Palavra do leitor
- 09 de maio de 2011
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Tenho e não tenho pretensão!
Vez ou outra surgem alguns assaltos psicológicos do tipo: "por que você é diferente?", ou, "por que não usa a metodologia daquele pastor bem sucedido?", "olha, você tem de criar expectativas nas pessoas" (isso significa, na maioria das vezes, fazer o tipo "Embromation" e injetar algumas drágeas de neurolinguistica camuflada de evangelho nas pessoas).
Confesso que sou tentado constantemente a "meter o pé na jaca" e me tornar um best-seller: "O VENDEDOR DE ILUSÔES" (no meu caso, religiosa), mas como sou brasileiro e não desisto nunca, prefiro me tornar uma marchinha: "Daqui não saio, daqui ninguém me tira".
Para quem interessar, deixe-me lhe dizer algo:
Não tenho pretensão de cargos ministeriais, titulos “pastolátricos”, “bispolátricos” ou “apostolátricos” (que nada mais é do que “feudalismo eclesiástico”), nem mesmo de “expansão guerrilheira denominacional” (eu na trincheira de cá, você na trincheira de lá e: TODOS pelo EUVANGELHO), muito menos ainda de ser “pedreiro de Jesus”, aquele indivíduo que tem um “chamado” especial (sabe-se lá de onde) para construir prédios religiosos com a soberba pretensão de que isso seja “Igreja” ou “Obra de Deus”.
Não tenho pretensão de adesão em massa à religião evangélica (pois muito ajuntamento não é sinônimo de quebrantamento e adesão está, como diria Evandro Mesquita: a milhas e milhas distantes... de conversão), por isso mesmo é que me recuso a pregar o evangelho do “marketing”, onde o importante é satisfazer a vontade do cliente, transformando assim os prédios da religião em lojinha de conveniência ou lojinha de R$1,99: entre logo, escolha logo, pague logo e volte logo. Tudo prático, rápido e barato (no que se refere a “money”, talvez não seja tão barato assim, sacou o barato?).
Vamos ao ponto:
Tenho pretensão de ser e auxiliar pessoas para que se tornem discípulos maduros em Jesus Cristo, que tenham uma fé independente do “software do mercado religioso”, que configura a consciência dos fiéis depois de deletar toda simplicidade, honestidade e sensatez, transformando-os assim em “produto de pirataria denominacional evangélica”.
Tenho pretensão de pregar e viver o evangelho de forma simples, de maneira que não precise constantemente ficar neurótico para descobrir ou inventar uma “nova moda pirotécnica gospel” para atrair os crentes, ou seria “clientes”, com shows da fé (fé demais não cheira bem, concordaria Steve Martin), campanhas do morro Sinai, da água benta do rio Jordão, marchas e procissões para Jesus (será mesmo que é pra Jesus?!), enfim e a fim...
Desenvolvendo isso na prática...
Eu preciso aprender a lidar com as questões éticas da vida. Não adianta eu ter um bom desempenho, uma boa performance na ambiência religiosa, e fora dela ser um fracasso. É a velha contradição: Pouco Caráter X Muito Carisma.
Nossa experiência de vida não é um “vale tudo” em nome da fé ou da projeção pessoal. Os fins não justificam os meios, os meios não justificam os fins, os fins e os meios devem ser o resultado da reflexão: “Em que esse processo afeta de maneira positiva e honesta as partes envolvidas?”
Eu preciso aprender a lidar com meu mundo interior: “O que eu sou para mim mesmo?”. O que me atrai, o que me empolga, quais são meus referenciais e conteúdos, quais são minhas aspirações mais profundas e que tem o poder de me fazer negociar o inegociável? O que eu sou quando não sou o que pareço que sou?
Eu preciso aprender a lidar com as contingências da vida – O maior problema dos líderes hoje, é que eles não preparam as pessoas para as turbulências da vida. Só aplicam uma “Novalgina” americana do tipo “Barack Obama: Yes, we can!”, citando frases de efeito fora do contexto tais como: “Posso tudo naquele que fortalece!”, “Meus Deus é o dono do ouro e da prata!”, “Somos mais que vencedores”, e verdades como essas que foram plastificadas e contrabandeadas pelo narcotráfico sacerdotal.
Paulo estava dizendo que “Yes, we can!”: suportar as injustiças / as humilhações / as perdas / as incertezas / as necessidades, porque era Cristo quem o fortalecia, não que estava blindado contra elas.
Sei que ainda faltam outros conceitos que poderiam ser agregados, mas se você topa essa parada, mano, então:
Yes, we can! = Sim, nós podemos ser discípulos maduros de Jesus Cristo, esta é minha pretensão!
Confesso que sou tentado constantemente a "meter o pé na jaca" e me tornar um best-seller: "O VENDEDOR DE ILUSÔES" (no meu caso, religiosa), mas como sou brasileiro e não desisto nunca, prefiro me tornar uma marchinha: "Daqui não saio, daqui ninguém me tira".
Para quem interessar, deixe-me lhe dizer algo:
Não tenho pretensão de cargos ministeriais, titulos “pastolátricos”, “bispolátricos” ou “apostolátricos” (que nada mais é do que “feudalismo eclesiástico”), nem mesmo de “expansão guerrilheira denominacional” (eu na trincheira de cá, você na trincheira de lá e: TODOS pelo EUVANGELHO), muito menos ainda de ser “pedreiro de Jesus”, aquele indivíduo que tem um “chamado” especial (sabe-se lá de onde) para construir prédios religiosos com a soberba pretensão de que isso seja “Igreja” ou “Obra de Deus”.
Não tenho pretensão de adesão em massa à religião evangélica (pois muito ajuntamento não é sinônimo de quebrantamento e adesão está, como diria Evandro Mesquita: a milhas e milhas distantes... de conversão), por isso mesmo é que me recuso a pregar o evangelho do “marketing”, onde o importante é satisfazer a vontade do cliente, transformando assim os prédios da religião em lojinha de conveniência ou lojinha de R$1,99: entre logo, escolha logo, pague logo e volte logo. Tudo prático, rápido e barato (no que se refere a “money”, talvez não seja tão barato assim, sacou o barato?).
Vamos ao ponto:
Tenho pretensão de ser e auxiliar pessoas para que se tornem discípulos maduros em Jesus Cristo, que tenham uma fé independente do “software do mercado religioso”, que configura a consciência dos fiéis depois de deletar toda simplicidade, honestidade e sensatez, transformando-os assim em “produto de pirataria denominacional evangélica”.
Tenho pretensão de pregar e viver o evangelho de forma simples, de maneira que não precise constantemente ficar neurótico para descobrir ou inventar uma “nova moda pirotécnica gospel” para atrair os crentes, ou seria “clientes”, com shows da fé (fé demais não cheira bem, concordaria Steve Martin), campanhas do morro Sinai, da água benta do rio Jordão, marchas e procissões para Jesus (será mesmo que é pra Jesus?!), enfim e a fim...
Desenvolvendo isso na prática...
Eu preciso aprender a lidar com as questões éticas da vida. Não adianta eu ter um bom desempenho, uma boa performance na ambiência religiosa, e fora dela ser um fracasso. É a velha contradição: Pouco Caráter X Muito Carisma.
Nossa experiência de vida não é um “vale tudo” em nome da fé ou da projeção pessoal. Os fins não justificam os meios, os meios não justificam os fins, os fins e os meios devem ser o resultado da reflexão: “Em que esse processo afeta de maneira positiva e honesta as partes envolvidas?”
Eu preciso aprender a lidar com meu mundo interior: “O que eu sou para mim mesmo?”. O que me atrai, o que me empolga, quais são meus referenciais e conteúdos, quais são minhas aspirações mais profundas e que tem o poder de me fazer negociar o inegociável? O que eu sou quando não sou o que pareço que sou?
Eu preciso aprender a lidar com as contingências da vida – O maior problema dos líderes hoje, é que eles não preparam as pessoas para as turbulências da vida. Só aplicam uma “Novalgina” americana do tipo “Barack Obama: Yes, we can!”, citando frases de efeito fora do contexto tais como: “Posso tudo naquele que fortalece!”, “Meus Deus é o dono do ouro e da prata!”, “Somos mais que vencedores”, e verdades como essas que foram plastificadas e contrabandeadas pelo narcotráfico sacerdotal.
Paulo estava dizendo que “Yes, we can!”: suportar as injustiças / as humilhações / as perdas / as incertezas / as necessidades, porque era Cristo quem o fortalecia, não que estava blindado contra elas.
Sei que ainda faltam outros conceitos que poderiam ser agregados, mas se você topa essa parada, mano, então:
Yes, we can! = Sim, nós podemos ser discípulos maduros de Jesus Cristo, esta é minha pretensão!
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dos seus autores e não representam a opinião da Editora ULTIMATO.
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