Palavra do leitor
- 29 de setembro de 2010
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Tiririca ou Francisco?
Na última edição da revista IstoÉ (22/Set/2010) foi publicada uma entrevista com o candidado a Deputado Federal, Francisco Everaldo Oliveira Silva, mas conhecido como Tiririca.
O repórter começou a entrevista com a seguinte pergunta: Você vai responder a entrevista na condição de Tiririca ou de Francisco, seu nome de Batismo? Tiririca ou Francisco respondeu: "Então, cara, o Tiririca é o Francisco e o Francisco é o Tiririca".
Minha reflexão não é sobre a legitimidade da candidatura de um individuo que não se define nem como cidadão (Francisco), ou como palhaço (Tiririca), apesar de acreditar que o povo votará no palhaço (Tiririca), uma vez que, quase ninguém, conhece de fato quem é o cidadão (Francisco).
Minha observação é sobre a tendência que todos nós temos de desenvolver um “Francisco”(individuo) e um “Tiririca” (Personagem), dentro da estrutura do nosso ser.
Atualmente a ciência trata deste assunto como transtorno de personalidade, bipolaridade, etc, mas são inúmeros os episódios bíblicos que revelam a rachadura existencial intrínseca desde sempre dentro da humanidade. A guerra milenar entre o Israel e o Jacó que todos nós carregamos dentro do peito, demonstra a gravidade dos prejuízos provocados pelo pecado. Somos bipartidos – Paulo (o apóstolo) expressou o conflito entre essas duas naturezas, dizendo: “ Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço...Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.” Rm 7.19,22,23
Normalmente os personagens criados pela alma, objetivam inserir o individuo em um mundo surreal e ilusório, distanciando-o, cada vez mais da realidade que Deus projetou para sua vida.
É verdade que recorrer as vezes a um “Tiririca” criado pela alma, é bom para não surtar diante das injustiças e hipocrisias existentes no mundo. Mas não podemos permitir que o personagem ganhe a forma do individuo, porque senão possivelmente perderemos a alma.
O aconselhamento divino é para nos desfazer do velho homem - “...vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano” para que alcancemos a excelência e a vida abundante em Cristo Jesus.
O repórter começou a entrevista com a seguinte pergunta: Você vai responder a entrevista na condição de Tiririca ou de Francisco, seu nome de Batismo? Tiririca ou Francisco respondeu: "Então, cara, o Tiririca é o Francisco e o Francisco é o Tiririca".
Minha reflexão não é sobre a legitimidade da candidatura de um individuo que não se define nem como cidadão (Francisco), ou como palhaço (Tiririca), apesar de acreditar que o povo votará no palhaço (Tiririca), uma vez que, quase ninguém, conhece de fato quem é o cidadão (Francisco).
Minha observação é sobre a tendência que todos nós temos de desenvolver um “Francisco”(individuo) e um “Tiririca” (Personagem), dentro da estrutura do nosso ser.
Atualmente a ciência trata deste assunto como transtorno de personalidade, bipolaridade, etc, mas são inúmeros os episódios bíblicos que revelam a rachadura existencial intrínseca desde sempre dentro da humanidade. A guerra milenar entre o Israel e o Jacó que todos nós carregamos dentro do peito, demonstra a gravidade dos prejuízos provocados pelo pecado. Somos bipartidos – Paulo (o apóstolo) expressou o conflito entre essas duas naturezas, dizendo: “ Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço...Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.” Rm 7.19,22,23
Normalmente os personagens criados pela alma, objetivam inserir o individuo em um mundo surreal e ilusório, distanciando-o, cada vez mais da realidade que Deus projetou para sua vida.
É verdade que recorrer as vezes a um “Tiririca” criado pela alma, é bom para não surtar diante das injustiças e hipocrisias existentes no mundo. Mas não podemos permitir que o personagem ganhe a forma do individuo, porque senão possivelmente perderemos a alma.
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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