Palavra do leitor
- 04 de maio de 2016
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Tocha olímpica e a inutilidade
Essa história de tocha olímpica é uma esquisitice, ou eu que não sou muito normal?
Tudo bem que o ser humano seja apegado a símbolos, ritos e superstições… É a manifestação de sua índole religiosa, que busca sempre o que reverenciar. Mas tem aspectos disso que não consigo olhar sem achar esquisito.
Mesmo tendo formação em história, minha razão insiste em buscar sentido prático para as manifestações culturais. Só de imaginar a soma dos gastos financeiros (toda a logística do transporte e dos funcionários envolvidos deve significar algumas cifras importantes) com os gastos emocionais ( todo o sentimento dessas pessoas que falam em transportar a tocha olímpica como se fosse um fato histórico tão importante quanto a descoberta da cura para o câncer, é algo muito significativo!) e ainda os transtornos causados a tanta gente afetada pelas alterações no trânsito… Tudo isso por causa de uma tocha olímpica - o fogo que Prometeu teria roubado de Zeus?!
Fico pensando se todo esse recurso material e emocional não poderia ser melhor empregado - especialmente numa sociedade em que pessoas moram na rua e morrem de fome e de frio, enquanto outras têm muito mais do que precisam... Numa sociedade em que há, cada vez mais, gente capaz de cometer crimes bárbaros... Será que temos empenhado recursos suficientes para tentar formar gente mais humana?
Lembrei de uma frase que li outro dia: “Fracasso é chegar ao final da vida e descobrir que obteve sucesso numa coisa inútil.”
Penso na inutilidade de algumas coisas que veneramos… Mas num mundo em que impera o relativismo, quem poderá definir utilidade? Quem poderá dizer o que deve ser prioridade?
Então, esqueçam minha ideia de esquisitice, talvez eu que seja a esquisita...
Viva à política do pão e circo - olimpíadas entram como circo. Afinal, “a gente quer comida, diversão e arte”.
Tudo bem que o ser humano seja apegado a símbolos, ritos e superstições… É a manifestação de sua índole religiosa, que busca sempre o que reverenciar. Mas tem aspectos disso que não consigo olhar sem achar esquisito.
Mesmo tendo formação em história, minha razão insiste em buscar sentido prático para as manifestações culturais. Só de imaginar a soma dos gastos financeiros (toda a logística do transporte e dos funcionários envolvidos deve significar algumas cifras importantes) com os gastos emocionais ( todo o sentimento dessas pessoas que falam em transportar a tocha olímpica como se fosse um fato histórico tão importante quanto a descoberta da cura para o câncer, é algo muito significativo!) e ainda os transtornos causados a tanta gente afetada pelas alterações no trânsito… Tudo isso por causa de uma tocha olímpica - o fogo que Prometeu teria roubado de Zeus?!
Fico pensando se todo esse recurso material e emocional não poderia ser melhor empregado - especialmente numa sociedade em que pessoas moram na rua e morrem de fome e de frio, enquanto outras têm muito mais do que precisam... Numa sociedade em que há, cada vez mais, gente capaz de cometer crimes bárbaros... Será que temos empenhado recursos suficientes para tentar formar gente mais humana?
Lembrei de uma frase que li outro dia: “Fracasso é chegar ao final da vida e descobrir que obteve sucesso numa coisa inútil.”
Penso na inutilidade de algumas coisas que veneramos… Mas num mundo em que impera o relativismo, quem poderá definir utilidade? Quem poderá dizer o que deve ser prioridade?
Então, esqueçam minha ideia de esquisitice, talvez eu que seja a esquisita...
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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