Palavra do leitor
- 18 de março de 2014
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Tempopatia
“... tempo de curar...” (Ec 3:3)
Desde menino ouço que o tempo é o melhor remédio. Muita gente não pensa assim e não são poucos os que andam correndo desesperados atrás dele como se fosse possível pegá-lo. São inúmeros os poemas, pensamentos e reflexões que falam do tempo tanto como remédio para as dores e lutas, como também um opressor que impõe peso e tribulação.
O fato é que as pessoas cada vez mais correm atrás do tempo na esperança de recuperar uma época perdida, um relacionamento acabado, uma saúde destruída ou qualquer coisa que tenha se perdido com ele.
Entre os gregos era comum o uso do tempo em três dimensões: Kairós o tempo certo ou a oportunidade; Kronos como um período de tempo; Aion como os tempos antigos ou o presente século. Seja como for, o tempo sempre aparece relacionado às coisas que foram, que são e que virão e neste sentido só podemos realizar e fazer alguma coisa no tempo de agora e das coisas que existentes no presente momento.
No capitulo 3:1-8 de Eclesiastes o texto-poema apresenta uma ideia primordial afirmando que há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Em seguida, o autor enumera mais de uma dezena de realizações com ações contrárias que enfrentamos no nosso cotidiano e que vivemos no tempo que vai do nosso nascimento até a nossa partida deste mundo.
Ainda mais, é preciso lançar uma escolha sobre qual realidade ou ação queremos nos assentar. Não podemos alcançar duas coisas ao mesmo tempo. Ou você planta ou colhe, ou costura ou rasga, ou sorri ou chora.
Mas eis aí o grande desafio da nossa existência, pois durante toda a nossa vida poderemos e devemos escolher e grande parte daquilo que vivermos será determinado pelas escolhas que fazemos.
O fato é que a sociedade dos nossos dias (2014) anda em larga medida, sopesada pela angustia do querer realizar muitas coisas ao mesmo tempo e a qualquer custo, mas o fato é que nem tudo que planejamos será realizado e nem tudo que esperamos acontecerá.
Na mesma intensidade em que o tempo passa por nós, precisamos aprender a esperar, aceitar, perdoar, amar, plantar, entre tantas coisas que poderão existir em nossas vidas.
Penso que o tempo é curativo, ou pelo menos deveria ser, pois ele nos ensina a cada dia que cada coisa acontece no seu tempo, cada coisa no seu momento. O tempo deve curar nossas ansiedades e expectativas demasiadas sobre as coisas.
O tempo para muitos é um vilão, para outros um professor, para outros um remédio. Creio que de uma forma ou de outra ele sempre será uma destas realidades em nós, mas o melhor mesmo é que ele sempre nos cure, nos medique, nos acalme, nos encha de esperança e fé.
Que em grande parte da nossa existência o tempo seja para nós um bálsamo, um lenitivo, um conforto e que na medida em que cresçamos na fé, sejamos curados através deste assombroso tratamento que se chama “Tempopatia”.
Desde menino ouço que o tempo é o melhor remédio. Muita gente não pensa assim e não são poucos os que andam correndo desesperados atrás dele como se fosse possível pegá-lo. São inúmeros os poemas, pensamentos e reflexões que falam do tempo tanto como remédio para as dores e lutas, como também um opressor que impõe peso e tribulação.
O fato é que as pessoas cada vez mais correm atrás do tempo na esperança de recuperar uma época perdida, um relacionamento acabado, uma saúde destruída ou qualquer coisa que tenha se perdido com ele.
Entre os gregos era comum o uso do tempo em três dimensões: Kairós o tempo certo ou a oportunidade; Kronos como um período de tempo; Aion como os tempos antigos ou o presente século. Seja como for, o tempo sempre aparece relacionado às coisas que foram, que são e que virão e neste sentido só podemos realizar e fazer alguma coisa no tempo de agora e das coisas que existentes no presente momento.
No capitulo 3:1-8 de Eclesiastes o texto-poema apresenta uma ideia primordial afirmando que há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Em seguida, o autor enumera mais de uma dezena de realizações com ações contrárias que enfrentamos no nosso cotidiano e que vivemos no tempo que vai do nosso nascimento até a nossa partida deste mundo.
Ainda mais, é preciso lançar uma escolha sobre qual realidade ou ação queremos nos assentar. Não podemos alcançar duas coisas ao mesmo tempo. Ou você planta ou colhe, ou costura ou rasga, ou sorri ou chora.
Mas eis aí o grande desafio da nossa existência, pois durante toda a nossa vida poderemos e devemos escolher e grande parte daquilo que vivermos será determinado pelas escolhas que fazemos.
O fato é que a sociedade dos nossos dias (2014) anda em larga medida, sopesada pela angustia do querer realizar muitas coisas ao mesmo tempo e a qualquer custo, mas o fato é que nem tudo que planejamos será realizado e nem tudo que esperamos acontecerá.
Na mesma intensidade em que o tempo passa por nós, precisamos aprender a esperar, aceitar, perdoar, amar, plantar, entre tantas coisas que poderão existir em nossas vidas.
Penso que o tempo é curativo, ou pelo menos deveria ser, pois ele nos ensina a cada dia que cada coisa acontece no seu tempo, cada coisa no seu momento. O tempo deve curar nossas ansiedades e expectativas demasiadas sobre as coisas.
O tempo para muitos é um vilão, para outros um professor, para outros um remédio. Creio que de uma forma ou de outra ele sempre será uma destas realidades em nós, mas o melhor mesmo é que ele sempre nos cure, nos medique, nos acalme, nos encha de esperança e fé.
Que em grande parte da nossa existência o tempo seja para nós um bálsamo, um lenitivo, um conforto e que na medida em que cresçamos na fé, sejamos curados através deste assombroso tratamento que se chama “Tempopatia”.
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