Palavra do leitor
- 15 de setembro de 2017
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"Testemunhas de Jeová" e discussões vazias.
Fazia tempo que os "Testemunhas de Jeová" não batiam no meu portão. Não tenho nada contra nenhuma religião e já os atendi e conversei com eles algumas vezes, mas é sempre a mesma conversa, os mesmos temas e a mesma discussão. Algumas vezes eu deixava o que estava fazendo para os atender. Cheguei a discutir alguns temas bíblicos nos quais eu creio piamente, mas sempre era a mesma resposta, ou a mesma falta de resposta. Conhecendo as doutrinas deles e discordando da maioria delas, não vejo nada produtivo ficar conversando e tentando explicar para eles, por exemplo: que Jesus é uma pessoa divina, é o próprio Deus que se encarnou (João 3.16), que o Espírito Santo é uma pessoa divina, que convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (João 16), que o inferno é real (Salmos 9.17), que o céu é real, conforme Jesus disse tantas vezes durante o seu ministério, que o cristão deve fazer o possível para salvar a vida do seu semelhante, inclusive doando o seu sangue (I João 3.16), que existem três pessoas divinas e distintas que operam em conjunto: Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28.19 e II Coríntios 13.13). Enfim, prefiro continuar escrevendo ou fazendo outras coisas, igualmente importantes, do que repetir tudo isto para alguém que interpreta de forma diferente a Bíblia, não acredita e não crê da forma como eu creio. Acho essa discussão totalmente improdutiva. Conheço irmãos que deixam o que estão fazendo e vão ao portão, não para conversar ou falar de Jesus, mas para ouvir e concordar com heresias que fluem desse papo sem direção e sem noção. Entendo que o irmão ou irmã que se propõe a conversar com esses religiosos deveria primeiramente convida-los a entrar e depois fazer uma oração pedindo a Deus para encaminhar e abençoar a conversação. Afinal, é o Espírito Santo que nos ensina e nos encaminha na verdade. Não é com discussão, tergiversação ou provocação que se pode chegar a algum lugar. Se cremos em Deus, na Sua Palavra, na sua orientação não será conversando no portão, ou ouvindo alguma explanação herética que vamos apender alguma coisa. Há alguns anos eu me propus a estudar, ler, pesquisar para conhecer melhor as religiões e a influência delas na vida das pessoas. É incrível como tantas pessoas se dedicam às religiões, que são organizações sem fins lucrativo, mas que lucram muito e algumas chegam a construir cidades para as suas reuniões e formação de seus discípulos. Temos a tradicional religião católica que tem um País, um Estado na Itália, o Vaticano. E outras tantas que se aglomeram e se espalham em seus nichos onde o poder é quase absoluto. Aqui no Brasil, até pela condescendência de nossas leis, isto já virou até motivo e piada em programas televisivos e agora nas redes sociais. O Youtube está aí com vídeos para todos os gostos. Diante desta realidade, o que um cristão pretende quando deixa o interior de sua casa e vai ao portão ouvir heresias, sem poder sequer fazer uma oração e muitas vezes sem poder falar nada? Eu creio na Palavra de Deus, no seu poder de transformação através da mensagem do Evangelho. Creio no poder da oração feita a Deus em nome de Jesus e sei que tudo é possível ao que crê. E sempre que alguém quiser falar comigo sobre esse assunto, propagar a sua religião seja na rua, na praça ou no portão vai me ouvir falar de Jesus e da salvação com a autoridade que Deus nos concede. Por estas e outras é que eu parei de sair ao portão para ouvir alguém falar de um paraíso, de um reino sem acreditar sequer na ressurreição de Jesus e na Trindade. Meu tempo é precioso, tenho muita coisa para fazer, escrever, produzir, ler, aprender, viver... Não tenho nada contra nenhuma religião, mas evito palavras vazias e temas que apenas geram discussão. Se religião e discussão religiosa resolvesse alguma coisa, Jesus não precisaria ter vindo a esse mundo e ter passado por tudo que aqui passou. Era só, por exemplo, ensinar o povo a guardar o sábado e estava tudo bem.
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