Palavra do leitor
- 30 de dezembro de 2013
- Visualizações: 1965
- 1 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
Testemunho – Condição Indispensável Na Missão da Igreja.
Vivemos hoje em nosso contexto o sonho do ideal burguês, tendo como objetivo a realização social no diz respeito à busca da prosperidade. É natural que toda sociedade se mobilize em promover um melhor padrão de vida para seus cidadãos, desde que sejam observados os princípios éticos dos meios para a consecução deste fim. Entretanto, o que se vê é uma busca irracional que atropela os valores ocasionando uma disputa predatória e injusta deixando um saldo onde a maioria vive em extrema miséria e nunca serão contemplados pelo atual pragmatismo utilitário. A corrupção é a maior fonte desta lamentável realidade social.
No caso do Brasil, há quem diga que este modelo tem muito a ver com a nossa cultura, mas eu diria que não. Podemos até acreditar que seja uma cultura daqui, mas não in natura, e sim uma cultura forçada tendo como sua principal matéria prima elementos da cultura do consumo, cultura de massa, criando a cultura da corrupção generalizada e criadora das deformidades sociais sendo corolário em alguns aspectos bem vívidos diante de nós -: qualquer ajuntamento de pessoas = violência e morte; a convivência do avô = a estupros de incapazes; política = desmando e fingimento de representatividade; Estado= repressão; Direito = impunidade -. As questões éticas e morais são cada vez mais suplantadas pela força dessa inversão de valores em nome do triunfo em qualquer segmento da vida.
É razoável que se busque a realização para uma vida melhor, aliás, este é o sonho de Deus para o homem, entretanto é preciso verificar qual o custo disso, qual o grau de comprometimento ético, e aqui estamos considerando que todo o tratado ético para a elaboração de um estatuto moral de uma sociedade nasce nas Escrituras e neste sentido não há precedente para nenhum desvio de conduta. Considerando as práticas em nosso contexto atual, pressupõe-se que a igreja seja chamada a viver uma contracultura cristã. Neste sentido, a ostentação da igreja, as prioridades que ela tem acarinhado e os padrões que tem estabelecido são incoerentes com a ordenança bíblica e, por conseguinte, comprometem o testemunho cristão.
O discurso da igreja deve apresentar dois elementos componentes de sua natureza, a saber, sua santidade e missão - sua santidade fala de sua natureza propriamente dita, sua composição, sendo ao mesmo tempo mística e humana e aqui entendemos que ela poderia apresentar todas as respostas às questões mais intrínsecas ao homem - e sua missão que apresentaria o ideal de Jesus em seu projeto de salvação para todos os homens - e esses não podem existir à parte de um testemunho que venha reproduzir uma prática coerente com a proposta de Cristo para a vida.
Enfim, testemunho cristão não tem nada a ver com ostentação, com disputa de patrimônio; nada a ver com a riqueza do indivíduo, com teologias preparadas para o rico ou para o pobre; não tem nada a ver com o crescimento meteórico dos evangélicos. Esse tipo de apresentação não surte nenhum efeito eficaz na obra da evangelização. Um testemunho autenticamente cristão honrará sempre a Jesus e nunca ao homem; reproduzirá a vida e os ensinamentos de Jesus ao mundo perdido resultando num referencial de santidade vivenciado por Sua igreja e mesmo que não seja aceito por conta de um secularismo crescente, não poderá ser reprovado em virtude de existir pela força do testemunho.
No caso do Brasil, há quem diga que este modelo tem muito a ver com a nossa cultura, mas eu diria que não. Podemos até acreditar que seja uma cultura daqui, mas não in natura, e sim uma cultura forçada tendo como sua principal matéria prima elementos da cultura do consumo, cultura de massa, criando a cultura da corrupção generalizada e criadora das deformidades sociais sendo corolário em alguns aspectos bem vívidos diante de nós -: qualquer ajuntamento de pessoas = violência e morte; a convivência do avô = a estupros de incapazes; política = desmando e fingimento de representatividade; Estado= repressão; Direito = impunidade -. As questões éticas e morais são cada vez mais suplantadas pela força dessa inversão de valores em nome do triunfo em qualquer segmento da vida.
É razoável que se busque a realização para uma vida melhor, aliás, este é o sonho de Deus para o homem, entretanto é preciso verificar qual o custo disso, qual o grau de comprometimento ético, e aqui estamos considerando que todo o tratado ético para a elaboração de um estatuto moral de uma sociedade nasce nas Escrituras e neste sentido não há precedente para nenhum desvio de conduta. Considerando as práticas em nosso contexto atual, pressupõe-se que a igreja seja chamada a viver uma contracultura cristã. Neste sentido, a ostentação da igreja, as prioridades que ela tem acarinhado e os padrões que tem estabelecido são incoerentes com a ordenança bíblica e, por conseguinte, comprometem o testemunho cristão.
O discurso da igreja deve apresentar dois elementos componentes de sua natureza, a saber, sua santidade e missão - sua santidade fala de sua natureza propriamente dita, sua composição, sendo ao mesmo tempo mística e humana e aqui entendemos que ela poderia apresentar todas as respostas às questões mais intrínsecas ao homem - e sua missão que apresentaria o ideal de Jesus em seu projeto de salvação para todos os homens - e esses não podem existir à parte de um testemunho que venha reproduzir uma prática coerente com a proposta de Cristo para a vida.
Enfim, testemunho cristão não tem nada a ver com ostentação, com disputa de patrimônio; nada a ver com a riqueza do indivíduo, com teologias preparadas para o rico ou para o pobre; não tem nada a ver com o crescimento meteórico dos evangélicos. Esse tipo de apresentação não surte nenhum efeito eficaz na obra da evangelização. Um testemunho autenticamente cristão honrará sempre a Jesus e nunca ao homem; reproduzirá a vida e os ensinamentos de Jesus ao mundo perdido resultando num referencial de santidade vivenciado por Sua igreja e mesmo que não seja aceito por conta de um secularismo crescente, não poderá ser reprovado em virtude de existir pela força do testemunho.
Os artigos e comentários publicados na seção Palavra do Leitor são de única e exclusiva responsabilidade
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
- 30 de dezembro de 2013
- Visualizações: 1965
- 1 comentário(s)
- +A
- -A
- compartilhar
QUE BOM QUE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI.
Ultimato quer falar com você.
A cada dia, mais de dez mil usuários navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, além do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bíblicos, devocionais diárias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, além de artigos, notícias e serviços que são atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.
PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.
Opinião do leitor
Para comentar é necessário estar logado no site. Clique aqui para fazer o login ou o seu cadastro.
Escreva um artigo em resposta
Para escrever uma resposta é necessário estar cadastrado no site. Clique aqui para fazer o login ou seu cadastro.
Ainda não há artigos publicados na seção "Palavra do leitor" em resposta a este texto.
Revista Ultimato
- +lidos
- +comentados
- Por quê?
- O salário do pecado é a morte, em várias versões!
- Não andeis na roda dos escarnecedores: quais escarnecedores?
- É possível ser cristão e de "esquerda"?
- A democracia [geográfica] da dor!
- Os 24 anciãos e a batalha do Armagedom
- A religião verdadeira é única, e se tornou uma pessoa a ser seguida
- Mergulhados na cultura, mas batizados na santidade (parte 2)
- Não nos iludamos, animal é animal!
- Até aqui ele não me deixou