Palavra do leitor
- 15 de janeiro de 2010
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Terremoto pode ter sido um alerta...
O Brasil está de luto. Morre Zilda Arns, a médica do corpo e da alma das crianças do Brasil e do mundo.
Coincidentemente, esta semana estava lendo uma matéria no The Guardian sobre a preocupação do governo ingles com o negligenciamento que sofrem as crianças no país. Preocupado está com o fato de chegarem a óbito crianças cuja comprovação do abandono ter sido confirmada em visitas sociais de seus assistentes. Há uma acomodação. É um país rico, a rigor não haveria motivo para tal comportamento por parte das familias, mas há.
Fiquei pensando no Brasil. Um país rico com uma população pobre, sua maior injustiça. Nossas crianças, criaturinhas indefesas, que deveriam estar sendo protegidas tendo casa para morar recebendo amor, carinho, estudos, alimentos, acompanhamento médico e social, também estão abandonadas. Os índices de violência na infância tem aumentado. E violência não é só fisica, mas também psiquica. Ver bebês expostos ao sol do meio dia, explorados por adultos mal intencionados nos semáforos, não nos incomoda mais. Saber de homens que matam as suas mulheres na frente dos filhos também já se tornou notícia banal. Violência sexual, na maioria das vezes, dentro da própria família com a conivência dos pais ou de um deles ninguém denuncia.
Muitas destas coisas não acontecem só nas classes menos favorecidas, embora nestas a incidência seja maior. Criança passou a ser obstáculo a realização dos adultos, em todas as classes. Nas classes mais favorecidas delega-se tudo o que se refere a educação da criança, nas classes menos favorecidas, abandona-se a criança. Que futuro esperar de um mundo desse onde os pequeninos, comunidade do amanhã, não são prioridade? Investimento em nelas é custo. Olhar para elas, perda de tempo. Cuidar delas, transtorno.
Às vezes, é preciso um terremoto que mate uma mulher que olhava para as crianças amorosamente. Só assim nossa atenção se volta para as crianças e podemos nos perguntar: o que estamos fazendo por aqueles de quem Jesus disse: …dos tais é o reino dos céus?
Esse pode ter sido apenas um alerta…
Coincidentemente, esta semana estava lendo uma matéria no The Guardian sobre a preocupação do governo ingles com o negligenciamento que sofrem as crianças no país. Preocupado está com o fato de chegarem a óbito crianças cuja comprovação do abandono ter sido confirmada em visitas sociais de seus assistentes. Há uma acomodação. É um país rico, a rigor não haveria motivo para tal comportamento por parte das familias, mas há.
Fiquei pensando no Brasil. Um país rico com uma população pobre, sua maior injustiça. Nossas crianças, criaturinhas indefesas, que deveriam estar sendo protegidas tendo casa para morar recebendo amor, carinho, estudos, alimentos, acompanhamento médico e social, também estão abandonadas. Os índices de violência na infância tem aumentado. E violência não é só fisica, mas também psiquica. Ver bebês expostos ao sol do meio dia, explorados por adultos mal intencionados nos semáforos, não nos incomoda mais. Saber de homens que matam as suas mulheres na frente dos filhos também já se tornou notícia banal. Violência sexual, na maioria das vezes, dentro da própria família com a conivência dos pais ou de um deles ninguém denuncia.
Muitas destas coisas não acontecem só nas classes menos favorecidas, embora nestas a incidência seja maior. Criança passou a ser obstáculo a realização dos adultos, em todas as classes. Nas classes mais favorecidas delega-se tudo o que se refere a educação da criança, nas classes menos favorecidas, abandona-se a criança. Que futuro esperar de um mundo desse onde os pequeninos, comunidade do amanhã, não são prioridade? Investimento em nelas é custo. Olhar para elas, perda de tempo. Cuidar delas, transtorno.
Às vezes, é preciso um terremoto que mate uma mulher que olhava para as crianças amorosamente. Só assim nossa atenção se volta para as crianças e podemos nos perguntar: o que estamos fazendo por aqueles de quem Jesus disse: …dos tais é o reino dos céus?
Esse pode ter sido apenas um alerta…
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