maridos a praticar injustiças para satisfazer os seus caprichos cobiçosos de obter mais e mais lucros e poder. ‘Ouçam isto, mulheres da cidade de Samaria, que estão satisfeitas e gordas como as vacas de Basã! Vocês maltratam os necessitados, exploram os pobres e ficam sempre pedindo aos maridos que lhes tragam mais vinho para beber. [Am 4.1 NTLH]. Aquelas mulheres eram orgulhosas (não estou minimizando-as), mas mostrando as atitudes más das mesmas.
Os touros e as vacas de Basã dos dias de Amós podem representar muito bem os líderes evangélicos de nossos dias. A riqueza que ricos e afoitos dos púlpitos usufruem é muito grande e não se cansam de sempre querer mais. Fazem o povo de grama e, se essa cresse, eles cortam. Tapeiam o povo em reuniões secretas, ninguém os alcança, estão trancados em caixas de vidros climatizados, tudo é feito nas escuras. Perpetuam-se no poder para destruir o pobre, mas um dia será alcançado pela mão da justiça divina, ‘o juízo é sem misericórdia... ’ [Tg 2.13].
Quando João Huss viu Deus, foi queimado vivo em uma fogueira por querer defender seus ideais para reforma e mudança de comportamento no Romanismo. Quando Lutero viu Deus, foi escorraçado, chamado de falso pregador, mas foi até o fim. Precisamos de outra reforma, não só no ritual do culto, mas nessa liderança evangélica do Brasil que enriqueceram com o dinheiro das pobres ovelhas desavisadas e, que sofrem sob as patas dos touros de Basã. Com todo respeito aos raríssimos santos homens de Deus, mas existem muitos que falam no púlpito, mas não vivem o que pregam fora dele; existem Congregações que andam cabisbaixo em suas cidades devido o comportamento de mau exemplo de seus líderes. É hora de mudar esta liderança que fala sobre Deus, mas são verdadeiros falsários e mercenários. Povo de Deus, DESPERTA!
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