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Palavra do leitor

Teologia da prosperidade - um veneno nos programas evangélicos

É interessante como a maioria dos pastores midiáticos são adeptos da teologia da prosperidade, algo comum entre os midiáticos americanos, talvez a explicação se deva ao desejo de quererem manter seus programas, os quais são cobrados grandes fortunas.

Em nome desta manutenção, a lógica maquiavélica de que "os fins justificam os meios" tem tomado o lugar do evangelho na mente deste lideres, que tem comprometido a mensagem e tornado os seus "ministérios" um fim em si mesmo.

Quanto a mensagem é comprometida, vale lembrar as palavras do Pe. Antonio Vieira em seu sermão da sexagésima: "Quando as palavras de Deus são separadas da Palavra de Deus, tornam-se palavras do diabo." Infelizmente o muito que se passa nos programas tidos como evangélicos hoje, não passam de "palavras do diabo".

Uma teologia que torna Deus em um ídolo,despersonificando-o e despindo-o de sua soberania e assim domesticando-o para torná-lo em um mecanismo para se obter aquilo que se deseja é maligna, mesmo que para isso faço uso da Bíblia. Lembremos da tentação de Jesus, quando o diabo faz uso da palavra de Deus (Sl 91) para tentá-lo.

A igreja como coluna e firmeza da verdade(1 Tm. 3.15) não pode tolerar aqueles que em nome de Cristo anunciam um evangelho que não é o evangelho de Cristo, pois são pregadores comprometidos com consigo mesmos, onde não há espaço para cruz, nem para o Deus revelado em Jesus Cristo; por isso devemos lidar com os obreiros corrompidos da mesma forma como a igreja de Éfeso lidou com os falsos apóstolos de sua época: "Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem ser apóstolos, e o não são, e tu os achaste mentirosos." (Ap 2:2)

Nosso chamado de anunciar Cristo ao mundo, também exige que protestemos contra toda mensagem e mensageiro que corrompe o evangelho de Cristo, assim como os reformadores fizeram na Idade Média. Não podemos permitir que em nome da unidade ou do amor, nos omitamos de nossa vocação kerigmatica.

Qualquer discurso de unidade que tolere um falso evangelho, não é sobre unidade, nem sobre amor, mas sobre conveniência e tolerância, algo que não encontramos nas Escrituras, pois não tolera o pecado, o falso e tudo aquilo que se opõe a Deus!

Minha oração é que o grande mal que muitos destes programas difusores da teologia da prosperidade causaram, causam e causarão possa ser sanado com o evangelho de Cristo, da mesma forma que quando a farinha foi posta na panela envenenada sarou-a (2 Rs 4:40-44). E que tais mensageiros sejam convencidos de seus erros, arrependam-se e prossigam proclamando Cristo ao mundo!

Naquele que tem a espada de dois gumes saindo de sua boca,
Zé Bruno
Arapiraca - AL
Textos publicados: 23 [ver]
Site: http://www.zebruno.wordpress.com

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