Palavra do leitor
- 27 de agosto de 2009
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Teologia pós-moderna ou filosofia humanista?
Teologia Pós-Moderna ou Filosofia Humanista?
"Necessitamos repensar sobre Deus".
Esse é o tema central de um vídeo que está sendo veiculado pela internet e cujo palestrante é um certo vigário de uma igreja na Inglaterra chamado Tom Honey.
Mas podemos ter certeza que a voz de Tom Honey ganha coro por todo o mundo, inclusive aqui no Brasil.
A intenção clara destes "novos pensadores"( novos?) não é apenas repensar sobre Deus, mas também desconstruir o que se tem crido e abraçado sobre Deus até hoje e, para isso, buscam desconstruir a fé na Bíblia Sagrada como a Palavra revelada de Deus, minam a oração, desacreditam no agir e intervir de Deus por Sua Onipotência e Soberana vontade e intentam desacreditar o cristianismo.
Frases como: "O amor de Deus se revela na sua impotência voluntária"; "Deus não é pelos pobres, Deus é pobre"; "Deus se manifestou como um moribundo"; têm invadido não apenas a sociedade como os corredores das igrejas cristãs e seminários teológicos.
Tom Honey é uma das vozes representativas desse “novo (?) movimento”.
A história se repete. Basta regressar para os tempos da chamada “Alta Crítica” e/ou dos denominados “teólogos modernos” desde de o histórico “movimento iluminista”, onde a filosofia requeria para si o direito supremo de avalizar toda verdade.
Essa linha de pensamento trata Deus como um mero conceito que cada um traduz como bem entender e isso (ou essa) é a verdade de cada um.
Por isso Tom Honey assume que tem lutado muito e a muito tempo buscando entender a natureza de Deus e, depois de confessar que se sente muito incomodado com a idéia de um Deus todo-poderoso, esbanja propostas conceituais sobre Deus:
“Deus se revela na impotência”; “Talvez Deus não faça coisa alguma... Talvez Deus não seja um agente como nós somos agentes”; “E se Deus estiver nas coisas?”; “A alma amorosa do universo”; “Não será Deus apenas um outro nome para universo, sem existência independente alguma?”; “Até onde podemos atribuir uma personalidade a Deus?”.
Três coisas são claras na palestra de Tom Honey:
1) Em nenhum momento ele se utiliza da Bíblia Sagrada;
2) Em nenhum momento ele fala sobre Jesus Cristo;
3) Ele prega um “evangelho” cósmico ou o “Evangelho da Nova Era”.
O Deus que Tom Honey propõe que abracemos como objeto da nossa fé é um Deus sem personalidade, que está mais para o quê do que para quem; é um Deus que não tem existência independente, antes, pelo contrário, Tom Honey propõe que Deus seja essa interdependência de tudo e de todos; propõe que Deus esteja nas coisas, o que é um pensamento Panteísta; um Deus que não é agente da história e que não passa de “uma benevolência essencial no universo”, que, aliás, ele questiona se Deus e universo não são a mesma coisa.
Tom Honey deixa óbvio seu pensamento ao fazer uso em sua palestra de uma prática indiana como referência – o Namastê, cujo significado quer dizer: “o deus que está em mim saúda o deus que está em você”.
Amo os Indianos e espero que eles alcancem o conhecimento da verdade libertadora do Evangelho de Cristo e da Graça de Deus, mas, daí pegar uma prática religiosa de adoração e veneração a milhões de deuses como argumento para definir a verdade sobre Deus, é brincadeira (para não dizer outra coisa) né Tom.
Tom Honey, acorda!
Para mim fica claro que Tom Honey não conhece um Deus pessoal e relacional, mas sim, um deus conceitual.
Tom Honey, ao censurar a fé em um Deus que age de modo individual e particular na vida de pessoas diz que “Isso não é aceitável para cristãos inteligentes, e nós temos que reconhecer isso”, se auto-denominando, portanto, de “cristão inteligente” e, “cristão inteligente” não pode aceitar um Deus pessoal e que intervém e abençoa uma pessoa enquanto não impede uma catástrofe como a do Tsunami. E Tom é enfático ao acusar esse Deus no qual os cristãos não inteligentes crêem: “Deus é um Deus frio, insensível e indiferente”... E declara: “Deus pode até existir, mas não queremos saber dele”.
O pensamento de Tom Honey é agradável aos ouvidos daqueles que não têm compromisso e relação com o Deus pessoal e verdadeiro, o Deus que se revela na Bíblia e na Pessoa de Jesus Cristo, pois não fala de arrependimento, nem de pecado, nem de prestação de contas, nem de inferno ou morte eterna, da necessidade de santificação, nem do dever e missão de pregar o Evangelho para todas as nações, nem de conversão, nem de novo nascimento no espírito antes da morte física, onde todos são filhos de Deus independentemente se crêem ou não e do que, ou no que e/ou em quem crêem.
Para Tom Honey Deus é um Deus que não tem personalidade, que não intervém na história humana, que nada mais é que um outro nome dado para universo.
E para você?
Quanto a mim, creio no Deus da Bíblia e creio não por conceito, mas por experiência pessoal, pois Ele me visitou e me libertou e salvou de uma existência perdida e morta na qual eu vivia.
Eu não me relaciono com uma idéia sobre Deus, mas com o próprio Deus.
E isso só foi e é possível por causa da encarnação desse Deus Pessoal e Todo-Poderoso na Pessoa do Senhor Jesus Cristo, o qual afirma e ensina: “E a vida eterna é esta: que conheçam a Ti como ÚNICO DEUS verdadeiro e a JESUS CRISTO, a quem enviaste” – João 17.3 (leia também 1 João 5.19-20).
"Necessitamos repensar sobre Deus".
Esse é o tema central de um vídeo que está sendo veiculado pela internet e cujo palestrante é um certo vigário de uma igreja na Inglaterra chamado Tom Honey.
Mas podemos ter certeza que a voz de Tom Honey ganha coro por todo o mundo, inclusive aqui no Brasil.
A intenção clara destes "novos pensadores"( novos?) não é apenas repensar sobre Deus, mas também desconstruir o que se tem crido e abraçado sobre Deus até hoje e, para isso, buscam desconstruir a fé na Bíblia Sagrada como a Palavra revelada de Deus, minam a oração, desacreditam no agir e intervir de Deus por Sua Onipotência e Soberana vontade e intentam desacreditar o cristianismo.
Frases como: "O amor de Deus se revela na sua impotência voluntária"; "Deus não é pelos pobres, Deus é pobre"; "Deus se manifestou como um moribundo"; têm invadido não apenas a sociedade como os corredores das igrejas cristãs e seminários teológicos.
Tom Honey é uma das vozes representativas desse “novo (?) movimento”.
A história se repete. Basta regressar para os tempos da chamada “Alta Crítica” e/ou dos denominados “teólogos modernos” desde de o histórico “movimento iluminista”, onde a filosofia requeria para si o direito supremo de avalizar toda verdade.
Essa linha de pensamento trata Deus como um mero conceito que cada um traduz como bem entender e isso (ou essa) é a verdade de cada um.
Por isso Tom Honey assume que tem lutado muito e a muito tempo buscando entender a natureza de Deus e, depois de confessar que se sente muito incomodado com a idéia de um Deus todo-poderoso, esbanja propostas conceituais sobre Deus:
“Deus se revela na impotência”; “Talvez Deus não faça coisa alguma... Talvez Deus não seja um agente como nós somos agentes”; “E se Deus estiver nas coisas?”; “A alma amorosa do universo”; “Não será Deus apenas um outro nome para universo, sem existência independente alguma?”; “Até onde podemos atribuir uma personalidade a Deus?”.
Três coisas são claras na palestra de Tom Honey:
1) Em nenhum momento ele se utiliza da Bíblia Sagrada;
2) Em nenhum momento ele fala sobre Jesus Cristo;
3) Ele prega um “evangelho” cósmico ou o “Evangelho da Nova Era”.
O Deus que Tom Honey propõe que abracemos como objeto da nossa fé é um Deus sem personalidade, que está mais para o quê do que para quem; é um Deus que não tem existência independente, antes, pelo contrário, Tom Honey propõe que Deus seja essa interdependência de tudo e de todos; propõe que Deus esteja nas coisas, o que é um pensamento Panteísta; um Deus que não é agente da história e que não passa de “uma benevolência essencial no universo”, que, aliás, ele questiona se Deus e universo não são a mesma coisa.
Tom Honey deixa óbvio seu pensamento ao fazer uso em sua palestra de uma prática indiana como referência – o Namastê, cujo significado quer dizer: “o deus que está em mim saúda o deus que está em você”.
Amo os Indianos e espero que eles alcancem o conhecimento da verdade libertadora do Evangelho de Cristo e da Graça de Deus, mas, daí pegar uma prática religiosa de adoração e veneração a milhões de deuses como argumento para definir a verdade sobre Deus, é brincadeira (para não dizer outra coisa) né Tom.
Tom Honey, acorda!
Para mim fica claro que Tom Honey não conhece um Deus pessoal e relacional, mas sim, um deus conceitual.
Tom Honey, ao censurar a fé em um Deus que age de modo individual e particular na vida de pessoas diz que “Isso não é aceitável para cristãos inteligentes, e nós temos que reconhecer isso”, se auto-denominando, portanto, de “cristão inteligente” e, “cristão inteligente” não pode aceitar um Deus pessoal e que intervém e abençoa uma pessoa enquanto não impede uma catástrofe como a do Tsunami. E Tom é enfático ao acusar esse Deus no qual os cristãos não inteligentes crêem: “Deus é um Deus frio, insensível e indiferente”... E declara: “Deus pode até existir, mas não queremos saber dele”.
O pensamento de Tom Honey é agradável aos ouvidos daqueles que não têm compromisso e relação com o Deus pessoal e verdadeiro, o Deus que se revela na Bíblia e na Pessoa de Jesus Cristo, pois não fala de arrependimento, nem de pecado, nem de prestação de contas, nem de inferno ou morte eterna, da necessidade de santificação, nem do dever e missão de pregar o Evangelho para todas as nações, nem de conversão, nem de novo nascimento no espírito antes da morte física, onde todos são filhos de Deus independentemente se crêem ou não e do que, ou no que e/ou em quem crêem.
Para Tom Honey Deus é um Deus que não tem personalidade, que não intervém na história humana, que nada mais é que um outro nome dado para universo.
E para você?
Quanto a mim, creio no Deus da Bíblia e creio não por conceito, mas por experiência pessoal, pois Ele me visitou e me libertou e salvou de uma existência perdida e morta na qual eu vivia.
Eu não me relaciono com uma idéia sobre Deus, mas com o próprio Deus.
E isso só foi e é possível por causa da encarnação desse Deus Pessoal e Todo-Poderoso na Pessoa do Senhor Jesus Cristo, o qual afirma e ensina: “E a vida eterna é esta: que conheçam a Ti como ÚNICO DEUS verdadeiro e a JESUS CRISTO, a quem enviaste” – João 17.3 (leia também 1 João 5.19-20).
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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