Palavra do leitor
- 20 de outubro de 2010
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Tolerância
Devíamos, hoje, voltar a escrever sobre o aborto, assunto do momento, e que levou os dois candidatos à Presidência da República a "cristianizarem" os debates políticos; viraram cristãos de repente!...
Não podemos deixar de afirmar que o aborto é pecado, pois é crime de morte, e um dos mais importantes mandamentos da Lei de Deus diz: "Não matarás" (Êxodo 20. 13).
Não pretendemos adentrar pelo campo, pelo contexto bíblico. Cremos que já esgotamos os argumentos nas matérias nossas e de terceiros que temos publicado em nosso blog.
Ainda ontem (19.10.2010) postamos dois importantes artigos de opinião: um do ilustre Jurista Dr. Ives Gandra da Silva Martins [O Aborto no Direito brasileiro], mostrando a inconstitucionalidade do assunto, e outro do escritor João Pereira Coutinho [A questão do aborto, revisitada], que afirma que o aborto "significa a morte de um 'ser vivo' em potência; o roubo de um futuro pela autonomia do presente".
Mas a Sociedade, a política [propositalmente com letras minúsculas], muitos, enfim, estão relativizando tudo o que é valor moral, social, ético, espiritual; e o que mais se ouve falar, hodiernamente, é sobre “tolerância”!
Recentemente lemos, mas não anotamos o autor, talvez não citado, que “A tolerância em relação ao mal não é uma virtude. Deus continua dizendo ao seu povo: ‘sejam santos, porque eu sou santo’”.
Não estamos pregando “carolice”, até porque santidade não é para ser vivida [apenas] nos templos, nos altares, nos bancos das igrejas.
Santidade não significa ter sido a pessoa canonizada pela igreja, mas pessoas foram canonizadas pela igreja [católica] por terem vivido uma vida santa [separada para o trabalho de Deus], e mereceram receber o título que já lhes pertencia, tendo em vista a sua comunhão pessoal com Deus, tendo em vista, também, a sua sinceridade, a sua dedicação, a sua separação para servir a Deus, em vida, e o fazerem, principalmente, da porta do templo para fora. Santidade dentro da igreja pode ser aparência simplesmente, carolice repetimos.
O próprio Cardeal Joseph Ratzinger, na véspera de ser escolhido, por seus consortes, para o papado, como Bento XVI, em discurso, falou profundamente sobre o mal da relativização, da tolerância, pensamentos que vem defendendo há décadas.
O mundo [a sociedade], até mesmo as igrejas [instituições] a bem do “politicamente correto” veem confundindo abominação ao pecado com abominação ao pecador.
Não! Não devemos tolerar o pecado, Deus não o tolera, Deus o abomina; mas devemos amar o pecador, pois “Deus o ama tanto, que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3. 16). Deus “não tolera” ninguém; Deus ama a nós pecadores.
O combate ao pecado, e não ao pecador, é prova de amor, e um grande amor, quase como o de Deus, pois se por “tolerância” fizermos vista grossa ao pecado praticado pelas pessoas, inclusive por nós, nós os estamos condenando à vida eterna longe de Deus.
O grande Amor [agape] de Deus para conosco, versículo acima transcrito, é a mesma Palavra que Ele, o nosso Pai celeste, tem para nós em relação ao próximo: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (I João 3. 16).
Dar a nossa vida pelo próximo [inclusive o inimigo] diz muita coisa: amor, perdão, paz, longanimidade, domínio próprio, mansidão, compaixão, bondade, misericórdia, socorro, etc.; tudo isso “fruto do Espírito” de Deus em nós (Gálatas 5. 22-23). Mas, amor ao próximo não significa passar-lhe a mão na cabeça em relação aos pecados que comete.
Há um texto muito forte, não vamos citá-lo literalmente, que diz que se o nosso próximo morrer em seu pecado, o seu sangue será cobrado de nós, caso não o tenhamos avisado [Ezequiel 33. 8-9].
Somos avisados, também, pela Palavra de Deus que quando estiverem acontecendo essas coisas: aumento do pecado, crises, escândalos, desastres da natureza, apostasia, etc., seria o tempo do fim, e Jesus alertou que seria o “princípio das dores”, as dores chamadas de “a grande tribulação”, que Jesus informou jamais ter havido igual antes, como jamais será vista depois (Mateus 24. 21).
Então não é hora de nos tornarmos coniventes [tolerantes] com o pecado; se assim o fizermos é porque não amamos o nosso próximo, pois sabemos que só serão considerados filhos de Deus [perdoados de seus pecados, pela Graça de Deus, através da fé em Jesus] aqueles que receberem Cristo no coração como seu único e suficiente Salvador e Senhor (João 1. 12); antes disso são criaturas e não filhos.
Portanto, tolerância zero em relação ao pecado, mas Amor máximo ao próximo!
Que Deus abençoe a todos e continue a ter misericórdia de todos nós.
Não podemos deixar de afirmar que o aborto é pecado, pois é crime de morte, e um dos mais importantes mandamentos da Lei de Deus diz: "Não matarás" (Êxodo 20. 13).
Não pretendemos adentrar pelo campo, pelo contexto bíblico. Cremos que já esgotamos os argumentos nas matérias nossas e de terceiros que temos publicado em nosso blog.
Ainda ontem (19.10.2010) postamos dois importantes artigos de opinião: um do ilustre Jurista Dr. Ives Gandra da Silva Martins [O Aborto no Direito brasileiro], mostrando a inconstitucionalidade do assunto, e outro do escritor João Pereira Coutinho [A questão do aborto, revisitada], que afirma que o aborto "significa a morte de um 'ser vivo' em potência; o roubo de um futuro pela autonomia do presente".
Mas a Sociedade, a política [propositalmente com letras minúsculas], muitos, enfim, estão relativizando tudo o que é valor moral, social, ético, espiritual; e o que mais se ouve falar, hodiernamente, é sobre “tolerância”!
Recentemente lemos, mas não anotamos o autor, talvez não citado, que “A tolerância em relação ao mal não é uma virtude. Deus continua dizendo ao seu povo: ‘sejam santos, porque eu sou santo’”.
Não estamos pregando “carolice”, até porque santidade não é para ser vivida [apenas] nos templos, nos altares, nos bancos das igrejas.
Santidade não significa ter sido a pessoa canonizada pela igreja, mas pessoas foram canonizadas pela igreja [católica] por terem vivido uma vida santa [separada para o trabalho de Deus], e mereceram receber o título que já lhes pertencia, tendo em vista a sua comunhão pessoal com Deus, tendo em vista, também, a sua sinceridade, a sua dedicação, a sua separação para servir a Deus, em vida, e o fazerem, principalmente, da porta do templo para fora. Santidade dentro da igreja pode ser aparência simplesmente, carolice repetimos.
O próprio Cardeal Joseph Ratzinger, na véspera de ser escolhido, por seus consortes, para o papado, como Bento XVI, em discurso, falou profundamente sobre o mal da relativização, da tolerância, pensamentos que vem defendendo há décadas.
O mundo [a sociedade], até mesmo as igrejas [instituições] a bem do “politicamente correto” veem confundindo abominação ao pecado com abominação ao pecador.
Não! Não devemos tolerar o pecado, Deus não o tolera, Deus o abomina; mas devemos amar o pecador, pois “Deus o ama tanto, que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3. 16). Deus “não tolera” ninguém; Deus ama a nós pecadores.
O combate ao pecado, e não ao pecador, é prova de amor, e um grande amor, quase como o de Deus, pois se por “tolerância” fizermos vista grossa ao pecado praticado pelas pessoas, inclusive por nós, nós os estamos condenando à vida eterna longe de Deus.
O grande Amor [agape] de Deus para conosco, versículo acima transcrito, é a mesma Palavra que Ele, o nosso Pai celeste, tem para nós em relação ao próximo: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (I João 3. 16).
Dar a nossa vida pelo próximo [inclusive o inimigo] diz muita coisa: amor, perdão, paz, longanimidade, domínio próprio, mansidão, compaixão, bondade, misericórdia, socorro, etc.; tudo isso “fruto do Espírito” de Deus em nós (Gálatas 5. 22-23). Mas, amor ao próximo não significa passar-lhe a mão na cabeça em relação aos pecados que comete.
Há um texto muito forte, não vamos citá-lo literalmente, que diz que se o nosso próximo morrer em seu pecado, o seu sangue será cobrado de nós, caso não o tenhamos avisado [Ezequiel 33. 8-9].
Somos avisados, também, pela Palavra de Deus que quando estiverem acontecendo essas coisas: aumento do pecado, crises, escândalos, desastres da natureza, apostasia, etc., seria o tempo do fim, e Jesus alertou que seria o “princípio das dores”, as dores chamadas de “a grande tribulação”, que Jesus informou jamais ter havido igual antes, como jamais será vista depois (Mateus 24. 21).
Então não é hora de nos tornarmos coniventes [tolerantes] com o pecado; se assim o fizermos é porque não amamos o nosso próximo, pois sabemos que só serão considerados filhos de Deus [perdoados de seus pecados, pela Graça de Deus, através da fé em Jesus] aqueles que receberem Cristo no coração como seu único e suficiente Salvador e Senhor (João 1. 12); antes disso são criaturas e não filhos.
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