Palavra do leitor
- 07 de fevereiro de 2021
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Tira, dos pés, as sandálias!
Em um lar de pessoas de nosso relacionamento, em que um dos cônjuges é de descendência japonesa, havia, há algum tempo, o costume de deixar os calçados fora do recinto residencial; atualmente, abandonaram essa prática.
Em outro lar, também de pessoas próximas, embora nenhum dos cônjuges seja de origem japonesa, há o costume dos moradores tirarem os sapatos dos pés antes de adentrarem em casa para se proteger o piso que foi limpo cedo.
É costume, no Japão, os sapatos serem tirados dos pés antes que as pessoas adentrem ao recinto familiar; encontrei duas explicações para esse costume japonês:
- O primeiro motivo, de ordem física, seria deixar fora as coisas impuras, e os sapatos são considerados assim [impuros] pelo fato de trazerem para o lar elementos não sadios nos quais as pessoas pisam na via pública, tais como vírus, bactérias, resíduos químicos/tóxicos, a saber: mercúrio, chumbo etc.
- O segundo motivo seria de caráter espiritual tendo em vista que os calçados se contaminam e "atrairiam para o lar energias negativas" (sic) não devendo, portanto, entrar nas residências.
O mundo todo, hoje, está na chamada "quarentena" tendo em vista a pandemia Covid-19; os primeiros atos das autoridades da saúde consistiram em determinar uma mudança nos costumes para não se levar para os recintos domésticos o perigoso "Corona vírus".
Entre outras coisas, fomos aconselhados a deixar fora de casa não só os sapatos, mas as próprias roupas, que deveriam ser tiradas e colocadas para uma lavagem imediata; procedimento parecido precisaria ser adotado com as mercadorias adquiridas no mercado, as quais devem ser higienizadas com produtos de limpeza antes de guardá-las.
Observamos, em alguns imóveis residenciais, que os moradores deixam do lado de fora os calçados que serão usados nas próximas saídas, por certo calçando, no interior da casa, chinelos, sandálias limpos; outros têm os chinelos, sandálias do lado interno da porta [nosso caso].
Temos que considerar que são atos sadios, higiênicos, procedentes mesmo na ausência de pandemias, o que evitaria, se adotados, muitas das doenças das quais, cotidianamente, nos contaminamos sem perceber.
Encontramos na Palavra de Deus a recomendação dada, por Deus, a Moisés que se aproximava de uma sarça ardente, que não se consumia:
"Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa" (Êxodo 3. 5).
Crê-se que Moisés foi aconselhado a retirar as sandálias em resposta à santidade local criada pela presença de Deus; há também outras razões comentadas a respeito como, por exemplo, "a obrigação de remover todos os aspectos físicos da nossa existência, que possam servir de impedimento para se chegar a Deus", como afirma um rabino de nome Bachya:
"Assim como um indivíduo pode retirar seus sapatos, ele também tem o poder de remover, de si mesmo, as dimensões físicas da existência para se tornar preparado para a visão profética" (sic).
Não quero fazer apologia do vírus, mas "há males que vêm para o bem", versão popular para a Palavra de Deus que nos deixou Paulo:
"Sabemos que todas as coisas [boas ou más] cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8. 28).
Com essa pandemia, voltaram [para os que já não faziam mais] os procedimentos saudáveis de lavar as mãos sempre, desinfetá-las; e, também, a adoção do sábio "conselho do Dr. Albert Sabin" para "lavar, por dentro, as narinas com sabonete, na hora do banho, e gargarejar com água quente para eliminação dos vírus em nossas vias aéreas superiores (*), evitando que adentrem até aos pulmões" (sic).
Tudo isso me remete a um versículo que me lembro sempre, o qual me mostra que para estar em comunhão com Deus, tenho que primeiro estar bem com o próximo, preciso estar limpo de coração:
"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta [não necessariamente financeira, mas também de vida e de serviço] ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5. 23-24).
Tenhamos pés santos, santificados, trilhando sempre as veredas dos que pregam o evangelho:
"Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas [boas novas]" (Romanos 10. 15b).
(*) Dr. José Fernando Macedo (presidente da Universidade Corporativa da AMP), em vídeo recente sobre "Higienização da Orofaringe".
Pense nisto!
Em outro lar, também de pessoas próximas, embora nenhum dos cônjuges seja de origem japonesa, há o costume dos moradores tirarem os sapatos dos pés antes de adentrarem em casa para se proteger o piso que foi limpo cedo.
É costume, no Japão, os sapatos serem tirados dos pés antes que as pessoas adentrem ao recinto familiar; encontrei duas explicações para esse costume japonês:
- O primeiro motivo, de ordem física, seria deixar fora as coisas impuras, e os sapatos são considerados assim [impuros] pelo fato de trazerem para o lar elementos não sadios nos quais as pessoas pisam na via pública, tais como vírus, bactérias, resíduos químicos/tóxicos, a saber: mercúrio, chumbo etc.
- O segundo motivo seria de caráter espiritual tendo em vista que os calçados se contaminam e "atrairiam para o lar energias negativas" (sic) não devendo, portanto, entrar nas residências.
O mundo todo, hoje, está na chamada "quarentena" tendo em vista a pandemia Covid-19; os primeiros atos das autoridades da saúde consistiram em determinar uma mudança nos costumes para não se levar para os recintos domésticos o perigoso "Corona vírus".
Entre outras coisas, fomos aconselhados a deixar fora de casa não só os sapatos, mas as próprias roupas, que deveriam ser tiradas e colocadas para uma lavagem imediata; procedimento parecido precisaria ser adotado com as mercadorias adquiridas no mercado, as quais devem ser higienizadas com produtos de limpeza antes de guardá-las.
Observamos, em alguns imóveis residenciais, que os moradores deixam do lado de fora os calçados que serão usados nas próximas saídas, por certo calçando, no interior da casa, chinelos, sandálias limpos; outros têm os chinelos, sandálias do lado interno da porta [nosso caso].
Temos que considerar que são atos sadios, higiênicos, procedentes mesmo na ausência de pandemias, o que evitaria, se adotados, muitas das doenças das quais, cotidianamente, nos contaminamos sem perceber.
Encontramos na Palavra de Deus a recomendação dada, por Deus, a Moisés que se aproximava de uma sarça ardente, que não se consumia:
"Não te chegues para cá; tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa" (Êxodo 3. 5).
Crê-se que Moisés foi aconselhado a retirar as sandálias em resposta à santidade local criada pela presença de Deus; há também outras razões comentadas a respeito como, por exemplo, "a obrigação de remover todos os aspectos físicos da nossa existência, que possam servir de impedimento para se chegar a Deus", como afirma um rabino de nome Bachya:
"Assim como um indivíduo pode retirar seus sapatos, ele também tem o poder de remover, de si mesmo, as dimensões físicas da existência para se tornar preparado para a visão profética" (sic).
Não quero fazer apologia do vírus, mas "há males que vêm para o bem", versão popular para a Palavra de Deus que nos deixou Paulo:
"Sabemos que todas as coisas [boas ou más] cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8. 28).
Com essa pandemia, voltaram [para os que já não faziam mais] os procedimentos saudáveis de lavar as mãos sempre, desinfetá-las; e, também, a adoção do sábio "conselho do Dr. Albert Sabin" para "lavar, por dentro, as narinas com sabonete, na hora do banho, e gargarejar com água quente para eliminação dos vírus em nossas vias aéreas superiores (*), evitando que adentrem até aos pulmões" (sic).
Tudo isso me remete a um versículo que me lembro sempre, o qual me mostra que para estar em comunhão com Deus, tenho que primeiro estar bem com o próximo, preciso estar limpo de coração:
"Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta [não necessariamente financeira, mas também de vida e de serviço] ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mateus 5. 23-24).
Tenhamos pés santos, santificados, trilhando sempre as veredas dos que pregam o evangelho:
"Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas [boas novas]" (Romanos 10. 15b).
(*) Dr. José Fernando Macedo (presidente da Universidade Corporativa da AMP), em vídeo recente sobre "Higienização da Orofaringe".
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