Palavra do leitor
- 25 de outubro de 2023
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Tempos difíceis ou pessoas difíceis?
Texto Áureo: 2 Corintios 4.7-11
Somos um espaço. A realidade ao nosso redor, também. Anota-se, os encontros com indivíduos, instituições e governos são espaços, são a maneira como nos portamos diante das relações exteriores. Então, ao se debruçar nas trajetórias da revelação bíblica, percebe-se Abraão ao ser chamado para sair da sua parentela, dos espaços as quais mantinham a dignidade, tão somente, ali, e fora, por tal modo, deveria ser descartado. Decerto, Abraão segue as pegadas da fé não presa, não retida, não dependente de um espaço, porque mostra o tempo descrito, não segundo a ideia de Kronos, de ser devorado, de ser consumido, de ser apagado. Diametralmente oposto, há o Kairos ou o tempo de direção, de algo novo, de situações novas e isto rompe e irrompe com os espaços entrincheirados, com os espaços e seus arames fardados, com os espaços e os seus lábios destiladores de ódios, de uma filiação a forças demonicas e destruidoras do outro. Os derradeiros eventos retratam a apreensão de um conflito acentuado entre judeus e militantes fundamentalistas islâmicos, entre nações impelidas por conceberem quem não se concilia com suas ideias, crenças e valores e por pertencerem a outros espaços, as quais devem ser calados, ser removidos da realidade, devem ser cancelados. Ora, logo, por consequência, chego à conclusão de não serem ou são os tempos difíceis, mas sim o coração do ser humano e este mesmo um espaço repleto de distorções e de rachaduras internas. Sim e sim, são as pessoas tornadas difíceis, em função de não se encontrar com o tempo de direção, de algo novo, de situações novas. Sem sombra de dúvida, abrir-se para esse tempo, lança-nos na esperança voltada a nos levar adiante, ir adiante, não com passividade, nem com indiferença ou conformismo e muito menos com covardia e fuga. Destarte, essa esperança me faz prosseguir, embora não seja certeza, por haver a espera, daquilo que pode vir-a-ser. Vou adiante, precisamos estar atentos ao refrigério ou ao lenitivo ou ao alento para não ser sugado pelo desespero ou pela espera mórbida ou pela ilusão.
É bem verdade, as pessoas são difíceis e, por isso, provocam não tempos de direção e, opostamente, de desajustes, de desordens, de abusos, de arbitrariedades, de violências, de apropriações indevidas. Eis o resultado de pessoas sem serem orientadas e motivadas pelo tempo de direção, pela esperança não vaga ou vazia. Presumidamente, em Isaías 41.10 e em Salmos 121.3, observamos a verdade objetiva de o como podemos viver, de como a vida pode ser, pode ser em coragem para abraçar, em destemor para escutar, em esperança para estender, em compaixão para transcender as barreiras de não se importar com o outro, em gratidão para motivar. Anota-se, talvez seja o momento de não se esconder, permanecer em espaços de obscuridade, de remorso, de culpa, de remorso, enfim, sair desses espaços.
Somos um espaço. A realidade ao nosso redor, também. Anota-se, os encontros com indivíduos, instituições e governos são espaços, são a maneira como nos portamos diante das relações exteriores. Então, ao se debruçar nas trajetórias da revelação bíblica, percebe-se Abraão ao ser chamado para sair da sua parentela, dos espaços as quais mantinham a dignidade, tão somente, ali, e fora, por tal modo, deveria ser descartado. Decerto, Abraão segue as pegadas da fé não presa, não retida, não dependente de um espaço, porque mostra o tempo descrito, não segundo a ideia de Kronos, de ser devorado, de ser consumido, de ser apagado. Diametralmente oposto, há o Kairos ou o tempo de direção, de algo novo, de situações novas e isto rompe e irrompe com os espaços entrincheirados, com os espaços e seus arames fardados, com os espaços e os seus lábios destiladores de ódios, de uma filiação a forças demonicas e destruidoras do outro. Os derradeiros eventos retratam a apreensão de um conflito acentuado entre judeus e militantes fundamentalistas islâmicos, entre nações impelidas por conceberem quem não se concilia com suas ideias, crenças e valores e por pertencerem a outros espaços, as quais devem ser calados, ser removidos da realidade, devem ser cancelados. Ora, logo, por consequência, chego à conclusão de não serem ou são os tempos difíceis, mas sim o coração do ser humano e este mesmo um espaço repleto de distorções e de rachaduras internas. Sim e sim, são as pessoas tornadas difíceis, em função de não se encontrar com o tempo de direção, de algo novo, de situações novas. Sem sombra de dúvida, abrir-se para esse tempo, lança-nos na esperança voltada a nos levar adiante, ir adiante, não com passividade, nem com indiferença ou conformismo e muito menos com covardia e fuga. Destarte, essa esperança me faz prosseguir, embora não seja certeza, por haver a espera, daquilo que pode vir-a-ser. Vou adiante, precisamos estar atentos ao refrigério ou ao lenitivo ou ao alento para não ser sugado pelo desespero ou pela espera mórbida ou pela ilusão.
É bem verdade, as pessoas são difíceis e, por isso, provocam não tempos de direção e, opostamente, de desajustes, de desordens, de abusos, de arbitrariedades, de violências, de apropriações indevidas. Eis o resultado de pessoas sem serem orientadas e motivadas pelo tempo de direção, pela esperança não vaga ou vazia. Presumidamente, em Isaías 41.10 e em Salmos 121.3, observamos a verdade objetiva de o como podemos viver, de como a vida pode ser, pode ser em coragem para abraçar, em destemor para escutar, em esperança para estender, em compaixão para transcender as barreiras de não se importar com o outro, em gratidão para motivar. Anota-se, talvez seja o momento de não se esconder, permanecer em espaços de obscuridade, de remorso, de culpa, de remorso, enfim, sair desses espaços.
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