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Palavra do leitor

Thomas de Aquino e Moisés: uma pausa para Deus!

Durante muito tempo, estudiosos do campo da filosofia e teologia se debruçaram, com ênfase, sobre a existência de Deus. Sem titubear, desde os pré - socráticos Xenofonte e Anaxágoras, pode ser observado uma tentativa de constituir definições sérias e cuidadoas no que toca ao tema.

Cabe salientar, incorremos nas proposituras de Platão e continuado por Aristóteles houve uma promissora corporificação de análises e fundamentações em direção a comprovar a existência de Deus.

Deve ser dito, concernentes estudos proporcionaram sustentáculos profícuos e relevantes aos denominados pensadores cristãos. Neste ciclo marcado por ilustres escultores de idéias aportadas a conceder diretrizes alinhadas e alinhavadas, trazemos a tona a teoria do Ato Puro, cujo autoria coube ao pensador cristão Tomás de Aquino, e a uniforme correlação com o texto de Êxodo 3.14.

De certo, essa teoria nos propõe uma direção consentânea no que tange a existência de Deus. Evidentemente, embora a matéria apresenta uma considerável consonância (entre militantes da filosofia, da espiritualidade e ciência).

Por ora, convido - lhes a elucubrarmos, tendo como ponto de refência, o oikos do qual fazemos parte. Diariamente, captamos, por meios de nossos sentidos, um feixe de informações, de dados e de acontecimentos. Em outras palavras, deparamo - nos com as alterações do tempo, das situações cotidianas, da nossa própria vida e etceres.

De tudo isso, chegamos a conclusão de que tais mudanças espelham a existência de qualidades inerentes e aqueleas que podem vir a existir. A grosso modo, o primeiro critério nos remete as qualidades existentes em ato; o segundo, em potência.

Valho - me, sem a pretensão de persuadir, de uma prática e perceptível descrição paradigmática da parede e da água gelada. Vejamos: uma parede possui cor verde em ato, mas cor azul em potência; a água gelada em ato, mas quente em potência. Destarte, toda a alteração depende da intervenção de um outro ser munido de mesma virtude em ato.

De maneira objetiva, a água gelada, tão somente, atingirá o estado de quente em ato, quado receber o calor advindo de outro ser em ato (ou seja, o fogo que deve estar em ato). Ora, extraío dos ensinamentos de Thomas de Aquino e culmino na verdade inquestionável, que, inexoravelmente, nos fascina, nos esperta, nos indaga, nos indigna, nos perturba, de que todo esse encadeamento chamado ''universo'' não represente fruto do acaso.

Nessa linha de raciocínio, deságuamos na resposta de Deus concedida a Moisés, em Êxodo 3.14:''Eu Sou Aquele Que Sou''. Deveras, suscetíveis a multiplicidades de versões e interpretações quanto a existência de Deus, podemos vislumbrar uma conjugação do texto supracitado e asserçamos, por conseguinte, o fato concreto de nos referirmos ao Senhor - Criador.

A guisa dessas colocações, determinadas considerações devem ser levadas em conta. Dentre das de maior incidência, desembocamos na conclusão insofimável de que Deus somente se vale do verbo no presente, nunca no passado (sou fui), muito menos no futuro (serei).

Vamos adiante e evocamos o Deus inserido na realidade da eternidade, não sujeito ao tempo nem ao espaço.

Não bastassem tamanhas considerações, elenco, nessas brevíssimas ponderações, as postulações de Roy Abraham Varehese, responsável por criar o Institute for Metascientic Research (Instituto para pesquisas Metascientíficas), no qual delineia que vida humana (com toda a sua capacidade de decidir, de influenciar, de criar, de mudar), a consciência humana e a sua imaginação, a sua capacidade de concatenar e interpretar (através de símbolos, de conceitos, de significados), e, por fim, a linguagem (seja escrita, visual, gestual, verbal) são atribuições, inegavelmente, aceitáveis mediante o desfecho advindo de um vontade criadora, de uma existência ou de um ato que deu início a tudo, de uma mente superior.

Vale dizer, simplesmente, creditar que o universo e toda sua vastidão seja produto do acaso, ou de uma abrupta explosão carece de sentido, de suporte e de aceitação, inclusive para os mais acérrimos e irascíveis objetores desse ato puro, criador, eterno.

Diga - de passagem, em tempos de um discurso apologético enredado a espraiar um evangelho mais assemelhado a idéias efêmeras, mais compromissado e comprometido a pintar as telas de um Cristo preso ao tempo e espaço, de um Cristo voltado a nos trazer uma felicidade transitória, deveríamos atentar para o Verbo que se fez Carne, o Verbo da eternidade, o Verbo da Vida (da inspiração, da justificação, da reconciliação, do amor), efetivamente, espero que possa ter deixado a importância de darmos uma pausa (como análoga ao café) e ponderarmos sobre o Deus ao qual engradecemos.
São Paulo - SP
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