Toda casa dividida não prosperá

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Todo reino dividido contra si mesmo será levado à destruição. Mesmo um casa ou país, eles não podem prosperar se não viverem em harmonia. É uma condição sine qua non para que as diferentes partes de um corpo trabalhem em promoção dos mesmos objetivos para o benefício de um todo. Se dividido, ele (o corpo) se desfaz e cai. Porém, é preciso estar atento às astutas ciladas do Diabo. O Sabotador, às vezes, emprega métodos sutis de aparente discórdia contra si mesmo, para enganar os crentes desavisados através das mais variadas supertições. De supostos exorcismos de espíritos malignos até as mais variadas crendices de manipulação do acesso a um suposto mundo de "seres espirituais", o reino do fingido, e satânico do mal, tornam-se em escuridão e loucura cegas. Mas como diz John Calvin, "sempre que Satanás entra em conluio consigo mesmo, ele finge ser vencido, e ainda assim é ele mesmo que triunfa. Mas Cristo atacou Satanás em combate aberto, jogou-o no chão e não deixou nada para ele. Ele não o deixou baixo em um aspecto, para que ele pudesse lhe dar maior estabilidade em outro, mas tirou toda a sua armadura." Assim, em Cristo Jesus Senhor Nosso, todo crente não se associará aos interesses dos filhos do maligno, pois não há comunhão entre a luz e as trevas e entenderá que o Pai da astúcia só tem um objetivo: manter as pessoas integralmente subjugadas ao seu reino.

Não existe nenhuma comunicação de interesse entre Cristo e o Manipulador Astuto da Obscuridade e seus seguidores. Portanto, "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei." Para garantia própria de uma vida de piedade e felicidade o crente não se juntará indevidamente a um jugo heterogêneo com os incrédulos. Ele (o crente) absorverá a ideia, ainda que denominada de radical pelos infiéis, de se abster da contaminação do mundo com seus entretenimentos e diversas carnalidades, como o namoro, casamento e amizades íntimas contrárias às leis de Deus. Não deixará de viver no mundo, mas não participará com eles na licenciosidade de suas condutas mundanas e antibíblicas.

Existe uma grande diferença de conduta entre os que foram chamados pelo propósito de Deus, das atitudes dos que não foram regenerados. Os salvos demonstram real interesse pela causa do Seu Mestre divino. A oração, a comunhão com os irmãos da igreja, as obrigações com a pregação e estudo da Palavra e apego a beneficência cristã serão os princípios gerais da sua prática de vida religiosa. Logo, o seu principal compromisso será com Deus e a Igreja de Cristo. Uma separação total e eterna do flexível padrão moral e carnal do Príncipe desse mundo.

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Opinião do leitor