Tolices no Parlamento

Tweetar

Ainda muito romântico com a questão da Igreja, aborrecido com essa “onda evangélica” oriunda dos palanques sectários que invade o cenário político nacional, deixo aqui meu repúdio a essa patética e tresloucada aparição dos grotescos deputados da religião.
Em nada academicista como o Tucano, nem cético argumentador como o Ex-Cristão, muito menos teológico em demasia como outros, simplesmente excetuo o que chamam igreja. Esta, dizem os descrentes, serve apenas para congregar aqueles que ainda acreditam em padres e pastores. Não é “dessa” igreja que estou falando.

Embora seja “essa igreja” que vem sendo traduzida pela mídia, o deputado goiano, autor da proposta “cura gay”, sob as bênçãos do Feliciano, sequer lerá este artigo, nem mesmo manifestará interesse para enxergar além do que os seus óculos permitem. Questionado por jornalistas de minha cidade ele mistificou tudo, demonstrando como todos os outros, que não sabe o que é Igreja. Apenas usa o termo para malbaratar o que, no passado, custou a vida de muitos cristãos: o genuíno evangelho da justiça, paz e amor fraternal.

A pergunta que não quer se calar é: Por que esses deputados evangélicos não propõem leis para cercear a corrupção? Por que não abraçam a questão da educação e da saúde pública? Eles estão apenas achando que vão tornar o Brasil uma república evangelical. Defendem uma liberdade religiosa, obrigando os outros a aceitarem suas crenças. Nada a ver com a genuína Palavra de Deus.

Concluindo: assim com o maior partido político do Brasil (a mídia dos Marinho) divulga apenas o conveniente, esse turbilhão de sectários religiosos apenas autenticam que nada querem com Cristo. O Evangelho de Deus nada tem a ver com essa tolice.

Tweetar

Opinião do leitor