Palavra do leitor
- 11 de outubro de 2021
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Todos os Caminhos nos levam a Deus?
"A fé a qual professo não pode ser uma posse minha, porque não me aproprio de Deus, e isto me leva a me lançar numa busca e num viver, logo, como posso me considerar ser dono da verdade e acreditar ser certo e correto apagar quem não estiver nessa caminhada que faço? Simplesmente, sou direcionado a viver nela e a permitir que viva, em meu ser, para viver um testemunho de vida: para ser aquilo que posso ser, na prática dessa fé’’.
Texto de Mateus 9.45-50
Todos os caminhos nos levam a Deus? Quem já não escutou essa pergunta ou afirmativa, como também que cada um tem sua religião, sua crença, sua fé? Aliás, em meio a uma realidade marcada por um perigoso relativismo irrestrito, como dogma a ser acatado por todos, sem exceção, numa forma de adesão a um discurso e a uma prática de tolerância adequada e racional, como devemos nos portar? Agora, ser tolerante envolve compreender que o outro também dispõe dos mesmos direitos e deveres para discordar de nós, como um ser livre. Sem sombra de dúvida, não escondo minha escolha por seguir ao Deus ser humano Jesus Cristo e demonstro não considerar que todas as religiões são verdadeiras e com o mesmo peso, como também, apesar disso, não deve me levar a ser o dono da verdade, porque não sou. Deveras, seguir as diretrizes ideológicas do politicamente correto, sem atentar para eventos, dentro do espaço religioso, a qual concebem frutos de vida e frutos de morte, frutos bons e frutos prejudiciais, frutos de proximidade e de frutos de fronteiras. De certo, chego a resposta de que posso considerar e afirmar de que nem todos os caminhos levam a Deus, posso até apresentar os mais sólidos e contundentes fundamentos para essas abordagens, mesmo assim, não posso assumir nenhuma investidura de ser Deus, de determinar a integridade ou não da fé que outra pessoa professa, por ser uma alienação ou por ser um pecado. Ora, não defendo nenhum ecumenismo, nenhuma linha de posição de que todos os caminhos são válidos. Não sou Deus! Não me foi dado nenhuma condição ou poder para ir ao santuário ou a consciência ou ao mais íntimo de uma pessoa concreta. Sempre é de bom alvitre destacar, somos seres de liberdade e de responsabilidade, por nossas escolhas, como a questão de haver a escolha no tocante aos enredos da fé, da crença, da espiritualidade e não posso remover isso do outro. É bem verdade, embora diga que o meu próximo esteja errado, equivocado, iludido, com a possibilidade de dialogar, com o mesmo, sobre aquilo que acredito, a qual disponho do direito (de exercer essa liberdade de expressão dos valores de religação, a qual creio, por exemplo, no meu caso, através do Deus ser humano Jesus Cristo, do impulso criativo de Deus, do Kairós para todos) e do dever de assim proceder, com respeito e decência, de ser um testemunho das implicações de mudanças dessa fé, em minha vida, ainda assim, com todos esses arrazoados, o parecer final caberá a Deus, a Aquele que tudo precede e não a mim.
Os evangelhos redigem Jesus, o Cristo, como o caminho (o destino), a verdade (o sentido) e a vida (o motivo) da escolha de Deus por se reunir, por nos reunir, por se reconciliar, por nos reconciliar, por se identificar, por nos identificar. Simplesmente, posso compreender e distinguir de que o Deus ser humano Jesus Cristo se encontra sensível a maneira como o outro expressa sua fé e, reitero, não quero dizer que todos os caminhos levam a Deus, de que tudo vale e seja válido. Se eu declaro um caminhar por essa fé, por essa fé chamado de Jesus Cristo, não me lança a uma indiferença diante do meu próximo e de sua verdade. Ademais, posso dizer que, malgrado variados caminhos de fé, estamos numa mesma realidade e o Deus ser humano Jesus Cristo me chama a viver e a conviver com os outros.
Texto de Mateus 9.45-50
Todos os caminhos nos levam a Deus? Quem já não escutou essa pergunta ou afirmativa, como também que cada um tem sua religião, sua crença, sua fé? Aliás, em meio a uma realidade marcada por um perigoso relativismo irrestrito, como dogma a ser acatado por todos, sem exceção, numa forma de adesão a um discurso e a uma prática de tolerância adequada e racional, como devemos nos portar? Agora, ser tolerante envolve compreender que o outro também dispõe dos mesmos direitos e deveres para discordar de nós, como um ser livre. Sem sombra de dúvida, não escondo minha escolha por seguir ao Deus ser humano Jesus Cristo e demonstro não considerar que todas as religiões são verdadeiras e com o mesmo peso, como também, apesar disso, não deve me levar a ser o dono da verdade, porque não sou. Deveras, seguir as diretrizes ideológicas do politicamente correto, sem atentar para eventos, dentro do espaço religioso, a qual concebem frutos de vida e frutos de morte, frutos bons e frutos prejudiciais, frutos de proximidade e de frutos de fronteiras. De certo, chego a resposta de que posso considerar e afirmar de que nem todos os caminhos levam a Deus, posso até apresentar os mais sólidos e contundentes fundamentos para essas abordagens, mesmo assim, não posso assumir nenhuma investidura de ser Deus, de determinar a integridade ou não da fé que outra pessoa professa, por ser uma alienação ou por ser um pecado. Ora, não defendo nenhum ecumenismo, nenhuma linha de posição de que todos os caminhos são válidos. Não sou Deus! Não me foi dado nenhuma condição ou poder para ir ao santuário ou a consciência ou ao mais íntimo de uma pessoa concreta. Sempre é de bom alvitre destacar, somos seres de liberdade e de responsabilidade, por nossas escolhas, como a questão de haver a escolha no tocante aos enredos da fé, da crença, da espiritualidade e não posso remover isso do outro. É bem verdade, embora diga que o meu próximo esteja errado, equivocado, iludido, com a possibilidade de dialogar, com o mesmo, sobre aquilo que acredito, a qual disponho do direito (de exercer essa liberdade de expressão dos valores de religação, a qual creio, por exemplo, no meu caso, através do Deus ser humano Jesus Cristo, do impulso criativo de Deus, do Kairós para todos) e do dever de assim proceder, com respeito e decência, de ser um testemunho das implicações de mudanças dessa fé, em minha vida, ainda assim, com todos esses arrazoados, o parecer final caberá a Deus, a Aquele que tudo precede e não a mim.
Os evangelhos redigem Jesus, o Cristo, como o caminho (o destino), a verdade (o sentido) e a vida (o motivo) da escolha de Deus por se reunir, por nos reunir, por se reconciliar, por nos reconciliar, por se identificar, por nos identificar. Simplesmente, posso compreender e distinguir de que o Deus ser humano Jesus Cristo se encontra sensível a maneira como o outro expressa sua fé e, reitero, não quero dizer que todos os caminhos levam a Deus, de que tudo vale e seja válido. Se eu declaro um caminhar por essa fé, por essa fé chamado de Jesus Cristo, não me lança a uma indiferença diante do meu próximo e de sua verdade. Ademais, posso dizer que, malgrado variados caminhos de fé, estamos numa mesma realidade e o Deus ser humano Jesus Cristo me chama a viver e a conviver com os outros.
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