Palavra do leitor
- 01 de fevereiro de 2012
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Testosterona e progesterona em cama redonda. O que é que Paulo tem a ver com isso?
A seção Palavra do Leitor do portal Ultimato publicou recentemente um artigo sobre o assunto ‘sexo anal’. Quem conhece a história da Editora sabe que censura não faz parte de seu trajeto editorial, sobretudo porque a própria sofreu muito até se impor pela força de sua missão e linha de trabalho, sem paralelo no mundo editorial das revistas evangélicas.
Deixou de ser a expressão do seu fundador apenas, para se tornar uma espécie de farol a guiar muita gente bem como os formadores de opinião, mormente os Evangélicos.
Sempre cuidadosa de modo a não emitir som incerto e duvidoso e sem passar a tesoura como faz, por exemplo, órgãos confessionais (tenho em mente a IPB), ninguém duvida que ela é capaz de chamar à chincha quem discordar de seus limites. O pastor Gondim o sabe muito bem disso.
Pois bem. O Portal publicou um artigo que, a rigor, não tem nada a ver com nada disso aí, a meu juízo, claro. Se você não leu, faça-o (AQUI).
O artigo começa com um ‘falso positivo’. Em medicina, por exemplo, onde resultados indicam que o HIV está presente, quando, na verdade, não está. Em informática um firewall aponta uma atividade como sendo um ataque, quando na verdade não é ataque. É o falso que passa por verdadeiro, entenderam?
Vejam a construção: "Esta [sexo anal] é uma dúvida que incomoda e tortura a muitos casais [e namorados] hoje em dia". É dúvida? Incomoda? Quem são os ‘muitos’? ‘Hoje em dia’ é exatamente o quê? Puro chute!
Em seguida, além de não responder, propõe: "muitos fazem e gostam". A construção do ‘falso positivo’ nasce de uma dúvida (que ela não demonstrou), gera um incomodo (que ela não indicou), cria uma tortura hoje (puro chute psicológico, ela nem da área é), mas no fundo o que ela queria mesmo era dizer que "... há casais que simplesmente fazem, e ‘fazem porque gostam!’".
Ela transfere ao ‘prazer hedonístico’ pessoal aquilo que poderia ser conversado em gabinete psicológico ou pastoral, na intimidade de um casal e com ajuda até de literatura, para citar algumas possibilidades.
Como o artigo é típico de manchete de segunda, ele precisa fazer a ‘casadinha’ com um texto bíblico, caso contrário não fará sentido.
Sem o apóstolo Paulo, ficaria de bom tamanho nestas revistas pornôs. E de novo manda ver: "Seria mesmo pecado fazer sexo anal com seu esposo/a ou namorado/a?". Notem que a coisa é feita na forma de interrogação. É para ver se cola!
O artigo não se mostrava contente em imaginar uma Kama Sutra entre casais, mas já que saiu na chuva para o raciocínio desavergonhado, por que não estender aos namorados Evangélicos, que, de antemão, poderiam experimentar? Por que não o líder da mocidade com a dirigente do coral?
A meu juízo o Portal da ULTIMATO cochilou. Se você ler os termos de uso da revista, o item 3 estabelece: "ULTIMATO quer evitar abusos e desvios em relação aos temas em discussão, em especial, nos casos de grande repercussão e participação dos leitores. Para isso, não publicaremos textos ou comentários ofensivos, que utilizem expressões grosseiras, obscenas ou preconceituosas, bem como textos escritos em letras maiúsculas."
Já havia errado, a meu juízo, com a publicação do Doutor Áquila Mazzinghy, professor de Direito Internacional e Direitos Humanos (AQUI), eivado de informações sabidamente falsas em relação aos fatos de Pinheirinho, já desmascaradas (AQUI).
Digamos que a revista tenha julgado que não há nada de mais em falar em ‘sexo anal’, ou até admitir que qualquer um possa ter uma opinião sobre o que Paulo disse ou não disse sobre o assunto, ou se aprova ou não o ‘anal’. Mas fazer apologia, pode? Estende-la na relação entre namorados?
Mas a revista achou por bem entender que ‘anal com o namorado ou a namoradinha na igreja’ no artigo não teria nada de mais. Afinal, se a namorada (do filho do pastor) e o namorado (da filha da presidente da sociedade de senhoras) experimentassem, segundo o artigo, as ‘delicias do sexo anal’, que mal teria, não é?
A julgar pelo andar da carruagem --- ‘anal’, sexo antes do casamento, gravidez antes, tudo, etc., --- aparentemente o Portal julgou não ter nada de mais. Estou pensando aqui o que o Catito e esposa pensam disso tudo, sobretudo à luz das ponderações que costumam fazer em seus artigos! E mais, saindo-se, quiçá, com os itens 7 e 8 das Regras de Uso.
Os itens 4, 9 e 11 do mesmo Uso são, a meu juízo, não apenas contraditórios, mas inconsistentes: a revista quer manter a tesoura longe, mas não saberia usa-la quando necessária, se necessário fosse? Aparentemente no caso, não.
Kama Sutra com o colorido Evangélico? Bem que tentara. Mas nem se esforçando certos artigos conseguem transformar excrementos mentais em pudim de arroz!
Deixou de ser a expressão do seu fundador apenas, para se tornar uma espécie de farol a guiar muita gente bem como os formadores de opinião, mormente os Evangélicos.
Sempre cuidadosa de modo a não emitir som incerto e duvidoso e sem passar a tesoura como faz, por exemplo, órgãos confessionais (tenho em mente a IPB), ninguém duvida que ela é capaz de chamar à chincha quem discordar de seus limites. O pastor Gondim o sabe muito bem disso.
Pois bem. O Portal publicou um artigo que, a rigor, não tem nada a ver com nada disso aí, a meu juízo, claro. Se você não leu, faça-o (AQUI).
O artigo começa com um ‘falso positivo’. Em medicina, por exemplo, onde resultados indicam que o HIV está presente, quando, na verdade, não está. Em informática um firewall aponta uma atividade como sendo um ataque, quando na verdade não é ataque. É o falso que passa por verdadeiro, entenderam?
Vejam a construção: "Esta [sexo anal] é uma dúvida que incomoda e tortura a muitos casais [e namorados] hoje em dia". É dúvida? Incomoda? Quem são os ‘muitos’? ‘Hoje em dia’ é exatamente o quê? Puro chute!
Em seguida, além de não responder, propõe: "muitos fazem e gostam". A construção do ‘falso positivo’ nasce de uma dúvida (que ela não demonstrou), gera um incomodo (que ela não indicou), cria uma tortura hoje (puro chute psicológico, ela nem da área é), mas no fundo o que ela queria mesmo era dizer que "... há casais que simplesmente fazem, e ‘fazem porque gostam!’".
Ela transfere ao ‘prazer hedonístico’ pessoal aquilo que poderia ser conversado em gabinete psicológico ou pastoral, na intimidade de um casal e com ajuda até de literatura, para citar algumas possibilidades.
Como o artigo é típico de manchete de segunda, ele precisa fazer a ‘casadinha’ com um texto bíblico, caso contrário não fará sentido.
Sem o apóstolo Paulo, ficaria de bom tamanho nestas revistas pornôs. E de novo manda ver: "Seria mesmo pecado fazer sexo anal com seu esposo/a ou namorado/a?". Notem que a coisa é feita na forma de interrogação. É para ver se cola!
O artigo não se mostrava contente em imaginar uma Kama Sutra entre casais, mas já que saiu na chuva para o raciocínio desavergonhado, por que não estender aos namorados Evangélicos, que, de antemão, poderiam experimentar? Por que não o líder da mocidade com a dirigente do coral?
A meu juízo o Portal da ULTIMATO cochilou. Se você ler os termos de uso da revista, o item 3 estabelece: "ULTIMATO quer evitar abusos e desvios em relação aos temas em discussão, em especial, nos casos de grande repercussão e participação dos leitores. Para isso, não publicaremos textos ou comentários ofensivos, que utilizem expressões grosseiras, obscenas ou preconceituosas, bem como textos escritos em letras maiúsculas."
Já havia errado, a meu juízo, com a publicação do Doutor Áquila Mazzinghy, professor de Direito Internacional e Direitos Humanos (AQUI), eivado de informações sabidamente falsas em relação aos fatos de Pinheirinho, já desmascaradas (AQUI).
Digamos que a revista tenha julgado que não há nada de mais em falar em ‘sexo anal’, ou até admitir que qualquer um possa ter uma opinião sobre o que Paulo disse ou não disse sobre o assunto, ou se aprova ou não o ‘anal’. Mas fazer apologia, pode? Estende-la na relação entre namorados?
Mas a revista achou por bem entender que ‘anal com o namorado ou a namoradinha na igreja’ no artigo não teria nada de mais. Afinal, se a namorada (do filho do pastor) e o namorado (da filha da presidente da sociedade de senhoras) experimentassem, segundo o artigo, as ‘delicias do sexo anal’, que mal teria, não é?
A julgar pelo andar da carruagem --- ‘anal’, sexo antes do casamento, gravidez antes, tudo, etc., --- aparentemente o Portal julgou não ter nada de mais. Estou pensando aqui o que o Catito e esposa pensam disso tudo, sobretudo à luz das ponderações que costumam fazer em seus artigos! E mais, saindo-se, quiçá, com os itens 7 e 8 das Regras de Uso.
Os itens 4, 9 e 11 do mesmo Uso são, a meu juízo, não apenas contraditórios, mas inconsistentes: a revista quer manter a tesoura longe, mas não saberia usa-la quando necessária, se necessário fosse? Aparentemente no caso, não.
Kama Sutra com o colorido Evangélico? Bem que tentara. Mas nem se esforçando certos artigos conseguem transformar excrementos mentais em pudim de arroz!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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