Palavra do leitor
- 25 de janeiro de 2011
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Todo covarde vai para o deserto
Tudo ao nosso redor é um convite à conformação. É mais fácil pensar e fazer o que todos fazem. É mais fácil não questionar e se acomodar. Os resultados trágicos dessa atitude são visíveis: vidas superficiais, filosofias religiosas sem sentido que na luta diária perde-se Deus de vista. E quando perdemos Deus de vista ficamos desencorajados e nos voltamos contra o Eterno. Vamos para o deserto viver com as serpentes. Um bom exemplo desse resultado trágico está no relato da bíblia em Números (Nm.21:4-9) em que o povo de Israel se rebelou contra Deus, perdendo-O de vista e o próprio Deus enviou-lhes serpentes venenosas que morderam o povo e muitos morreram. Então Moisés buscou ao Senhor e apelou em favor do seu povo.
A corrupção, o desrespeito e o uso indiscriminado dos nossos instintos humanos nos torna verdadeiros covardes espirituais que nos impulsiona a nos escondermos no deserto, lugar necessário de "purificação" de muitas de nossas ações praticadas sempre quando a nossa vontade se introduz em nossos instintos e alguma perversão moral desonra a Deus.
Deserto é lugar de "purificação" porque neste lugar árido, metaforicamente falando, é onde tratamos nossas culpas, falhas e contradições. É nesse lugar triste e vazio que aprendemos que nossas culpas e falhas não podem ser retiradas sem dor, que aquele velho homem, mesquinho e teimoso que vive dentro de nós não se curvará nem se renderá em obediência à nossa ordem. É preciso que ele seja arrancado do solo árido de nossos corações, tal como um cacto espinhento é arrancado do solo infértil e ele não poderá ser extraído sem sofrimento e dor. Apenas poderá ser expulso de nossa alma com veemência, da mesma forma que Cristo envergonhou o diabo no deserto e foi tentado por ele.
É no deserto que o diabo tenta nos intimidar, acusar e condenar. Ele tem prazer em revelar nossos pecados e nos expor ao ridículo, porque ele sabe que todo covarde vai para o deserto e aceita suas provocações. Foi assim que ele fez com povo de Israel e muitas vezes faz conosco; ele Sabe também, que o pecado não começa como um oceano profundo, ele é como um rio que começa pequeno e tímido, mas aos poucos vai recebendo outros rios, outras águas e vai se transformando num caudaloso rio. O pecado é assim, tênue no começo e com o passar do tempo se torna gigantesco, como um oceano a nos engolir e destruir. No começo, é apenas um ato, depois um hábito e no fim, um vicio opressor.
Tanto Moisés como Jesus foram enviados ao deserto para encontrar com os covardes, porque Deus sabia que um covarde que sai do deserto tem nova chance de rever seus valores, suas praticas, suas formas de vida. Porque Deus sabe que o deserto é lugar de passagem e não de morada. Que passar pelo deserto é pisar em cardos, espinhos e terra árida, onde não há beleza, flores, pássaros e borboletas. Deserto é pura ''metanoia'', palavra grega que significa mudança profunda da mente, de valores e de conceitos. Para passar pelo deserto tem que ser larva primeiro para depois, transformar-se em belíssimas borboletas.
Passar pelo deserto é saber que Cristo uma vez esteve ali, desbaratou o inferno e impôs ao diabo uma derrota definitiva e aos covardes, uma nova chance de resgate e vitória.
A corrupção, o desrespeito e o uso indiscriminado dos nossos instintos humanos nos torna verdadeiros covardes espirituais que nos impulsiona a nos escondermos no deserto, lugar necessário de "purificação" de muitas de nossas ações praticadas sempre quando a nossa vontade se introduz em nossos instintos e alguma perversão moral desonra a Deus.
Deserto é lugar de "purificação" porque neste lugar árido, metaforicamente falando, é onde tratamos nossas culpas, falhas e contradições. É nesse lugar triste e vazio que aprendemos que nossas culpas e falhas não podem ser retiradas sem dor, que aquele velho homem, mesquinho e teimoso que vive dentro de nós não se curvará nem se renderá em obediência à nossa ordem. É preciso que ele seja arrancado do solo árido de nossos corações, tal como um cacto espinhento é arrancado do solo infértil e ele não poderá ser extraído sem sofrimento e dor. Apenas poderá ser expulso de nossa alma com veemência, da mesma forma que Cristo envergonhou o diabo no deserto e foi tentado por ele.
É no deserto que o diabo tenta nos intimidar, acusar e condenar. Ele tem prazer em revelar nossos pecados e nos expor ao ridículo, porque ele sabe que todo covarde vai para o deserto e aceita suas provocações. Foi assim que ele fez com povo de Israel e muitas vezes faz conosco; ele Sabe também, que o pecado não começa como um oceano profundo, ele é como um rio que começa pequeno e tímido, mas aos poucos vai recebendo outros rios, outras águas e vai se transformando num caudaloso rio. O pecado é assim, tênue no começo e com o passar do tempo se torna gigantesco, como um oceano a nos engolir e destruir. No começo, é apenas um ato, depois um hábito e no fim, um vicio opressor.
Tanto Moisés como Jesus foram enviados ao deserto para encontrar com os covardes, porque Deus sabia que um covarde que sai do deserto tem nova chance de rever seus valores, suas praticas, suas formas de vida. Porque Deus sabe que o deserto é lugar de passagem e não de morada. Que passar pelo deserto é pisar em cardos, espinhos e terra árida, onde não há beleza, flores, pássaros e borboletas. Deserto é pura ''metanoia'', palavra grega que significa mudança profunda da mente, de valores e de conceitos. Para passar pelo deserto tem que ser larva primeiro para depois, transformar-se em belíssimas borboletas.
Passar pelo deserto é saber que Cristo uma vez esteve ali, desbaratou o inferno e impôs ao diabo uma derrota definitiva e aos covardes, uma nova chance de resgate e vitória.
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